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Sínodo. Uma palavra de teólogo. Peter Hünermann escreve ao papa

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22 Dezembro 2022

O duro confronto que viu como protagonistas os 62 bispos alemães em Roma em sua visita ad limina no final de novembro pôs em evidência algumas questões teológicas. No site da Conferência Episcopal Alemã, além de uma página em italiano (e inglês e espanhol) sobre o Caminho Sinodal em geral, encontram-se também os textos das intervenções do lado alemão em Roma. Deve-se assinalar que em 24 de novembro apareceu no Vatican News um resumo em alemão das apresentações dos cardeais Ouellet (Dicastério para os Bispos) e Ladaria (Dicastério para a Doutrina da Fé) proferidas no encontro a portas fechadas entre os bispos (não tiveram acesso os leigos que colaboram de forma permanente com a Conferência Episcopal) e alguns chefes de dicastérios da cúria.

Em suma, os nós (Igrejas locais - conferências episcopais - Igreja universal - cúria romana) ficaram evidentes.

A reportagem é de Maria Elisabetta Gandolfi, publicada por Il Regno, 21-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Não há cisma, mas pecado estrutural

Por isso é útil propor algumas passagens da Carta Aberta que o teólogo de 93 anos Peter Hünermann publicou na edição de novembro da revista Herder Korrespondenz.

"Permita-me hoje exercer meu papel de teólogo em 'diálogo constante com o mundo'", segundo o texto da Comissão Teológica Internacional: perspectivas, princípios e critérios de 2012 (Regno-doc. 9.2012, 280): é a abertura da carta, pontuada pela tríade “ver-julgar-agir”.

Hünermann parte da Declaração da Santa Sé, divulgada pela Sala de Imprensa em 22 de julho passado, sobre o Caminho Sinodal na Alemanha, que fala de um "esclarecimento necessário" quanto à salvaguarda da "liberdade do povo de Deus" e ao "exercício do ministério episcopal". Ambos – afirma o teólogo – “são fatos centrais da eclesiologia e pertencem à fé da Igreja”. E, no entanto, precisamente sobre esses temas centrais, teme-se um “cisma” se o Caminho Sinodal Alemão continuar o seu percurso. "Como se chegou a esse juízo?" - ele se pergunta.

Na Constituição Apostólica Episcopalis communio (15.9.2018), o Papa Francisco planeja aprofundar e desenvolver o Sínodo dos Bispos anunciado durante o Concílio Vaticano II. Ele "expressa a dimensão supradiocesana do munus episcopal, [que] é exercida de forma solene na venerável instituição do Concílio Ecumênico e manifesta-se também na ação conjunta dos bispos espalhados por toda a terra, uma ação que seja proclamada ou livremente acolhida pelo romano pontífice”. Cabe então ao Papa, "conforme as necessidades do povo de Deus, identificar e promover as formas pelas quais o colégio episcopal possa exercer sua autoridade sobre a Igreja universal" (n. 2; Regno-doc. 17, 2018,529). Nos nn. 5 e 6 o Papa fala “longamente – afirma Hünermann – do processo de consulta ao povo de Deus, de escuta do sensus fidelium, porque o pontífice e os bispos são mestres e discípulos”. Então – pergunta-se o teólogo - onde está o problema com o Caminho Sinodal Alemão?

“Segundo a minha avaliação teológica da situação, a Conferência Episcopal Alemã teria cometido uma falta grave se, após a publicação do estudo sobre MHG” de 2018, “não tivesse imediatamente admitido os abusos, convidado ao arrependimento e anunciado uma séria renovação (…) Assim, em tempos bastante breves, com grande maioria em março de 2019, o Caminho Sinodal foi concebido e implementado em solo alemão”, apenas um mês após a cúpula do Vaticano sobre as violências (cf. Reino-att. 6.2019.131), que, segundo o teólogo, “infelizmente não produziu nenhum resultado concreto”.

O Caminho Sinodal Alemão propõe-se a ser um “lugar de discussão para um debate estruturado dentro da Igreja Católica na Alemanha”. E não é apenas um “lugar de debate”, mas muito mais: um “processo eclesial”. Um processo público “de arrependimento e reconciliação entre a Conferência Episcopal e o povo de Deus na Alemanha” que se sentiu traído e abandonado.

Portanto, há “uma conferência episcopal, condenada por um inquérito público por abuso de poder, que admite a sua culpa e afirma a sua disponibilidade ao arrependimento. Ela é culpada diante de Deus, é culpada diante do povo de Deus, quem pode absolvê-la?”.

