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Sviatoslav Shevchuk, arcebispo-mor da Igreja Greco-Católica Ucraniana: “Mais de 3 milhões de crianças ainda vivem em áreas de conflito armado. A guerra é uma loucura”

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15 Setembro 2022

 

"Uma loucura". É assim que Sua Beatitude Sviatoslav Shevchuk, arcebispo-mor da Igreja Greco-Católica Ucraniana, define a agressão armada russa em seu país, usando um termo usado várias vezes pelo Papa Francisco e para "explicitá-lo" - falando em um encontro promovido online ontem à noite pela Fiac - apresentou alguns números oficiais das dramáticas "consequências" que esta guerra está provocando: mais de 3 milhões de crianças ainda estão nas áreas de conflito armado, quase 2 milhões correm o risco de viver à beira da fome”.

 

A reportagem é de M. Chiara Biagioni, publicada por SIR, 14-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

"Segundo as estatísticas oficiais, temos mais de 3 milhões de crianças na Ucrânia que ainda permanecem nas áreas de conflito armado hoje e não conseguimos evacuar. Quase 2 milhões de crianças correm o risco de viver à beira da fome. E tudo isso acontece em um país, no coração da Europa, considerado o celeiro deste continente, que hoje se tornou uma terra onde milhões de pessoas correm o risco de morrer de fome. A loucura humana produz guerra e fome”. S.B. Sviatoslav Shevchuk, Arcebispo-Mor de Kiev, falou também das crianças, primeiras vítimas do ataque armado russo em solo ucraniano, em conexão ontem à noite com o Fórum Internacional da Ação Católica (Fiac) que na véspera da Festa da Exaltação da Santa Cruz e simultaneamente à viagem do Papa Francisco ao Cazaquistão, propôs, em sintonia com as Igrejas de toda a Europa, um encontro de reflexão e oração pelo fim do conflito na Ucrânia.

 

Uma centena de pessoas participaram do encontro em mais de 20 países, conectados da África, Ásia, América e Ásia. Líbano, Síria, Iraque, Mianmar, Sri Lanka, Bangladesh, Taiwan, Palestina e muitas partes do continente africano e americano. “São muitos os nossos irmãos e irmãs que são vítimas da violência e da guerra”, lembrou o secretariado da Fiac, Rafael Corso. “A fragilidade das organizações internacionais e das Nações Unidas enfraquece a eficácia das ações concretas a serem tomadas para mitigar o que os tiranos fazem. Precisamos, portanto, aperfeiçoar e reforçar as nossas instituições para ajudar a família humana a crescer na fraternidade universal.

 

Estamos em um mundo fechado e violento, mas queremos propor um caminho de esperança e de paz duradoura e real para poder dar vida a um mundo aberto, de paz para toda a humanidade”. O chefe da Igreja Greco-Católica Ucraniana se apresentou como um "humilde porta-voz de um povo sofredor". “Eu nunca teria pensado - diz ele - ver com meus próprios olhos a capital da minha pátria em chamas e mísseis disparados pelos russos contra a população civil. Nunca teria imaginado ver pessoas torturadas e fuziladas em valas comuns, cidades e aldeias inteiras destruídas, arrasadas. Uma terra que na história foi chamada de celeiro da Europa tornou-se uma terra que vive uma catástrofe humanitária”.

 

Os "números" da guerra. O arcebispo apresentou então alguns "números" para descrever o que está acontecendo hoje em seu país. De acordo com as estatísticas do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, de 24 de fevereiro a 7 de setembro deste ano, mais de 12 milhões de pessoas cruzaram a fronteira ucraniana tornando-se "refugiados". Mais de 9,8 milhões de civis entraram nos países da União Europeia. Mais de 4 milhões de ucranianos solicitaram proteção temporária na UE e mais de 7 milhões de cidadãos ucranianos foram registrados (sempre nos países da UE) como refugiados. De acordo com o ministério ucraniano de políticas sociais, existem hoje 4,5 milhões de pessoas deslocadas internamente no país. Juntando esses números, quase 18 milhões de pessoas foram forçadas a deixar suas casas, "pessoas cuja história anterior foi cancelada pela guerra".

