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Sínodo: o não dito, os adiamentos e as questões abertas pelo Papa. Artigo de Alberto Melloni

(Foto: Alan Liu | Unplash)

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27 Outubro 2023

"Christoph Theobald, o teólogo de mais alto nível no Sínodo, descreveu isso em um livro que está sendo publicado, como 'um novo concílio que não diz o seu nome' (ou seja, não se define como concílio). Mas que estejamos assistindo a um Vaticano III em pequena escala, capaz de curar as muitas feridas que a Igreja conheceu e se infligiu durante os últimos três pontificados, não é certo. O Sínodo, de fato, é o instrumento com o qual a comunhão expressa no ato litúrgico produz decisões com as quais a Igreja confessa que 'não é o evangelho que muda, mas nós que estamos começando a entendê-lo melhor' (Roncalli). Mas até agora a única decisão tomada foi adiar tudo para 2024 sem dizer nada sobre o intersessão, que é o momento crucial", escreve o historiador italiano Alberto Melloni, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, de Bolonha, em artigo publicado por Corriere della Sera, 26-10-2023.

Eis o artigo.

Francisco deu ao Sínodo da Igreja Católica uma forma diferente: aquela de um “concílio não geral”, que reúne uma parcela do colégio episcopal, alguns fiéis católicos e poucos cristãos de outras Igrejas. Ele o convocou para uma sessão que agora está prestes a terminar com um documento intermédio, e a uma segunda sessão no próximo ano: na véspera de uma longa intersessão na qual o Sínodo não está nem dissolvido nem reunido, não é possível tirar conclusões, mas certamente listar algumas questões.

O Sínodo se cercou de um segredo paradoxal. Das conversas papais feitas de improviso com os jesuítas de todos os lugares, conhecemos cada suspiro: da maior assembleia cristã desde o Vaticano II nada. A proibição de comunicação foi imposta por Francisco com a pia fraus que nos sínodos sobre a família e sobre a Amazônia foram os jornalistas que ditaram a agenda da comunhão de pessoas divorciadas e sobre os padres casados ​​(que haviam sido admitidos por Bento XVI, mas apenas se ex anglicanos). Resultado: houve comunicação, mas disse urbi et orbi que a Igreja Católica fez uma escolha autorreferencial, numa murmuração global realizada justamente no mesmo momento que uma inundação de sangue banhava a terra de Israel e de Gaza, acrescentando um capítulo chave à terceira guerra mundial em episódios.

No discurso mais importante do seu pontificado – porque a conciliaridade é o conteúdo mais importante do pontificado - Francisco limitou-se a dizer que o sínodo não é um parlamento e é feito pelo Espírito. Princípio sacrossanto: o Sínodo não é “representação” de uma audiência, mas "representação" da Igreja universal e recebe autoridade imediatamente de Cristo, para intuir partes de verdade cristalizadas pelo desuso e redescobertas na medida em que à luz da história “amadurece” a compreensão do Evangelho (o “maturetur” da Dei Verbum 12); e a ação do Espírito é demonstrada não pela adoção de uma comportada etiqueta eclesiástica, mas pela capacidade de falar às vidas concretas da fé concreta. No entanto, nada resultou daqueles princípios: ou pelo menos nada que deixasse claro que a diferença entre um bispo e um Luca Casarini não vem de uma lógica de casta, mas pelo fato de que a consagração episcopal torna o bispo voz da communio ecclesiarum, sem a qual a policromia das Igrejas se torna federalismo de estranhos.

A preocupação do Papa em não submeter ao Sínodo documentos já prontos (como acontecia nos sínodos de Paulo VI a Bento XVI) levou a secretaria a uma obsessão “metodológica”. Os otimistas dizem que isso evitou o conflito que era esperado, especialmente em temas geralmente mantidos sob os panos. Os pessimistas dizem que ele adiou. Os realistas dizem que não tendo que discutir, foi posto de lado o problema dos problemas que é a proximidade entre bispos e teólogos: é graças a isso que funcionaram as grandes reuniões conciliares da Igreja com a história, como o Vaticano II e o Tridentino, durante o qual os bispos tinham que assistir à discussão dos teólogos antes de tomar a palavra e votar.

O sistema de mesas temáticas em que cada um diz o que pensa e depois o que entendeu dos outros, silenciou os saberes (exegéticos, históricos, canônicos); sedou, portanto, a fobia romana pelos bispos de fora da Itália; e silenciou o desajeitado partido dos dubia, que gostariam de reprovar o Papa no exame de catolicismo. Mas também garantiu que as intervenções na plenária de três minutos pudessem produzir uma torrente de pensamentos fragmentados: um longo tik-tok ‘igrejístco’, em cujo fluxo ninguém entende para onde se esteja indo ou para onde de deva ir.

Christoph Theobald, o teólogo de mais alto nível no Sínodo, descreveu isso em um livro que está sendo publicado, como “um novo concílio que não diz o seu nome” (ou seja, não se define como concílio). Mas que estejamos assistindo a um Vaticano III em pequena escala, capaz de curar as muitas feridas que a Igreja conheceu e se infligiu durante os últimos três pontificados, não é certo. O Sínodo, de fato, é o instrumento com o qual a comunhão expressa no ato litúrgico produz decisões com as quais a Igreja confessa que “não é o evangelho que muda, mas nós que estamos começando a entendê-lo melhor” (Roncalli). Mas até agora a única decisão tomada foi adiar tudo para 2024 sem dizer nada sobre o intersessão, que é o momento crucial.

Portanto, para evitar que 2024 delibere sobre o nada ou precipite posições que devolveriam à Suprema Autoridade a tarefa de dizer se uma orientação é “ideológica” (quando algo não lhe agrada, assim diz Francisco) ou não, é preciso entender que o Sínodo se prolonga durante a intersessão e requer muita reflexão, muita sabedoria e muita confiança.

Não é um problema novo: foi assim entre o primeiro e o segundo períodos do Vaticano II, quando funcionou uma comissão de coordenação e quando Paulo VI escolheu quatro “moderadores” com poderes para dirigir a discussão, abrir sessões de votação, submeter questões, de forma a evitar que o debate se enrolasse sobre si mesmo; repensar tais instrumentos para a intersessão sinodal talvez poderia ser a única maneira de evitar que a Igreja apareça, no piedoso silêncio em que terminou o Sínodo, ocupada apenas com os seus próprios assuntos, enquanto o mundo arde à espera da Palavra que salva.

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