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Ucrânia, ferida no coração da Rússia. Artigo de Lucio Caracciolo

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16 Agosto 2024

"Há apenas um indicador: o rosto de Putin. Autorretrato de um líder que tem dificuldade para conter sua raiva diante da incompetência de seus aparatos, surpreendidos de guarda baixa pela jogada do cavalo planejado por Zelensky", escreve Lucio Caracciolo, jornalista e analista geopolítico italiano, diretor da revista Limes, em artigo publicado por La Repubblica, 14-08-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Para entender o efeito da incursão ucraniana na Rússia, há apenas um único indicador: o rosto de Putin durante as reuniões do gabinete de guerra. Autorretrato de um líder que tem dificuldade para conter - pelo menos em público - sua raiva pela incompetência de seus aparatos, surpreendidos de guarda baixa pela jogada do cavalo planejada por Zelensky e seus conselheiros/controladores estadunidenses e britânicos.

Não é exatamente uma cara de pôquer, desmentindo os estereótipos que, como espião, querem que seja um “peixe frio”.

Pouco, mas seguro: no devido tempo - Putin detesta reagir no calor do momento, pois teme ser arrastado pelos acontecimentos - muitas das cabeças sentadas ao redor de sua mesa rolarão.

A alternativa, hoje altamente improvável, é que seja a dele. Assim como a de Zelensky talvez rolaria se a manobra tivesse se transformado em derrota, com o sacrifício das melhores entre as tropas ainda disponíveis para não entrar em colapso no Donbass.

Mesmo que os ucranianos forem empurrados de volta para o outro lado da fronteira dentro de algumas semanas, a violação da pátria é uma ferida que permanecerá profunda no coração dos russos. Uma olhada no Telegram e em outros canais com os quais as opiniões são divulgadas na Rússia mede a perplexidade da população. Os trechos de reuniões de emergência no Kremlin transmitidos pela TV, mesmo que editados, provam que o regime sente a pressão a ponto de demonstrar seu nervosismo, como quando Putin interrompe o governador de Kursk porque conta o número das localidades ocupadas (28 na manhã de ontem) e outros detalhes militares. Alguns gostariam de pressionar o presidente a desencadear a guerra de uma vez por todas. Administrar uma nova mobilização, ainda que parcial, mesmo assim seria uma operação de alto risco.

A abertura da frente de Kursk confirma uma tendência típica de muitos conflitos: quando os contendores sentem que o fechamento das contas está se aproximando, atiram pesado. Em todos os sentidos. A propaganda atinge seu ápice. Tudo é preto ou branco. Os exércitos tentam se infiltrar o máximo possível. O objetivo: aumentar o capital disponível na mesa de negociações.

Quase todos dão como certo que, após as eleições nos EUA, haverá negociações de fato, talvez superestimando o empenho e as capacidades de Trump ou Harris. O fato é que esse é o horizonte imediato sobre o qual Putin e Zelensky estão pensando. E é sobre isso que é preciso se orientar.

Isso é especialmente verdadeiro para nós, italianos e para os outros europeus, até agora (auto)excluídos de qualquer papel político, reduzidos a fornecedores de armas sobre as quais não temos controle.

É hora de estabelecer o que podemos querer e fazer valer isso, não tanto para acelerar a suspensão da guerra - aqui podemos bem pouco - quanto para nos prepararmos para o depois. Quando os desastres estruturais - humanos, geopolíticos e econômicos - até agora escondidos pela propaganda opostas vierem à tona. Por exemplo, como gerir o pós-guerra na Ucrânia livre dos russos, para evitar que se torne um buraco negro atravessado por bandos criminosos. Um enorme apêndice dos Bálcãs, agravando a instabilidade e a carga inflamável do espaço que divide a Itália da Federação Russa.

No pós-guerra, a Ucrânia terá de recuperar o mínimo de subjetividade necessária para defender seus próprios interesses.

Hoje, depende totalmente dos interesses alheios. Da disposição estadunidense e europeia de lhe fornecer armas e dinheiro. De um Estado em via de falência, se não falido, precisa voltar àquele grau de soberania sem o qual ficará sempre exposta às intenções daqueles que querem usá-la para seus próprios fins. A Ucrânia foi íntegra e relativamente independente de 1991 a 2014. Não o é mais.

A meta para os próximos dez anos é realmente recuperar aquela situação, mesmo ao custo de perder parte do território canônico ao qual nunca renunciará em termos legais. Isso é algo de que a liderança ucraniana está ciente há muito tempo e que negocia com interlocutores amigos e/ou relevantes, mas evita expor em público.

O compromisso territorial é viável. Além das áreas russas hoje penetradas pela incursão ucraniana, a atual linha do front deixa à Rússia com espaços habitados quase inteiramente por russos, pró-russos ou oportunistas. Para a Ucrânia, uma geografia humana menos desigual do que antes.

O ponto crítico é o status da Ucrânia, reduzida em talvez um quinto de seu território e metade dos habitantes que tinha em 1991 (de 51 milhões para 25). Kiev exige uma garantia de segurança de Washington e dos aliados. A experiência dos últimos anos, com estadunidenses, britânicos e outros nórdicos empurrando a palavras os ingênuos líderes ucranianos para a OTAN, enquanto na realidade antecipavam a impossibilidade de admiti-la ao descobrir a informalidade das instituições e a precariedade da democracia local, não é um bom presságio.

O que resta a Kiev é o início dos procedimentos de adesão à União Europeia, obtidos por meio de uma derrogação das regras de engajamento opostas por Bruxelas aos possíveis aspirantes dos Bálcãs, com os sérvios em primeiro lugar.

Uma perspectiva necessária para a canalização de recursos sem os quais é impossível conceber a reabilitação de um país meio destruído não apenas materialmente - especialmente nas infraestruturas de energia - mas, acima de tudo, em seu componente humano. Com 25 ou até 30 milhões de ucranianos, não é possível reconstruir a pátria batizada pelos 51.

Advertência final, como sócios fundadores da família comunitária: melhor não confiar demais nas promessas europeias. É difícil não vislumbrar um núcleo de cinismo. Os custos da admissão de Kiev são insustentáveis para a UE na atual configuração geopolítica e financeira. A cota de solidariedade com as vítimas do Urso está e estará em declínio fisiológico. O tempo contra a Ucrânia, a Ucrânia contra o tempo.

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