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"A primeira condição para a paz é pôr um fim à agressão". Entrevista com Pietro Parolin

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13 Março 2024

"Nunca é rendição, mas é coragem. E nos diz que devemos ter uma maior consideração pela vida humana, pelas centenas de milhares de vidas humanas que foram sacrificadas nessa guerra no coração da Europa. São palavras que valem para a Ucrânia, bem como para a Terra Santa e para os outros conflitos que cobrem de sangue o mundo", comenta cardeal italiano Pietro Parolin, secretário de Estado da Santa Sé.

A entrevista é de Gian Guido Vecchi, publicada por “Corriere della Sera”, 12-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

É “óbvio” que a criação das condições de negociação cabe a ambas as partes em conflito, Rússia e Ucrânia, que a “primeira condição” é “pôr um fim à agressão” e a cessar o fogo devem ser "em primeiro lugar os agressores", ou seja, Moscou. O Cardeal Pietro Parolin, 69 anos, Secretário de Estado do Vaticano, é o colaborador mais próximo do Papa e lidera a diplomacia da Santa Sé. É claro que ele falou sobre isso com Francisco, depois das polêmicas planetárias que se seguiram à entrevista em que o Pontífice, na rádio e na televisão suíça, em resposta a uma pergunta sobre a Ucrânia e a “coragem da bandeira branca”, disse que era preciso ter aquela coragem no sentido de “negociar”.

O cardeal Pietro Parolin. (Foto: Reprodução | Vatican News)

Eminência, parece evidente que o Papa pede negociação e não rendição. Mas por que dirigir-se apenas a uma das partes, a Ucrânia e não a Rússia? E evocar a “derrota” do agredido como motivação para a negociação não corre o risco de ser contraproducente?

“Como recordou o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, citando as palavras do Santo Padre de 25 de fevereiro, o apelo do Pontífice é que ‘sejam criadas as condições para uma solução diplomática em busca de uma paz justa e duradoura’. Nesse sentido, é óbvio que a criação de tais condições não cabe apenas a uma das partes, mas a ambas, e a primeira condição parece-me justamente aquela de pôr um fim à agressão. Nunca se deve esquecer o contexto e, nesse caso, a pergunta que foi dirigida ao Papa, que, em resposta, falou sobre a negociação e, em particular, da coragem da negociação, que nunca é uma rendição. A Santa Sé segue essa linha e continua a pedir o "cessar-fogo" - e os agressores deveriam ser os primeiros a cessar o fogo — e, portanto, a abertura de negociações. O Santo Padre explica que negociar não é fraqueza, mas força.

Nunca é rendição, mas é coragem. E nos diz que devemos ter uma maior consideração pela vida humana, pelas centenas de milhares de vidas humanas que foram sacrificadas nessa guerra no coração da Europa. São palavras que valem para a Ucrânia, bem como para a Terra Santa e para os outros conflitos que cobrem de sangue o mundo”.

Ainda há possibilidade de se chegar a uma solução diplomática?

“Como se trata de decisões que dependem da vontade humana, sempre permanece a possibilidade de chegar a uma solução diplomática. A guerra desencadeada contra a Ucrânia não é o efeito de uma calamidade natural incontrolável, mas apenas da liberdade humana, e a mesma vontade humana que causou essa tragédia, também tem a possibilidade e a responsabilidade de tomar medidas para pôr fim a ela e abrir o caminho para uma solução diplomática”.

A preocupação da Santa Sé é uma escalada? O senhor mesmo falava sobre isso, dizendo que “causa medo" a hipótese de envolvimento dos países ocidentais. 

“A Santa Sé está preocupada com o risco de um alargamento da guerra. A elevação do nível de conflito, a explosão de novos confrontos armados, a corrida ao rearmamento são sinais dramáticos e inquietantes nesse sentido. O alargamento da guerra significa novos sofrimentos, novas mortes, novas vítimas, novas destruições, que se somam àquelas que o povo ucraniano, especialmente crianças, mulheres, idosos e civis, experimentam na sua própria carne, pagando o preço excessivamente caro dessa guerra injusta".

Francisco também falou sobre o conflito israelense-palestino, evocando a “responsabilidade” dos contendores. O que as duas situações têm em comum?

 “As duas situações têm certamente em comum o fato de se terem alargado perigosamente para além de qualquer limite aceitável, de não conseguir ser resolvidas, de ter repercussões em vários países e de não poder encontrar uma solução sem uma negociação séria. Eu me preocupo com o ódio que estão gerando. Quando poderão ser curadas essas feridas profundas?”

Ainda sobre o tema da escalada: o Papa falou várias vezes sobre o perigo de um conflito nuclear, “um acidente é suficiente”, e esse o medo subjacente da Santa Sé? Um “acidente” como o de Sarajevo em 1914?

 “O risco de uma ‘deriva’ nuclear fatal não está ausente. Basta observar a regularidade com que certos representantes governamentais recorrem a essa ameaça. Só posso esperar que seja propaganda estratégica e não um ‘aviso’ de um fato realmente possível. Quanto ao ‘medo subjacente’ da Santa Sé, creio que seja mais que os vários atores dessa trágica situação acabem por se fechar ainda mais nos seus próprios interesses, não fazendo o que podem para alcançar uma paz justa e estável ".

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