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Sínodo: fim da primeira sessão. Cardeal Hollerich apresenta o documento síntese

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30 Outubro 2023

"A conclusão do Documento, inspirada numa parábola evangélica, compara o trabalho realizado a “uma pequena semente, mas cheia de futuro”, que poderá crescer graças à obra do Espírito Santo e à generosa colaboração de todos na sua ação misteriosa. A esperança é que os meses que nos separam da segunda Sessão da Assembleia sejam um tempo de graça e de amadurecimento, para o bem da Igreja e para a vida do mundo", afirma o cardeal Jean-Claude Hollerich, arcebispo de Luxemburgo, na entrevista coletiva concedida na noite do último sábado 28-10-2023 ao apresentar o documento síntese do Sínodo deste ano. O texto foi publicado por Vatican News, 29-10-2023.

Com uma inusitada conferência de imprensa realizada às 21h30 de sábado, 28 de outubro, foi apresentado o relatório dos trabalhos realizados pela Assembleia Sinodal pelo cardeal Mario Grech, Secretário Geral; Cardeal Jean-Claude Hollerich, Arcebispo de Luxemburgo, Relator Geral; o P. Giacomo Costa, SI, Secretário Especial; o prof. Riccardo Battocchio, Secretário Especial, Reitor do Almo Collegio Capranica e Presidente da Associação Teológica Italiana.

Eis o texto.

A XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, esta tarde, aprovou, no final da sua primeira Sessão, o texto final do Relatório Síntese, que - como sabemos - orientará o caminho eclesial até à segunda e última Sessão, marcada para outubro de 2024.

É um texto grande, mas ágil. Amplo porque aborda um leque extremamente rico de assuntos, ágil porque os temas estão claramente organizados em vinte parágrafos, cada um dos quais começa especificando as convergências alcançadas, continua ilustrando com maior profundidade os temas a serem explorados e termina apresentando algumas propostas. Para o intervalo entre as duas Sessões, a tarefa das Igrejas locais já está definida da seguinte forma: a partir das convergências alcançadas, as Comunidades serão chamadas a aprofundar as questões e propostas, combinando discernimento espiritual, estudo teológico e exercício pastoral.

Os vinte parágrafos, por sua vez, estão organizados em três partes, estritamente consequentes entre si. A primeira parte (“O rosto da Igreja sinodal”) apresenta os princípios teológicos que iluminam e fundamentam a sinodalidade. A segunda parte (“Todos os discípulos, todos os missionários”) trata dos sujeitos que, nos diversos níveis, formam o Povo de Deus e que são chamados, cada um por sua vez, a assumir a sinodalidade como estilo eclesial concreto. A terceira parte (“Tecendo laços, gerando comunidades”) centra-se nos processos e organismos que, numa lógica sinodal, permitem o intercâmbio entre as Igrejas e o diálogo com o mundo.

Conscientes de que o termo “sinodalidade” ainda não é claro para muitos, dando origem de vez em quando a confusões, preocupações ou expectativas inadequadas, o Relatório tenta oferecer desde o início uma definição essencial. "Sinodalidade – lemos no n. 1 – podem ser entendidos como cristãos que caminham em comunhão com Cristo e rumo ao Reino, juntamente com toda a humanidade; orientada para a missão, envolve a reunião em assembleia nos diferentes níveis da vida eclesial, a escuta mútua, o diálogo, o discernimento comunitário, a criação de consensos como expressão da presença de Cristo vivo no Espírito e a tomada de decisão de forma corresponsabilidade compartilhada” (letra h).

É evidente, num texto como este, como o Sínodo se situa na tradição da Igreja, aproveitando a visão eclesiológica do Concílio Vaticano II e o seu desenvolvimento promovido pelo Magistério do Papa Francisco. Isto é demonstrado pela atenção às dimensões cristológicas e pneumatológicas da Igreja, que remetem à sua origem trinitária; a tensão escatológica rumo ao cumprimento último do Reino de Deus; a concepção de uma Igreja que não está simplesmente “à frente” do mundo, mas que vive “no” mundo e caminha “com” a humanidade, partilhando as suas alegrias e dificuldades; a ideia de que a Igreja se constitui no entrelaçamento da igualdade batismal, que torna todos os fiéis corresponsáveis pela missão, e da diferença ministerial, que expressa as diferentes vocações ao serviço da evangelização.