“Trata-se de um pecado estrutural dentro do qual se cometeu uma numerosa série de pecados pessoais (…) Os pecados estruturais dizem respeito às instituições. Eles ocorrem quando as instituições desviam da sua função”.

Admissão pública de culpa

“Algo semelhante aconteceu na Igreja Católica, na Alemanha e no mundo. Na década de 1990, os contornos desse pecado estrutural ficaram evidentes em casos como o do arcebispo Hermann Groër, de Viena, na prática implementada pelo arcebispo de Boston, card. Bernard Law”, distinguindo naturalmente entre “bispos que são eles próprios perpetradores de abusos e bispos que encobriram os abusos de várias formas”.

Não se pode pensar que isso se aplique apenas à Alemanha. “Este é um problema de toda a Igreja, em todos os continentes. Por toda parte houve e há autores de abusos entre o clero, entre 5 e 10% (…) em toda parte acompanhados por encobrimentos pelos bispos. Uma prática que chegou até os vértices da cúria romana”.

E aqui o idoso teólogo tira algumas pedrinhas dos sapatos, citando o caso do cardeal Schönborn que, tendo criticado publicamente a expressão "tagarelice" utilizada em 2010 por Angelo Sodano, então decano do colégio cardinalício, para se referir aos delitos do cardeal. Groër, foi obrigado por Bento XVI a fazer um pedido público de desculpas, porque só o papa pode repreender publicamente um cardeal.

Uma ação dupla é, portanto, necessária, escreve Hünermann. Por um lado, os culpados "devem ser tratados como tais". Mas, por outro lado, décadas de encobrimento com o objetivo de “preservar a 'reputação' da Igreja em vez de ajudar as vítimas” exigem uma ação diferente.

“Requer-se uma admissão pública de culpa pela Igreja Católica Romana, representada por suas autoridades: em relação a Deus, de Jesus Cristo, do Senhor da Igreja, do povo de Deus; em relação às vítimas de abusos, das autoridades civis, pelo descumprimento da lei civil. E uma confissão pública de culpa por um pecado estrutural e institucional contra Deus, Jesus Cristo e o povo de Deus” deve ser acompanhada por uma renovação “enraizada no arrependimento, que tem sua expressão concreta no planejamento e nas medidas de uma práxis diferente”.

Portanto, é por esta razão que "a Igreja na Alemanha iniciou o caminho sinodal". E não há dúvida de que reflete a situação alemã, algo “inevitável no caso de pecados estruturais. Se um processo semelhante fosse iniciado na Itália, isso se veria bem rapidamente”.

Crise, Sínodo, soluções

Mas, eis o ponto: à luz da Episcopalis communio e da Carta ao povo de Deus na Alemanha surge uma "pergunta teológica": é possível realizar "um passo em direção ao reconhecimento e a concretização da sinodalidade sem reconhecer a crise dos abusos e enfrentar a sua solução? A Secretaria de Estado parece querer que a Igreja alemã faça exatamente isso."

Para o teólogo, porém, isso “não é possível”. Porque "levaria a uma contradição interna: se o processo sinodal (...) diz respeito à análise e ao aprofundamento da natureza da Igreja, não é possível ignorar o estado atual como ponto de partida: a distância do próprio ser através do caso do abuso, que devemos confessar diante de Deus e do povo de Deus, e a conversão constituem o ponto de partida do caminho rumo à sinodalidade".

Talvez outras conferências episcopais não estejam prontas, mesmo que "o reconhecimento das vítimas" das violências e abusos e algumas formas de ressarcimento tenham ocorrido em vários países, mas não em todos, também devido ao diferente status jurídico das conferências episcopais nacionais.

“A teologia tem a tarefa de apresentar a ratio fidei. Tem uma função de serviço em relação à liderança da Igreja e do povo de Deus, só pode ser eficaz por meio de sua palavra. Nesse sentido, é pobre e impotente. Mas a sua responsabilidade e a sua força residem ao mesmo tempo neste serviço”.

A longa carta conclui com uma "sugestão concreta" sobre o Documento para a etapa continental, que não era conhecida no momento da redação do texto. Hünermann afirma que constitui mais uma oportunidade para “frisar o problema dos abusos como ponto de partida concreto” para a almejada realização da sinodalidade. “O que à primeira vista pode parecer a alguns bispos uma complicação para alcançar uma real sinodalidade, na verdade se revelará um ganho para uma solução sólida e duradoura (...) O futuro da Igreja depende disso”.

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