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Atacando o Papa Francisco, um cardeal anônimo busca restringir a influência de seu papado. Artigo de Thomas Reese

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19 Março 2024

"O Demos II é uma fraude que lamenta uma Igreja do passado e sua própria perda de poder nela", escreve Thomas Reese, ex-editor-chefe da revista America e autor de O Vaticano por dentro (Edusc, 1998). O artigo foi publicado em National Catholic Reporter, 14-03-2024.

Eis o artigo.

Autocrático, vingativo, descuidado, intolerante e ambíguo são apenas alguns dos insultos direcionados ao Papa Francisco por Demos II, um cardeal anônimo que publicou uma carta no fim de fevereiro delineando uma estratégia para garantir que a influência de Francisco termine com seu papado.

Ele – ou eles; há rumores de que foram múltiplos os autores – se denomina Demos II em referência a outro Demos anônimo, posteriormente identificado como Cardeal George Pell, arcebispo que dois anos atrás publicou um documento em que criticava o pontificado de Francisco. Pell não poderia ser Demos II, pois ele faleceu ano passado. O documento de Pell era intitulado "O Vaticano hoje"; o novo documento é "O Vaticano amanhã".

Ataques públicos como esses por cardeais que juraram lealdade ao papa nunca foram ouvidos em tempos modernos. Nenhum cardeal progressista publicou um documento assim nos papados de João Paulo II ou Bento XVI.

Séculos atrás, tal ataque seria motivo para a execução de um cardeal por violar seu juramento e ser considerado um traidor. Hoje, o cardeal deveria perder seu lugar no Colégio Cardinalício e seu direito de participar de um conclave, mas provavelmente não acontecerá.

Não tenho problema em discordar do papa – eu mesmo já o fiz – mas isso deve ser feito abertamente e com respeito.

É digno de nota que esse cardeal e seus amigos não tiveram problemas com as ações autocráticas e intolerantes de João Paulo e Bento. Esses papas rotineiramente silenciavam bispos e teólogos que discordavam deles. Professores de seminário eram demitidos; teólogos eram proibidos de publicar. Nenhuma ação desse tipo foi tomada por Francisco.

O cardeal anônimo deseja retornar aos dias de suprimir discussões teológicas na Igreja, para livrá-la de "ambiguidade". Ele está indignado com o fato de o papa incentivar a discussão e o debate teológico e quer voltar a uma Igreja pré-Vaticano II onde nada muda. Ele parece apoiar felizmente os prelados conciliares que se opuseram a quaisquer mudanças no ensino ou na prática católicos.

O papa, por outro lado, sabe que a discussão e o debate são a forma como a teologia se desenvolve, o que é essencial se a Igreja vai se comunicar com as pessoas no século XXI.

Aqueles que acreditam que o papa está promovendo a ambiguidade religiosa não conseguem distinguir entre a fé e como explicamos a fé. Eles não têm senso de história ou do desenvolvimento do dogma. Apelam para Agostinho ou Tomás de Aquino, mas não têm verdadeiro entendimento deles. O gênio de ambas as figuras foi que elas pegaram o pensamento de vanguarda de seus tempos e o usaram para explicar a fé: Agostinho usou o neoplatonismo e Aquino usou o aristotelismo.

Se a Igreja quer ser fiel à sua tradição, devemos imitar Agostinho e Aquino, não simplesmente citá-los. Os teólogos devem ter liberdade para experimentar novas maneiras de explicar a fé, utilizando filosofia, literatura e ciência modernas.

O padre jesuíta e paleontólogo Pierre Teilhard de Chardin usou a evolução para explicar o papel de Cristo no cosmos de uma maneira que falava aos cristãos contemporâneos. Ele, assim como Aquino antes dele, foi condenado pelas autoridades da Igreja antes de ser aceito por elas.

O cardeal e seus amigos, por outro lado, só querem usar os antigos textos eclesiásticos como um baú de citações com as quais podem martelar seus oponentes. O cardeal anônimo também ataca Francisco por não governar a Igreja de maneira colegiada com seus irmãos bispos, mas sua verdadeira reclamação é que o papa não está fazendo o que o cardeal quer que ele faça.

Francisco tem sido mais colegial do que qualquer outro papa na história, como pode ser visto na forma como os recentes sínodos dos bispos foram conduzidos. No primeiro sínodo de Francisco, ele incentivou os bispos a falarem corajosamente sem se preocupar com o que ele ou outros pensavam. Ele até mesmo disse a eles para imitar São Paulo, que criticou São Pedro, o primeiro papa, no Concílio de Jerusalém (Atos 15).

Francisco fez isso porque sabia que muitos bispos estavam frustrados com os sínodos realizados sob João Paulo e Bento, onde os participantes eram informados sobre quais tópicos não poderiam ser discutidos. O controle completo dos funcionários do Vaticano sobre esses sínodos lhes dava a sensação de assembleias soviéticas onde o único propósito da reunião era elogiar o grande líder. A maioria dos discursos citava o papa para si mesmo, como se ele não soubesse o que havia dito.

Os sínodos de Francisco foram os mais livres de todos.

Em uma área, o Demos II está correto. Francisco não consultou o Colégio Cardinalício tanto quanto João Paulo, que reviveu consistórios como um lugar para discutir questões enfrentadas pela Igreja. Francisco descontinuou essa prática, embora tenha criado um conselho de nove cardeais com os quais consulta periodicamente.

Alguns achavam que a inovação de João Paulo não era coerente com o sistema sinodal, que tem membros eleitos e nomeados. Outros pensavam que isso levaria a um sistema consultivo com duas casas, o sínodo e o consistório, que seriam como a Câmara e o Senado.

Mas a objeção do Demos II é mais direta. A descontinuação dos consistórios reduziu a influência dos cardeais. Sendo um cardeal, ele não gosta disso. Uma vantagem dos consistórios era que os cardeais podiam se conhecer antes de um conclave.

Como exemplo da intolerância e desejo de vingança de Francisco, analistas conservadores apontam para a remoção do cardeal conservador americano Raymond Burke como presidente da Assinatura Apostólica, a mais alta autoridade judicial da Igreja. Eles convenientemente esquecem como Dom Michael Fitzgerald, presidente do escritório vaticano para o diálogo inter-religioso, foi exilado para o Egito por Bento XVI.

Vamos todos concordar que os papas têm o direito de nomear e remover funcionários do Vaticano. Na verdade, o Demos II é uma fraude que lamenta uma Igreja do passado e sua própria perda de poder nela. Ele não tem uma eclesiologia consistente. Ele afirma que a Igreja não é uma democracia, mas lança publicamente sua diatribe na esperança de influenciar a opinião pública para pressionar os cardeais no próximo conclave.

Não se engane, este documento é sobre poder e influência eclesiástica. O Demos II foi marginalizado e está zangado.

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