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A primeira pergunta de Deus ao homem foi “Onde você está?”. O Artigo é de Enzo Bianchi

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27 Fevereiro 2024

"Sim, fazer perguntas é uma arte realmente essencial e decisiva, porque não se trata apenas de dirigir a palavra a alguém, mas de obrigá-lo a ouvir para despertar em si mesmo um questionamento, uma dúvida", escreve Enzo Bianchi, monge italiano, comenta o livro Questioning God de Timothy Radcliffe e Lukasz Popko, em resenha publicada por La Stampa - Tuttolibri, 24-02-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

"Onde você está?". Assim começa o primeiro diálogo entre Deus e a humanidade, no Gênesis, livro com o qual começa a Bíblia. Sim, a primeira palavra que Deus dirige ao homem é uma pergunta. Adão foge de Deus porque comeu junto com a mulher do fruto proibido, ambos sabem que estão nus e sentem vergonha.

"Onde você está?" é uma grande pergunta feita por Deus. Em vez de fazer uma acusação como “O que o que você fez?”, Deus vai procurar Adão que, ouvindo os passos de Deus caminhando pelo jardim à brisa do dia, se esconde por medo entre as árvores. Mas Deus chama o homem e lhe pergunta: "Onde você está?". É uma pergunta que convida à relação, à resposta, mas acima de tudo questiona interiormente Adão. Com imagens antropomórficas, devedoras às mitologias, o texto narra que Deus intervém e chama o homem que agora se esconde dele, foge dele, sai da comunhão com ele. Se o Éden é o espaço da comunhão com Deus, então Adão já saiu do Éden: cumpriu-se a palavra do Senhor: “No dia em que comeres, certamente morrerás” (Gn 2,17).

Naquele mesmo dia Adão morreu, não fisicamente, mas devido à falta de comunhão com Deus. Indo procurá-lo e perguntando "Onde você está?" Deus tenta despertar em Adão a consciência da sua condição.

Meu interesse por essa pergunta, e em muitas outras na conversa entre Deus e a humanidade, foi reavivado pelo livro Domande di Dio, domande a Dio. In dialogo con la Bibbia [Perguntas de Deus, Perguntas a Deus. Em Diálogo com a Bíblia] de Timothy Radcliffe e Lukasz Popko, publicado pela Libreria editrice Vaticana, com prefácio do Papa Francisco.

O título do original em inglês é muito mais conciso e, parece-me, mais eficaz Questioning God. Uma expressão que brinca deliberadamente com a ambiguidade (completamente perdida no título mais didático italiano), uma vez que não pode ser traduzida nem com Interrogar Deus nem com o mais intrigante Colocar em questão Deus.

Timothy Radcliffe é um conhecido dominicano inglês, ex-mestre geral da Ordem, cujos livros propiciaram alimento para cristãos de todas as denominações. Seu estilo é leve sem ser superficial, irônico, mas nunca banal e sua profunda sabedoria fizeram dele um dos autores espirituais mais ouvidos das últimas décadas.

Lukasz Popko, também frade dominicano, é um jovem biblista acadêmico que leciona na École Biblique de Jerusalém, uma fundação dominicana que, a partir do início do século XX, muito se empenhou para tornar viva a Bíblia colocando-a em diálogo com a cultura moderna. Não é por acaso que o livro é dedicado ao Ir. Marie-Lagrange OP (1855-1938), fundador da Escola Bíblica e Arqueológica de Jerusalém.

O belo prefácio do Papa Francisco enriquece a publicação, assim como a escolha de vinte ilustrações a cores que completam o comentário às perguntas. Entre todas, se destacam pelo seu efeito e sugestão o Caim de Julius Paulsen (1891) e Os Discípulos de Emaús de Janet Brooks-Gerloff (1992).

A premissa desse livro é que a Bíblia testifica de um Deus que gosta de fazer perguntas ao homem e o que, ao fazê-las, desperta perguntas no homem, dando origem a uma verdadeira conversa.

“Escolhemos esses dezoito diálogos bíblicos entre o Senhor e a humanidade - especificam os autores na introdução - simplesmente porque gostamos deles e não para expor uma teoria sistemática sobre a leitura das Escrituras. Para nossa surpresa, descobrimos que quase todos as conversas giravam em torno de perguntas”. Eles admitem que não escolheram as perguntas e as conversas mais importantes entre as inúmeras encontradas na Bíblia entre Deus ou Jesus e os vários personagens, mas apenas aquelas que mais os impressionaram.

O prólogo do livro é composto pelas perguntas questionadoras dirigidas por Deus a Adão “Onde estás?”, a Caim “Onde está Abel, teu irmão?”, a Abraão “Onde está Sara, tua mulher?” e ainda outras dirigidas aos profetas Elias, Jeremias, Jonas e por estes a Deus. Não falta a pungente pergunta da amada no Cântico dos Cânticos: "Vistes acaso aquele que meu coração ama?".

No Novo Testamento a pergunta feita por Maria ao anjo “Como acontecerá isso?”. E depois as inúmeras dirigidas por Jesus aos seus discípulos: “Quem dizeis que eu sou?”, “O que vocês estão procurando?”, e aquela extrema e definitiva dirigida pelo Ressuscitado a Pedro: “Tu me amas mais do que estes?". E ainda as dirigidas a Jesus, por exemplo pela mulher samaritana encontrada junto ao poço “Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?”, de Pilatos no pretório “O que é a verdade?".

Em cada pergunta, o pregador itinerante Radcliffe e o acadêmico biblista Popko dão vida a “uma conversa sobre as conversas bíblicas”, que é um diálogo com o estilo de uma conversa culta, do diálogo sábio, mas também do debate acalorado, fruto de “um encontro entre imaginações diferentes”. Em todo caso, sempre com aquela leveza típica da conversa entre dois amigos que se respeitam e que juntos procuram aproximar-se do mistério de Deus, convencidos de que “essas perguntas, que Deus nos faz e nós fazemos a Deus, nos conduzem ao limite da linguagem, além daquilo que o coração humano concebeu. É por isso que a Palavra de Deus é muitas vezes poética, convidando-nos para além do que pode ser apreendido por uma afirmação literal”.

Esse livro leva a apreciar as perguntas, que é o que Rainer Maria Rilke sugere a um jovem: “Gostaria de lhe pedir que tenha paciência com tudo o que não está resolvido no seu coração e que se esforce para sentir amor pelas perguntas em si, como se fossem salas trancadas ou livros escritos numa língua estrangeira. Portanto, não se apresse em obter respostas que ainda não lhe podem ser dadas, porque você não estaria apto a vivê-las. E o que importa, consequentemente, é viver tudo. Viva as suas perguntas agora”. Sim, fazer perguntas é uma arte realmente essencial e decisiva, porque não se trata apenas de dirigir a palavra a alguém, mas de obrigá-lo a ouvir para despertar em si mesmo um questionamento, uma dúvida.

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