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30 Agosto 2022

 

"A história dos católicos italianos foi muito importante e rica em resultados, ainda hoje eles reúnem em suas fileiras muitas energias, vontades, capacidades, para que tudo seja definitivamente entregue a um passado sem futuro", escreve Ernesto Galli Della Loggia, historiador, jornalista italiano e professor do Instituto Italiano de Ciências Humanas de Florença (SUM), em artigo publicado por Corriere della Sera, 29-08-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Na Itália existe um mundo católico que pensa, que escreve, que produz obras de todo tipo: mas no discurso público é um mundo praticamente ausente. Na comunicação é apenas o Papa, de fato, que de alguma forma ainda consegue se fazer ouvir, os bispos e a CEI quase nada, enquanto politicamente os católicos como um todo depois da catástrofe de 1992-94 não contam mais nada. Também acho que para nosso país esse silêncio não é um fato positivo, de modo que Andrea Riccardi (Corriere della Sera, 18 de agosto) fez bem em expressar seus votos para que o mundo católico recupere uma sua forte voz pública e - se entende, embora ele evite falar sobre isso explicitamente - até política.

 

Em sua manifestação, porém, ele não encontra lugar para uma pergunta crucial: qual a razão desse eclipse católico? Por que na Itália - mas não só! - essa derrocada na irrelevância pública?

 

Pela brevidade necessária aqui, me limito a uma única resposta: porque agora a identidade católica parece ser algo tão fluido que se tornou desprovida de conotações precisas, indefinível e, portanto, incapaz de atuar como um verdadeiro protagonista do debate. Para existir, de fato, é preciso consistir. Mas hoje o termo católico pode consistir em muitas coisas bastante diferentes entre si: em um adepto de Santo Egídio candidato do Partido Democrata como em um apaixonado pela lição de Dom Giussani militante no centro-direita, em um admirador do "justo meio" de Montini ou em um bergogliano todo ecologia e periferia.

 

Mesmo do ponto de vista teológico-religioso, há católicos dispostos a sair às ruas para impedir que uma mulher aborte e outros, ao contrário, convencidos de que afinal o aborto é uma questão que deve ser deixada à consciência de cada um; aqueles para quem toda guerra é uma abominação e aqueles para quem, pelo contrário, também pode haver guerras justas.

 

A verdade é que, sob o choque destruidor da secularização, o catolicismo fracassou na empreitada - para ser honesto, talvez impossível - de encontrar uma resposta à altura do desafio.

 

Diante da combinação mortal de tecnociência e individualismo, passou de uma oposição resignada a outra, de um arranjo comprometido a outro, de uma ilusão benévola a outra. Mas, dessa forma, a identidade católica, longe de ser preservada, se despedaçou em uma constelação de identidades. Em primeiro lugar, porque o princípio de autoridade anteriormente representado pelo magistério papal foi arrasado. O que importa hoje, mas apenas na medida em que se está (ou se finge estar) de acordo com ele.

 

O catolicismo tornou-se assim um fato eminentemente individual, que cada fiel – ou grupo de fiéis, os chamados “movimentos” – “constrói” e administra individualmente como quer. Para mantê-lo unido de alguma forma, parece haver apenas uma coisa: para além da participação cada vez menor à missa, a função sacerdotal, a figura do sacerdote a cujo papel ainda é reconhecido por todos os fiéis o carisma de único mediador do sagrado.

 

Mas, fora isso, realmente reina a maior desordem sob o céu. Na virada do século, como o próprio Riccardi lembra, o cardeal Ruini, então presidente da CEI, se iludiu de que pelo menos em torno de alguns "valores não negociáveis" ainda fosse possível fazer valer (e defender) na arena pública alguma identidade comum a todos os católicos. Mas sem sucesso. Ficou provado então que mesmo o antigo princípio in necessariis unitas (manter-se unidos nas questões fundamentais) não funcionava mais. Ninguém parecia mais acreditar, pelo menos na aparência, que existissem valores realmente não negociáveis. Desde então, os pronunciamentos da Conferência Episcopal Italiana se limitaram não por acaso a algumas páginas dedicadas ao auspício do óbvio, tentando assim manter de pé a ficção de uma única identidade católica. Que a Igreja é a primeira a saber que é uma ficção, de modo que precisamente para tentar mantê-la de pé, nada mais pode fazer se não - como está fazendo nestes dias na Itália - recomendar a si mesma, mais uma vez, o mais absoluto silêncio no debate eleitoral em curso.

 

Até poucos anos atrás, porém, a esse silêncio da Igreja correspondia ainda assim a voz dos católicos. Que por muito tempo foi uma voz muito forte em grande parte a favor da centro-esquerda (como voz: quanto aos votos, provavelmente a situação era diferente). Após o fim da Democracia Cristã, de fato, expoentes antigos e novos importantes do mundo católico, muitas vezes da própria DC se aliaram, sim, ao Partido Democrata, mas sempre em substância como puros vassalos de apoio.

 

Talvez com a esperança de dar uma alma cristã a uma esquerda renovada, e que do naufrágio da Primeira República pudessem salvar-se a cultura política comunista e seu partido, que na Primeira República, por outro lado, tinha compartilhado praticamente tudo; até em 1989 também com os subornos. Em suma, cometendo o erro de acreditar ingenuamente no mito da "diversidade" que o PCI havia construído de si mesmo; e, portanto, de pensar que uma vez eliminado o obstáculo representado pela DC, a chegada ao poder do ex-PCI e de seus homens teria representado o início de sabe-se lá que renovação do país.

 

O evidente fracasso desse projeto deixou os católicos italianos como estão hoje: de fato politicamente mudos, incapazes de uma iniciativa autônoma. Para a conseguir, eles deveriam convencer-se a aceitar duas condições. Em primeiro lugar, a de mover-se no campo da política fora de qualquer inspiração/tutela/patrocínio por parte da Santa Sé ou da Igreja italiana (ambas evidentemente desinteressadas, impossibilitadas ou envolvidas em outros assuntos); em segundo lugar, aceitar explicitamente não aspirar a representar nem algum movimento nem o todo - o mítico "mundo católico" que implica a obrigação de estar na posição de um agora inexistente "centro" - mas de necessariamente ser apenas uma parte, de direita ou de esquerda, e talvez decidir fazê-lo juntando-se também àqueles que vêm de religiões ou culturas políticas diferentes, mas não incompatíveis.

 

A história dos católicos italianos foi muito importante e rica em resultados, ainda hoje eles reúnem em suas fileiras muitas energias, vontades, capacidades, para que tudo seja definitivamente entregue a um passado sem futuro.

 

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