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Ecumenismo em Karlsruhe. Artigo de Fulvio Ferrario

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03 Outubro 2022

 

"É claro que um discurso verdadeiramente fraterno, ou seja, crítico à Igreja russa não teria mudado o mundo: teria apenas despertado em alguns e algumas a suspeita que as Igrejas cristãs são capazes, pelo menos em algumas ocasiões, de proferir palavras incômodas até sobre si mesmas. Não será inútil refletir, em oração, sobre essa nossa dificuldade", escreve Fulvio Ferrario, teólogo italiano e decano da Faculdade de Teologia Valdense, em Roma, em artigo publicado por Confronti, outubro de 2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

A Assembleia Geral do Conselho Ecumênico de Igrejas optou por não se pronunciar sobre um ponto que muitos e muitas consideram relevante: ou seja, que a maior de suas igrejas-membro apoiou e abençoou uma agressão militar.

 

Naturalmente que nos é explicado que a guerra é algo ruim e faz as pessoas sofrerem; talvez alguém diga que o mero uso da palavra "guerra" já é corajoso ou mesmo "profético".

 

Para uma assembleia cristã, porém, o ponto dizia respeito à forma de expressar a fraternidade (não é necessária a linguagem inclusiva, porque as hierarquias ortodoxas, como as católicas, são exclusivamente masculinas) com aqueles que usaram o "Nome de Deus" para sustentar uma ação assassina.

 

Explicaram isso muito bem os teólogos e as teólogas das Igrejas Ortodoxas que se manifestaram contra a ideologia do "mundo russo".

 

Como a solidariedade em Cristo se manifesta em um caso desse tipo? Talvez a composição e a natureza de uma assembleia como a de Karlsruhe não fossem adequadas para tal passo: já tematizar essa impossibilidade poderia ser, para o ecúmeno cristão, um passo significativo.

 

Localização de Karlsruhe, no estado de Baden-Württemberg, Alemanha (Foto: NordNordWest | Wikimedia Commons)

 

Na abertura do encontro, o presidente da República Federal, Hans-Walter Steinmeier, evangélico, havia tentado colocar o problema em termos pertinentes do ponto de vista eclesial: tratava-se, em sua opinião, de "dizer a verdade" a uma Igreja que errou. Segundo alguns, ele falou como político. Na realidade, ele se expressou essencialmente como cristão alemão, vindo de uma história trágica, mas que conheceu um novo começo.

 

No site da Igreja Ortodoxa Russa se pode ler um comentário desdenhoso sobre o discurso do presidente: como esperado. Menos óbvio é o fato de que aquele texto possa afirmar, aparentemente com alguma razão, que a Assembleia, como um todo, rejeitou o convite de Steinmeier.

 

A contribuição daqueles que os clérigos de todas as esferas chamam de "leigos" e "leigas" é sempre invocada retoricamente: quando chega, porém, nos sínodos católicos como nas assembleias ecumênicas, só pode ser decorativa.

 

Um respeitado participante italiano da reunião apontou, com tristeza, precisamente essa dificuldade de proferir juntas palavras de verdade (não apenas, diz ele, sobre a situação na Ucrânia).

 

É uma questão - vamos repetir - de uma dificuldade perfeitamente compreensível; se, porém, nos resignamos a considerá-la inevitável, corremos o risco de condenar à irrelevância a linguagem e as declarações das Igrejas.

 

E, efetivamente, ao se olhar para a imprensa italiana, não se pode dizer que o eco da assembleia alemã tenha sido particularmente perceptível. Sempre e apenas culpa da fixação italiana no Vaticano? Outros afirmaram que a insistência crítica no apoio ideológico da Igreja russa à política belicista do novo czar representa uma espécie de obsessão eurocêntrica: o mundo está cheio de guerras, por que tanta paixão por apenas uma entre elas? Poder-se-ia observar que o inventor da expressão "Guerra Mundial em pedaços", o pontífice romano, não teve escrúpulos em dirigir-se diretamente a Kirill chamando-o de "coroinha" de Putin: não há nenhuma incompatibilidade entre os dois aspectos e instrumentalizar um para justificar o silêncio conivente sobre o outro é uma operação bastante questionável.

 

Dito isto, a declaração final de Karlsruhe sobre a tragédia ucraniana não é indefensável. Aliás, é feita justamente com o propósito de reunir unanimidade, assim como a infinidade de apelos religiosos de várias naturezas (desde encíclicas a sermões) em favor da fraternidade humana, contra o aquecimento global e pela justiça de gênero, estes últimos muitas vezes assinados por Igrejas que praticam a discriminação contra as mulheres, por exemplo em relação aos ministérios, em linha de princípio, considerando-os diretamente ordenados por Deus.

 

É claro que um discurso verdadeiramente fraterno, ou seja, crítico à Igreja russa não teria mudado o mundo: teria apenas despertado em alguns e algumas a suspeita que as Igrejas cristãs são capazes, pelo menos em algumas ocasiões, de proferir palavras incômodas até sobre si mesmas. Não será inútil refletir, em oração, sobre essa nossa dificuldade.

 

 

Leia mais

 

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