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Ucrânia, o partido da guerra em Moscou e Kiev que preocupa o Vaticano

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24 Outubro 2022

Quanto mais se aproxima o dia 5 de novembro, mais se espalha um nervosismo agressivo nos ambientes que são “only-war-oriented”, ou seja, só pregam a guerra extrema.

O comentário é de Marco Politi, publicado em Il Fatto Quotidiano, 21-10-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A manifestação, que atraiu o apoio de várias centenas de grandes e pequenas associações, finalmente dá forma à “linha Francisco”, uma linha que visa a enfrentar com racionalidade a catástrofe da guerra e a evitar decisivamente o pesadelo de um incidente nuclear.

Os extremistas da escalada, há meses, cobrem de epítetos depreciativos quem apresenta uma análise diferenciada: pró-putinianos, idiotas úteis, “partido da rendição”. No entanto – também após o forte impacto que as sanções à Rússia causam na situação econômica na Itália e na Europa – está crescendo na opinião pública o pedido por um cessar-fogo, acompanhado da vontade de saber quais são os objetivos precisos do conflito.

Não há dúvida de que a manifestação foi alcançada, em última análise, graças à tenaz insistência com que o Papa Bergoglio e o mundo católico levantaram vários problemas: as raízes do conflito, o fato de terem se tornado imediatamente um choque de porte geopolítico entre a Otan e a Rússia, a insensatez de um conflito extremo, a importância de uma reorganização dos equilíbrios em nível mundial. São questões que a estratégia da guerra psicológica, definida pelos Estados Unidos e pela Otan, não quer que sejam minimamente tocadas.

No entanto, a análise factual da situação internacional é precisamente a tecla na qual não deixam de bater os expoentes vaticanos e do mundo católico. Quando Andrea Tornielli, do Dicastério para a Comunicação do Vaticano, sublinha a predominância de um “pensamento único” no qual “todos parecem ter colocado seus capacetes”, em um clima em que se respira a inconsciência de acreditar que é quase inevitável escorregar para o abismo nuclear, ele descreve com precisão o panorama político predominante.

Não esqueçamos que, na Itália, o correspondente da Rai na Rússia, Marc Innaro, foi removido da sede de Moscou e transferido para a sede do Cairo pelo simples fato de ter mostrado em um programa de entrevistas o mapa da expansão da Otan no Leste Europeu.

Os bispos italianos, disse o presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), cardeal Matteo Zuppi, farão de tudo para que o apelo do papa por um cessar-fogo “não caia no vazio e seja buscado por iniciativas seriamente exploratórias” para chegar a um acordo de paz. O cerne, sublinhou, está em remover as causas do conflito, que “não estão apenas de um lado!”. Putin deve se retirar, mas, “se as raízes não forem resolvidas, outros conflitos serão gerados”.

Para dar um exemplo concreto, alguns enviados dos grandes jornais mencionam com prudência que os habitantes russófonos (na prática, russos) do Donbass não se sentem representados pelo governo de Kiev. É um fato que é inútil esconder.

O jornal Avvenire, dos bispos italianos, está na vanguarda desse esforço de análise, que, mais do que “pacifista”, deveria ser chamado de racionalista. Um dos recentes editoriais do Avvenire pede o fim do partido da guerra. Porque – escreve Fulvio Scaglione, ex-vice-diretor da revista Famiglia Cristiana, com uma sólida experiência como enviado em campo e como correspondente – o partido da guerra extrema domina a cena, a leste e a oeste. Naturalmente, ele existe na Rússia, nos ambientes que empurram Putin para uma guerra total. Mas também existe em Kiev, onde Zelensky e os seus “não quiseram ouvir outras opiniões, confiando no apoio incondicional dos Estados Unidos e no impulso da Polônia, do Reino Unido e dos países bálticos, os países que, mais do que os outros na Europa, querem aproveitar a oportunidade para cortar as unhas do urso russo”.

É claro, reitera o jornal dos bispos, “sabemos quem é o agressor e quem é o agredido. Mas repetir isso sem fazer nada já é um mantra autoconsolatório”. Parar o inútil massacre é urgente.

A posição papal e do catolicismo que o segue é articulada. Parte do fato de que a guerra, pela qual Putin é absolutamente responsável, não era inevitável. Nos ambientes da Santa Sé e da CEI, deplora-se especialmente que Itália, Alemanha e França não consigam assumir uma posição para abrir um caminho de negociação, também diante das dúvidas sobre a continuação da guerra que surgem nos Estados Unidos e as crescentes dificuldades em que Putin está imerso.

No discurso público, nenhuma força política, defensora do nebuloso programa de “escalada até à vitória”, tem a coragem de atacar Francisco de frente. No máximo, elas se isentam, dizendo: “O que mais um pontífice pode dizer?”. Alguns comentaristas sussurram venenosamente que as posições de Bergoglio são “abstrações muito nobres”.

Mas os fatos continuam sendo fatos. Não por acaso, o Avvenire destaca que houve uma queda no papel da Itália (em palavras mais simples, uma défaillance de Mario Draghi), porque a política externa italiana no passado sempre havia sido capaz de “integrar, em uma chave europeia e mediterrânea, a política estadunidense”. E é um vazio grave.

Não escapa ao Vaticano o fato de que o presidente estadunidense, Joe Biden, está lidando com a situação de maneira prudente e racional: nos suprimentos militares para Zelensky, ele manteve a diferença entre armas defensivas e armas ofensivas de amplo alcance, dissuadiu Kiev repetidamente de levar os ataques para territórios da Federação Russa, fez com que fosse vazada a informação de que, no caso de uso de armas nucleares táticas por Putin, a resposta estadunidense seria devastadora, mas não nuclear.

Como diz Andrea Riccardi, líder da Comunidade de Santo Egídio, há espaço, portanto, para trabalhar em uma “perspectiva de um cessar-fogo e de uma sistematização da situação”. É claro, acrescenta o historiador católico, existem dificuldades substanciais: a “dureza russa, o decreto ucraniano contra quem negocia”.

Mas, neste ponto, levanta-se uma interrogação política para a Europa que, em termos econômicos, começa a pagar um preço muito alto devido ao conflito: se os Estados Unidos, a Otan e a União Europeia são cobeligerantes (mesmo que “não combatentes”) essenciais para a Ucrânia no conflito com a Rússia – tão essenciais que, sem a ajuda deles, as forças ucranianas sucumbiriam – com que direito Kiev decide sozinha que não vai mudar enquanto Putin permanecer no poder?

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