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12 Setembro 2022

 

Um tapa político em Kirill de Moscou, o difícil equilíbrio da Assembleia das Igrejas (CEI) e a objetiva sintonia com a atitude do Papa Francisco: estes parecem ser os principais elementos da situação atual das Igrejas cristãs diante da agressão russa na Ucrânia.

 

O comentário é de Lorenzo Prezzi, publicado por Settimana News, 11-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

O tapa foi o do Presidente da República Federal da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, na inauguração da décima primeira Assembleia do Conselho Ecumênico das Igrejas em Karlsruhe (Alemanha, 31 de agosto a 8 de setembro de 2022).

 

A assembleia, composta por 400 delegados e quase 4.000 presentes de 120 países, representando 352 Igrejas e 580.000 milhões de fiéis, renovou um encontro ecumênico cuja última etapa havia sido em Busan na Coreia do Sul em 2013.

 

Kirill, o belicista

 

O patriarca Kirill de Moscou, confirmou seu papel de "coroinha de Putin" durante os sete meses da guerra, como o Papa Francisco o definiu. Cito algumas de suas últimas tomadas de posição que não se afastam das primeiras e parecem imunes à avalanche de críticas que provocaram contra a sua Igreja.

 

Em 13 de agosto ele repetiu o paralelo entre a participação na guerra e o martírio: "A memória dos novos mártires (do século XX) nos ajudará a ser fiéis não tanto em condições de perseguição, mas em meio àquelas tentações que a moderna civilização ímpia descarrega contra nós. Ou seja, ter força para resistir contra aquilo em que tropeça um número enorme de pessoas. Refiro-me aos fundamentos morais da vida” pelos quais a nossa pátria está combatendo.

 

O dia 28 de agosto exalta a coragem dos militares para enfrentar a morte: “A ausência do medo da morte torna a pessoa invencível. É por isso que a fé ortodoxa muitas vezes ajuda aqueles que estão no campo de batalha, que precisam ir ao ataque pelo dever de defender sua pátria. Se uma pessoa nesse momento é guiada por seus profundos sentimentos religiosos e por sua fé, então ela vai corajosamente ao ataque”.

 

O primeiro de setembro volta ao confronto metafísico entre o bem e o mal: “Há uma luta entre o bem e o mal cósmicos... Hoje nosso país tem uma missão especial. Estamos entre os poucos que chamam o mal de mal e o bem de bem... O que nos é imposto é a terrível ideia de que o bem e o mal não existem, mas apenas uma pluriformidade de comportamentos, em que cada um tem o direito de escolher o modelo que mais lhe agrada”.

 

Nesse embate apocalíptico está a centralidade da cidade de Moscou, de sua autoridade religiosa e política. Recordando o início do cristianismo em Kiev e a posterior migração para Moscou, num discurso de 6 de setembro afirma: “Era uma única Igreja cujo centro se deslocava junto com a transferência da capital, de modo que o patriarca estivesse sempre perto ao príncipe e o centro espiritual estivesse no mesmo lugar que o centro político”.

 

A denúncia de Steinmeier

 

Enquanto Vladimir Putin enfatiza a nova e grande guerra antinazista, Kirill usa o apelo à fé e aos valores morais. Surdo às censuras que despencam sobre ele. Grã-Bretanha, Canadá, Lituânia e Ucrânia o consideram persona non grata.

 

Somente por causa da chantagem de Viktor Orban, presidente da Hungria, a União Europeia não seguiu o mesmo caminho. Não responde às vozes corajosas internas que pedem para tornar pública sua riqueza pessoal, muito menos àqueles que, por baixo dos panos, esperam um juízo diferente sobre a guerra.

 

As palavras pungentes do presidente alemão, Steinmeier, de fé evangélica, ressoam da assembleia do CMI com força de trovão: "Os líderes da Igreja Ortodoxa Russa estão atualmente levando seus fiéis e sua Igreja por um caminho perigoso e essencialmente blasfemo que vai contra tudo o que acreditam. Estão justificando uma guerra de agressão contra a Ucrânia, contra seus próprios e os nossos irmãos e irmãs na fé. Devemos falar aqui, nesta assembleia, contra uma propaganda que atenta contra a liberdade e os direitos dos cidadãos de outro país, contra um nacionalismo que alimenta arbitrariamente os sonhos da hegemonia imperial de uma ditadura em nome da vontade de Deus”.

 

“Aqui, hoje, não podemos ficar calados. Temos que chamar as coisas pelo nome. Temos que denunciar. Como comunidade cristã, devemos expressar nosso empenho com a dignidade, a liberdade e a segurança do povo ucraniano”. Ele lembra a coragem dos mais de 300 padres russos que ousaram discordar, a responsabilidade das religiões pela paz e a corresponsabilidade da liderança eclesial russa com os crimes cometidos na Ucrânia.

 

CEI lugar de diálogo

 

A intervenção obrigou as próprias Igrejas protestantes alemãs a moderar sua recepção para evitar a expulsão ou abandono da delegação russa à assembleia.

