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As complexas raízes religiosas do Estado judaico. Artigo de Elhanan Miller e Maurizio Camerini

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09 Janeiro 2024

"No entanto, logo se criou uma corrente dentro do movimento sionista-religioso que acreditava poder conciliar uma vida judaica em conformidade com a tradição e os preceitos com o desenvolvimento de uma sociedade judaica na antiga Terra de Israel (Erez Israel), na perspectiva de fundar o Estado dos judeus (Judenstaat) preconizado por Herzl", escreve Elhanan Miller, professor e escritor israelense especializado no mundo árabe, e Maurizio Camerini, jornalista italiano, em artigo publicado por Jesus, janeiro de 2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O movimento sionista fundado por Theodor Herzl com o congresso de Basileia de 1897 teve que enfrentar imediatamente uma dupla oposição. Por um lado, por parte do judaísmo ortodoxo, ligada à visão tradicional segundo a qual o povo judaico poderá retomar a posse de sua terra somente por obra do Messias, quando Deus quiser. Do outro lado, de parte dos judeus mais ou menos secularizados, em particular, das comunidades "reformadas" ou "liberais", que se formaram principalmente na Alemanha, que institucionalizaram a abolição da maioria dos preceitos práticos e viam a diáspora como a condição definitiva dos judeus, considerando a plena liberdade e paridade de direitos dos judeus como ideal final e "messiânico". No entanto, logo se criou uma corrente dentro do movimento sionista-religioso que acreditava poder conciliar uma vida judaica em conformidade com a tradição e os preceitos com o desenvolvimento de uma sociedade judaica na antiga Terra de Israel (Erez Israel), na perspectiva de fundar o Estado dos judeus (Judenstaat) preconizado por Herzl.

Talvez a figura mais influente no desenvolvimento do sionismo religioso tenha sido Abraham Isaac Kook (1865-1935), primeiro rabino-chefe da Palestina mandatária, que legitimou plenamente o movimento sionista, numa perspectiva religiosa, e desenvolveu uma teologia original que via os sionistas leigos como instrumentos inconscientes do plano divino de redenção do povo judaico. A sua visão definiu a direção que o sionismo religioso tomaria após a fundação do Estado de Israel em 1948, ou seja, a disponibilidade de colaborar com o movimento sionista leigo e socialista na criação de um moderno Estado-nação judaico.

No entanto, foi seu filho, Rav Zvi Yehuda Kook (1891-1982) quem inspirou e apoiou a virada "para a direita" após a Guerra dos Seis Dias de 1967. Enquanto o moderado Partido Nacional religioso (Madfal) não se opunha a uma retirada de Israel dos vastos territórios conquistados na guerra, Kook via quaisquer concessões territoriais como uma traição à marcha para a redenção para a qual Israel estava predestinado.

Enquanto os sionistas religiosos manifestavam a sua intenção de assumir um papel de liderança na política israelense, os ultraortodoxos (charedim em hebraico) sempre ficaram desconfiados e cautelosos em relação ao estado secular. Os elementos mais conservadores continuaram a evitar qualquer envolvimento na política do Estado e ainda hoje boicotam as eleições, enquanto os membros mais moderados da ultraortodoxia veem o sistema democrático israelense como um instrumento fundamental para promover os interesses de suas comunidades, especialmente no que diz respeito à educação e aos incentivos para o incremento da demografia. Hoje existem dois partidos que representam as comunidades ultraortodoxas em Israel (13% da população): Judaísmo de Torá Unida, que se dirige aos judeus praticantes de origem da Europa Central e Oriental, e Shas, que reúne os votos da população vinda do Oriente Médio, Norte da África e outros países Islâmico. Esses dois partidos tendem a aliar-se a qualquer coligação, de esquerda ou de direita.

Uma questão central que distingue os sionistas religiosos dos ultraortodoxos é o recrutamento militar. Onde os primeiros veem o exército como um instrumento essencial para a soberania e o poder de Israel, e por essa razão alistam-se em proporções excepcionais, os ultraortodoxos evitam o serviço militar obrigatório: para eles o exército constitui uma ameaça de secularização e transgressão dos preceitos. A questão do serviço militar, em Israel percebido como a “partilha do fardo”, tornou-se mais grave nos últimos anos. Isso como consequência do crescimento percentual dos ultraortodoxos na população (+ 4% ao ano). Mas também pelo aumento das vítimas de guerra.

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