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Os bispos ucranianos respondem ao Papa: para Putin não devemos existir, por isso nunca negociaremos

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13 Março 2024

“Na mente de Putin – escrevem os bispos do Sínodo geco-católico em uma declaração – não existem coisas como a Ucrânia, a história ucraniana, a língua e a vida eclesial ucraniana independente.

A reportagem é de Francisco Peloso, publicada por Domani, 12-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

As palavras do Papa sobre a necessidade de abrir negociações para resolver a crise ucraniana - a partir do reconhecimento por parte de Kiev da impossibilidade de ter a melhor no conflito com a associada polêmica sobre a escolha da rendição acompanhada pela bandeira branca, evocada por Bergoglio numa entrevista concedia à TV suíça – tiveram vários efeitos.

Entre as coisas mais relevantes, em nível eclesial e diplomático, está a reação da Igreja greco-católica da Ucrânia explicando seu ponto de vista sobre a invasão russa do país.

O sínodo da igreja oriental em comunhão com Roma, liderado pelo arcebispo de Kiev, sua beatitude Sviatoslav, desta vez não escolheu os tons indignados e nacionalistas usados ​​em outras ocasiões para polemizar com a Santa Sé sobre a questão, mas abordou o tema central da intervenção do pontífice, o das possíveis negociações com o Kremlin.

Putin desumaniza os ucranianos

“Na mente de Putin – escrevem os bispos do Sínodo geco-católico em uma declaração – não existem coisas como a Ucrânia, a história ucraniana, a língua e a vida eclesial ucraniana independente.

Todas as questões ucranianas são construções ideológicas que podem ser erradicadas. A Ucrânia não é uma realidade, mas uma mera ‘ideologia’. A ideologia da identidade ucraniana, segundo Putin, é ‘nazista’”.

Depois, o texto continua:  “Ao chamar todos os ucranianos de ‘nazistas’, Putin os desumaniza. Os nazistas (nesse caso, os ucranianos) não têm o direito de existir”, mas devem “ser aniquilados, mortos. Os crimes de guerra em Bucha, Irpin, Borodianka, Izium e outros locais ocupados pelas forças russas mostraram aos ucranianos (e a todas as pessoas de boa vontade) o claro propósito dessa guerra: eliminar a Ucrânia e os ucranianos”.

Não só isso: “Vale lembrar que toda ocupação russa do território ucraniano leva à erradicação da Igreja Católica Ucraniana, de qualquer Igreja Ortodoxa Ucraniana independente e à supressão de outras religiões e de todas as instituições e expressões culturais que não apoiam a hegemonia russa”.

Então a amarga conclusão sobre as perspectivas do conflito: “Os ucranianos continuarão a defender-se…A história recente mostrou que não haverá negociações reais com Putin. A Ucrânia negociou a remoção do seu arsenal nuclear em 1994, na época o terceiro maior mundo, maior que o da França, do Reino Unido e da China juntos. Em troca a Ucrânia recebeu garantias de segurança em relação à sua integridade territorial (incluindo a Crimeia) e à independência, que Putin era obrigado a respeitar”.

 “O memorando de Budapeste de 1994 – observem os bispos greco-católicos – assinado pela Rússia, pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido não vale o papel em que foi escrito. O mesmo será verdade para qualquer acordo ‘negociado’ com a Rússia de Putin”.

Portanto, não serão suficientes todos os convites à negociação que vêm de vários lados, “incluindo o próprio Santo Padre”, porque “os ucranianos continuarão a defender a liberdade e a dignidade e alcançar uma paz justa”.

Consciência da humanidade

Um diplomata de longa data como D. Silvano Maria Tomasi, observador permanente da Santa Sé na ONU em Genebra de 2004 a 2016, disse ao site Vatican News, sobre o empenho de Francisco com a paz:  “O Papa está desempenhando o seu papel como consciência da humanidade de uma forma muito articulada e forte. Parece-me que a única voz razoável que se levanta nesse momento para enfrentar o problema do desarmamento, das pequenas ou grandes guerras, seja aquela do Papa Francisco, que presta um grande serviço à família humana”.

 “Ao destacar as consequências de todas as decisões políticas que escolhem o caminho da guerra - acrescentou o diplomata vaticano - o Papa tenta evitar que algo terrível possa acontecer, insistindo continuamente na necessidade de as pessoas se sentem à mesa e dialoguem, que usem a estratégia da diplomacia ou a abordagem do comum bom senso ao diálogo”.

Na verdade, Bergoglio está dando seguimento à elaboração dos seus antecessores, que começou com Bento XV por ocasião da Primeira Guerra Mundial, quando o Papa cunhou em 1917 a definição de "massacre inútil", mas já dois anos antes, em 1915, dirigindo-se aos líderes das nações beligerantes, afirmava:  “Pedimos a vocês, que a providência divina colocou no governo das nações beligerantes, que finalmente ponham um fim a essa horrenda carnificina que desonra a Europa há um ano. É o sangue fraterno que se derrama na terra e nos mares! As mais belas regiões da Europa, desse jardim do mundo, estão semeadas de cadáveres e ruínas”.

Desde então, o “nunca mais guerra” foi repetido de várias maneiras pelos sucessivos pontífices; agora Francisco dá um passo a mais quando na encíclica Fratelli tutti (2020), afirma: “hoje é muito difícil apoiar os critérios racionais amadurecidos em outros séculos para falar de uma possível ‘guerra justa’”.

Vaticano cortado

No entanto, o que o Papa é mais prosaicamente censurado é convocar à própria responsabilidade apenas a Ucrânia, e não também - aliás, principalmente - o invasor russo.

É provável, no entanto, que Francisco pretendesse dirigir-se à Europa e à Casa Branca, além de Kiev, uma vez que são partes mais razoáveis ​​e racionais do conflito em curso; também porque a duração da guerra, o preço pago pelas populações civis ucranianas, o enorme consumo de recursos financeiros exigido pelo prolongamento do confronto militar e a incerteza sobre o desfecho final do mesmo - consideradas as dúvidas que existem em muitas capitais ocidentais e a ausência de alternativas estratégicas desenvolvidas pela diplomacia internacional - fazem com que as palavras do Papa sejam oficialmente comentadas de forma crítica pelas diversas chancelarias, mas na realidade infringem um tabu: aquele da possível negociação com Putin.

Na verdade, na famosa entrevista à televisão suíça, Francisco também indica um possível mediador, ou seja, a Turquia de Recep Tayyp Erdogan. Certamente entre as consequências da última intervenção do Papa sobre o tema estará a exclusão - a menos que o cenário mude radicalmente - da hipotética mediação vaticana, seja interpretada pelo Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado, ou pelo Cardeal Matteo Zuppi, presidente da CEI e enviado especial do Papa para a crise ucraniana.

Nem Kiev, nem qualquer outra capital europeia, poderiam aceitá-la levianamente. Sem mencionar as relações entre Santa Sé e igrejas católicas da Europa Oriental, hoje reduzidas aos mínimos termos.

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