No Relatório Síntese há espaço para o tema da iniciação cristã, como fonte sacramental da sinodalidade: a comunhão, a participação e a missão dos cristãos nascem da pia batismal, aumentam com a Confirmação e são continuamente alimentadas à mesa da Eucaristia, aquela cuja celebração manifesta a unidade e a diversidade da Igreja.

O Documento atenta então para a pluralidade de culturas nas quais se encarna o único Evangelho, das quais surge a necessidade de uma sã descentralização e valorização das instâncias locais. Esta pluralidade exprime-se, em particular, na coexistência fecunda de diferentes tradições eclesiais, no Ocidente e no Oriente, permitindo emergir o pedido de melhor valorização do rico património das Igrejas Orientais, com as suas formas específicas de sinodalidade. Também a questão de avançar no caminho ecumênico, comparando-se com as tradições sinodais das outras Igrejas e Comunidades Eclesiais, está claramente presente no Relatório Síntese, também graças à contribuição fundamental dos Delegados Fraternos durante toda a Sessão.

Outros temas importantes abordados pelo texto são a valorização do gênio das mulheres na missão eclesial, com o pedido de as envolver cada vez mais nos processos de tomada de decisão nos diferentes níveis; apreço pela contribuição profética da vida consagrada e dos grupos leigos para a renovação da Igreja; a necessidade de aprofundar a natureza e o exercício do ministério diaconal e presbiteral; o papel fundamental do Bispo numa Igreja sinodal concebida como comunhão de Igrejas locais; uma compreensão renovada do próprio ministério petrino e do serviço prestado à comunhão eclesial pela Cúria Romana.

Para concluir, sem pretender ter feito uma apresentação exaustiva do texto, gostaria de sugerir três questões que, embora abordadas em parágrafos específicos, estão na realidade dispersas por todo o Documento:

  • a dimensão missionária, como já emerge do título (“Uma Igreja Sinodal em missão”), na clara consciência de que, se a Igreja “é” missão, toda renovação eclesial só é autêntica e útil se promove
  • a missão, tornar a Comunidade cristã mais aberta e acolhedora, mais disponível para anunciar o Evangelho e inspirar a fé em Jesus Cristo;
  • a necessidade de formação, porque a sinodalidade é uma “cultura”, uma “forma de Igreja”, um “estilo de vida cristã”, que permeia todos os âmbitos e que não pode ser improvisado. Todos os membros do Povo de Deus devem ser formados na sinodalidade, começando pelos ministros ordenados e pelos leigos e leigas que são chamados a assumir funções de responsabilidade eclesial;
  • a solidariedade para com a humanidade e as suas tragédias, reforçada pelo fato de, poucos dias após o início da Assembleia, ter eclodido um terrível conflito na Terra Santa, que se soma à dolorosa lista de guerras do nosso tempo, que agravam a pobreza, migração forçada, levam à morte.

Durante este mês os participantes no Sínodo não se fecharam numa “bolha”, na qual era impossível ouvir o grito da humanidade sofredora. Pelo contrário, muitos membros da Assembleia, a começar pelos Pastores das terras sangrentas pelos conflitos, têm mantido constantemente a atenção sobre estas questões, ajudando-nos a compreender que a sinodalidade deve permitir cada vez mais que a Igreja assuma uma voz comum contra toda a violência.

Agora este Relatório Síntese, entregue ao Santo Padre, é confiado às Conferências Episcopais para que promovam a sua restituição ao Povo de Deus que vive nas Igrejas locais. Muitos membros sugeriram que o Relatório fosse traduzido para o maior número possível de línguas e que fossem elaborados resumos, por exemplo adaptados à língua e à sensibilidade dos jovens.

A conclusão do Documento, inspirada numa parábola evangélica, compara o trabalho realizado a “uma pequena semente, mas cheia de futuro”, que poderá crescer graças à obra do Espírito Santo e à generosa colaboração de todos na sua ação misteriosa. A esperança é que os meses que nos separam da segunda Sessão da Assembleia sejam um tempo de graça e de amadurecimento, para o bem da Igreja e para a vida do mundo. Obrigado!

Leia mais

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  • Sínodo. Um Relatório de Síntese com convergências, questões a serem abordadas e propostas, enfocado claramente em 2024
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