 

Ainda de acordo com dados oficiais, mais de 130 mil edifícios foram destruídos na Ucrânia e, portanto, 3,5 milhões de pessoas estão agora sem um lugar para voltar porque suas casas não existem mais. 4,5 milhões de pessoas perderam o acesso livre a fontes de água porque os russos destruíram metodicamente as infraestruturas vitais nas cidades. Em muitas áreas onde os combates estão em andamento, a água está contaminada. Oficialmente, fala-se de mais de 5.500 civis mortos e cerca de 9.000 feridos. Mas esse número não corresponde à realidade”, alerta o arcebispo. Só na cidade de Mariupol, mais de 200.000 civis foram mortos e agora jazem em valas comuns ou não tiveram um enterro adequado. “Por trás desses números – comenta Shevchuk – vejo mulheres, crianças, pessoas idosas”.

 

A ameaça nuclear. Todos os dias mísseis, foguetes, bombas e tiros de artilharia. "A Rússia continua a destruir a nossa terra, mas a maior ameaça agora que preocupa o mundo inteiro são as usinas nucleares que temos na Ucrânia." Sua Beatitude também diz que está muito preocupado, em particular com a situação da usina nuclear de Zaporizhzhia, que "caiu sob ocupação russa e representa uma grande ameaça que pode explodir a qualquer momento". Daí a denúncia: “O exército russo converteu esta usina nuclear em um depósito de armas e câmara de torturas. Muitas vezes se falou da necessidade urgente de desmilitarização dessa usina, mas nada aconteceu. Aliás, a Rússia declarou que está pronta para atingir também as outras usinas nucleares na Ucrânia. Mas se isso acontecer, a Ucrânia, uma terra conhecida pelo desastre de Chernobyl, será palco de uma catástrofe muito mais séria. Se mísseis russos destruírem essas usinas, a Ucrânia corre o risco de se tornar um deserto. Isso demonstra até onde a loucura humana pode chegar hoje”.

 

"Devemos saber olhar para o rosto do homem e da mulher sofredores de nosso tempo", diz Shevchuk, "e não ter medo de tocar as feridas, as dores, as lágrimas do povo ucraniano, sabendo que hoje no mundo há muitos países em que as pessoas sofrem com a guerra. É difícil, se não impossível, com as palavras humanas expressar toda a dor e sofrimento. Hoje ressoa o grito de Jesus crucificado, meu Pai, por que me abandonaste?”. “Mas o povo ucraniano resiste, luta e reza” porque “a nossa fé é a fonte da nossa esperança. Se alguém olhar para a Ucrânia com olhos humanos, vai chorar. Mas se levantar os olhos e contemplar a Cruz, se alegra. Porque será da Cruz que virá a nós a fonte da vida. Esta Cruz que é levantada hoje, na Ucrânia, é para nós como a raiz da árvore da vida”.

 

Leia mais

 

  • “Aqueles que pensam dominar as regras da guerra se iludem, só Deus pode nos salvar”, constata Sviatoslav Shevchuk, arcebispo de Kiev
  • Bispo ucraniano teme desastre em usina nuclear, e diz para as pessoas se prepararem para um “duro inverno”
  • Vídeo-mensagem de Sua Beatitude Sviatoslav Shevchuk, Chefe e Padre da Igreja Greco-Católica Ucraniana no 20º dia da guerra na Ucrânia
  • “Violência sexual como arma na guerra. Por que tanta crueldade?”, pergunta o arcebispo greco-católico de Kiev
  • “Nós cristãos temos uma tarefa especial: transformar o sentimento natural de raiva em coragem”. Entrevista com Sviatoslav Shevchuk, metropolita da Igreja Greco-Católica Ucraniana e Arcebispo de Kiev
  • Via Sacra no Coliseu. Dom Shevchuk: “Russos e ucranianos carregando a cruz? Uma ideia inoportuna e ambígua”
  • A viagem do Papa ao Cazaquistão à sombra da guerra na Ucrânia e da crise entre o Ocidente e a China
  • Igreja Russa: o custo da guerra
  • Francisco: a terceira guerra mundial deve ser parada imediatamente e de toda maneira
  • Mundo abalado por uma guerra com riscos nucleares, alerta o Papa Francisco
  • Ocidente brinca com o perigo nuclear. Artigo de Jeffrey Sachs

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