Depois de reforma, sindicatos perdem 1,55 milhão de filiados

Centrais sindicais. | Foto: CUT/Divulgação

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19 Dezembro 2019

Pesquisa do IBGE mostra que taxa de sindicalização recua para 12,5% do universo de trabalhadores ocupados, a menor da história.

A reportagem é de Daniela Amorim, publicada por O Estado de S. Paulo, 19-12-2019

No ano seguinte à aprovação da reforma trabalhista e do fim da contribuição sindical obrigatória, 1,552 milhão de trabalhadores deixaram de ser sindicalizados em todo o País. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua): Características adicionais do mercado de trabalho, apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O ano de 2018 é o primeiro ano da série sem a obrigação da contribuição sindical obrigatória. Pode ser sim esse fator contribuindo, até porque chama atenção a queda na sindicalização na ocupação com carteira assinada”, afirmou Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Entre os trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, a taxa de sindicalização recuou de 19,1% em 2017 para 16,0% em 2018. Isso é o equivalente a 1,093 milhão de pessoas a menos filiadas a sindicatos.

“A gente tem é uma redução de sindicatos. Eles estão é se fundindo para tentar sobreviver, mas não necessariamente reduzindo filiados”, ponderou Adriana.

Se considerado todo o universo de trabalhadores ocupados em todo o Brasil, apenas 11,518 milhões deles eram associados a sindicato em 2018. O resultado representa uma redução de 11,9% no contingente de sindicalizados em relação a 2017. A taxa de sindicalização alcançou 12,5% dos 92,333 milhões de ocupados em 2018. Foi o menor patamar da série histórica iniciada em 2012.

Segundo Adriana Beringuy, a expansão no número de trabalhadores atuando na informalidade provavelmente também contribuiu para a acentuada queda da sindicalização.

A íntegra da reportagem pode ser lida aqui.

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