 

Toda a liderança do CEI se empenhou em defender a instituição como um espaço de diálogo e discussão, precioso justamente em momentos de máxima tensão internacional. Isso não impediu a assembleia de aprovar uma moção severa contra a agressão bélica da Rússia. O documento lembra as mais de 13.000 vítimas, os 14 milhões de deslocados, o grave perigo de uma explosão atômica em Zaporizhzhia e qualifica a guerra como "ilegal e injustificável".

 

É "incompatível com a natureza e a vontade de Deus para a humanidade e contra nossos princípios cristãos e ecumênicos fundamentais. Consequentemente, rejeitamos qualquer abuso de linguagem e autoridade religiosa para justificar a agressão armada e o ódio”.

 

Confirma-se o papel do Concílio Ecumênico das Igrejas como “plataforma e espaço seguro de encontro e diálogo”. “A tarefa de recuperação pós-guerra será árdua e longa, com enormes custos humanos, financeiros e ecológicos. As igrejas são chamadas a desempenhar um papel fundamental na cura das memórias, na reconciliação e no cuidado diaconal. Reconhecemos que na guerra não há ‘vencedores’ e que ninguém deve recorrer à guerra”.

 

Os Estados são convidados a trabalhar pela paz e pela resolução não violenta dos conflitos, em vez de investir em armas e divisões. O texto proposto na reunião não sofreu alterações particulares. Apenas uma a favor de Moscou, quando se fala de "delegação multinacional" da Rússia e outra contra ela: em vez de "guerra" se coloca "invasão russa da Ucrânia".

 

O verdadeiro evento que muitos esperavam era o encontro direto entre as duas delegações, a russa e a ucraniana. Teria sido um sinal de grande significado, semelhante à carta que, no final do Concílio Vaticano II, o episcopado polonês escreveu àquele alemão em 1965 para iniciar a reconciliação das memórias. Mas isso não aconteceu.

 

Mesmo que sua presença simultânea na assembleia não seja desprovida de significado positivo. A votação do documento viu a delegação russa optar pela abstenção e não pela recusa. Como evidência de um esforço, em particular do chefe da delegação, o metropolita Antonij, presidente do departamento de relações exteriores eclesiásticas do patriarcado, que apreciou a prudência do texto, a defesa da participação da delegação pelos líderes do CEI e a referência às ações humanitárias da Igreja Russa para com as populações envolvidas no conflito. Mas a politização do texto violaria sua imparcialidade.

 

Ecumenismo do sofrimento

 

A assembleia que tratou de muitos outros temas (migração, papel da mulher, ecologia, diferentes situações mundiais - Oriente Médio, África, Coreia, Nagorno-Karabakh etc. - perseguições anticristãs, injustiças sociais, xenofobia, racismo, direitos humanos, pandemia, etc.) não escondeu as profundas divisões entre as Igrejas, em particular as ortodoxas.

 

O bispo ucraniano, Yevstratiy, em entrevista ao Orthodoxtimes sublinhou a intervenção indevida e vigorosa de Moscou nas Igrejas de Alexandria, Grécia e Chipre e na Geórgia. O pró-russismo prejudicial está ativo na Romênia, Antioquia, Bulgária e Sérvia.

 

A Igreja russa e especialmente seus líderes parecem condenados ao isolamento e a fortes críticas. Levará anos e escolhas corajosas para recuperar a confiança. Não por acaso o arcebispo anglicano Welby falou em Karlsruhe de um "ecumenismo do sofrimento", de um tempo em que as milhares de mortes pela fé em perseguições anticristãs ativas em centenas de estados do mundo, nas quais as filiações confessionais e as distinções teológicas não têm nenhum peso, e deveriam nos induzir a “beber do espírito do amor de Cristo” relativizando as diferenças. "Não podemos mais nos dar ao luxo da separação."

 

A maneira como o CEI tratou a questão da guerra na Ucrânia, mantendo todas as portas possíveis abertas, tentando não demonizar ninguém, combinando verdade e compreensão, não confundindo os líderes políticos com o povo e os responsáveis eclesiais com as comunidades dos fiéis se aproxima da abordagem do Papa Francisco e de seu desejo de não ser o "capelão do Ocidente", sem calar as responsabilidades do agressor.

 

Leia mais

 

  • Declaração da 11ª Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas pede cessar-fogo global e compromisso renovado com a paz
  • Comentários do metropolita Antonio de Volokolamsk sobre a adoção pelo CMI do documento “A guerra na Ucrânia, paz e justiça na região europeia”
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  • Reconciliação e unidade só se alcançam com paz e justiça, diz líder do CMI
  • Ucrânia, bispo auxiliar Kiev: “Sirenes soam dia e noite. Aguardamos o Papa assim que for possível”
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  • A Universidade de Fribourg suspende as atividades docentes do metropolita Hilarion, chefe de relações exteriores da Igreja Ortodoxa Russa
  • Metropolita Hilarion: o cisma defendido pelo Patriarcado de Constantinopla fere todo o povo ucraniano
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