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"O Papa Leão se encontrará com Trump para pôr fim a essa guerra". Entrevista com Raymond Leão Burke

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21 Agosto 2025

"O resultado do encontro entre Trump e Putin foi positivo. Chegar-se-á a um diálogo entre Leão XIV e Trump: conversarão para alcançar a paz", afirma o cardeal estadunidense Raymond Leão Burke, figura de referência no Vaticano da frente conservadora global, signatário dos "dubia" sobre a comunhão dos divorciado e recasado, autorizada por Francisco, da liderança tanto da Igreja dos EUA (St. Louis) quanto da Cúria (Assinatura Apostólica). No último conclave, Trump o queria como papa por ser um "grande defensor dos valores tradicionais da Igreja".

A entrevista é de Giacomo Galeazzi, publicada por La Stampa, 18-08-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Esperava algo mais da cúpula do Alasca?

Mais do que a propaganda midiática, o que importa são os fatos, as dinâmicas profundas postas em movimento. Os frutos do encontro se revelarão positivos; veremos nos próximos dias. O Alasca é um lugar simbólico, uma ponte natural entre o leste e o oeste. Rezei muito pelo sucesso das negociações de Anchorage. Elas trarão efeitos positivos para a paz, ao pôr fim à horrível guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

O que ficará do encontro?

Seu significado é o retorno do espírito de diálogo entre Ocidente e Oriente, como nas cúpulas EUA-URSS durante a Guerra Fria. Encontrar-se já é um resultado. Estamos mais uma vez embarcando no caminho do confronto Washington-Moscou. Isso é algo positivo, e acredito que Trump e Putin continuarão a dialogar. Sempre fui guiado pelo profundo desejo de João Paulo II de visitar a Rússia e ter uma ligação direta com o Leste. Hoje, mais do que nunca, seu empenho em forjar laços com as comunidades orientais é um modelo. E agora é Leão XIV quem está renovando o diálogo oeste-leste que nos levará à paz.

Qual a importância dos católicos no governo dos EUA?

A presença de católicos como J.D. Vance, Marco Rubio e outros é muito importante. Os Estados Unidos sempre foram predominantemente protestantes. Sempre houve um preconceito contra católicos, especialmente em cargos governamentais. Hoje, esse preconceito foi em grande parte superado. O mais importante é que esses católicos sejam fiéis aos ensinamentos morais da Igreja. Se isso continuar, trará grande ajuda em todo o mundo para uma boa política em benefício dos povos e das nações. Minha impressão sobre isso é positiva.

Leão XIV oferece o Vaticano como lugar de mediação.

Encontrar-se já é um passo positivo. Uma trajetória começou no Alasca, e a bem fundamentada esperança é que o diálogo continue até que os chefes de Estado encontrem caminhos de reconciliação. Construir pontes é sempre possível, como demonstra também a figura de Kateri Tekakwitha, a primeira santa nativa estadunidense. As sementes da preparação evangélica as encontramos em civilizações que não conheciam o cristianismo. Um sinal de que em cada um existe uma alma imortal que pode ser orientada à busca da verdade plena na Igreja. Na atual época de relativismo ético, é preciso recomeçar precisamente a partir de valores não negociáveis: casamento, família, liberdade religiosa.

Concluíram-se os primeiros 100 dias de pontificado. O senhor esperava um Papa do seu país?

Não, foi uma surpresa para mim também. Pensei que, depois de três papas não italianos, um papa italiano pudesse retornar. Ou a novidade de um papa africano ou asiático. Leão XIV é estadunidense porque nasceu e cresceu em Chicago, mas é membro de uma ordem presente em todo o mundo, os agostinianos. E ele foi seu Padre Geral, portanto, tem experiência da Igreja universal e se identifica com ela. Por trinta anos, foi missionário no Peru e bispo muito querido da diocese de Chiclayo. Prestou longo serviço na América Latina e é bem conhecido entre os bispos latino-americanos. Em certo sentido, ele é um deles. Sua figura é autenticamente internacional, global mais que estadunidense.

Que tipo de Igreja é a estadunidense?

Uma Igreja vibrante, com sinais de esperança e muitos desafios. Há uma ampla busca pelo sagrado, especialmente entre os jovens. Muitos estão redescobrindo os sacramentos e a sã doutrina sobre a fé e a moral em uma sociedade altamente secularizada. Muitos núcleos numerosos como resultado da redescoberta do sentido de família. Esses são sinais encorajadores, mas também desafios a serem enfrentados com a sã doutrina e a ajuda concreta. Há o flagelo do divórcio. Um milhão de abortos por ano. A venenosa teoria de gênero que destrói a família. A questão da eutanásia e do fim da vida, com movimentos nos EUA, como na Itália e na UE promovendo um ataque à vida, que é considerada não mais produtiva e até mesmo rotulada como motivo de consumo injustificado de recursos. Uma visão completamente mundana, desprovida de respeito pela imortalidade da alma e pela dignidade humana, que não pode trazer a bênção de Deus sobre uma nação.

E as demandas à política?

Encontrei-me com o Presidente Trump, mas não tenho contato frequente com ele. Acompanho os assuntos políticos sob a perspectiva da fé, sempre lembrando a lei divina que deve ser respeitada. A lei natural é destacada por Leão e é aquela ensinada nas Escrituras e na tradição da Igreja. Devemos insistir com os líderes nesses pontos. Não somos políticos; não sou republicano nem democrata. Mas, como todos os políticos, tenho a obrigação e o direito de destacar a lei natural e divina e proclamar o Evangelho.

A Casa Branca também pode desempenhar um papel no conflito israelense-palestino?

Sim. Os Estados Unidos podem desempenhar um papel geopolítico na pacificação de Gaza: suas relações com Israel são muito fortes. O governo estadunidense demonstrará a nobreza de seu espírito insistindo com Israel para persuadi-lo e pôr fim ao massacre. Os problemas na Terra Santa são antigos, remontando ao Antigo Testamento. Com o tempo, a sensação de não poder superar essas visões opostas cresce, mas isso deve ser feito para o bem de todos. O trabalho realizado na Faixa de Gaza pelo Cardeal Pierbattista Pizzaballa é inestimável, testemunhando a fé de forma concreta, mostrando aos sujeitos envolvidos as possíveis soluções oferecidas pela fé. É inaceitável que cada geração reviva as mesmas hostilidades com ataques terríveis a civis e sofrimentos atrozes de famílias e crianças. O que está acontecendo em Gaza é inadmissível. O Papa disse não à remoção forçada de um povo de sua terra e às punições coletivas. A presença cada vez mais reduzida de cristãos na Terra Santa deveria nos angustiar como cristãos. Eles são forçados a deixar sua terra natal: é injusto e doloroso.

Leão eleito pela paz?

Eleger o sucessor de Pedro é uma grande responsabilidade, e conhecermo-nos entre nós cardeais torna a escolha mais fácil. Leão XIV nos disse que continuaremos a nos reunir frequentemente para compartilhar e discutir animadamente as questões mais importantes para a Igreja. É essencial que os cardeais falem a verdade de forma construtiva e com grande respeito pela figura do sucessor de Pedro. O pontificado de Leão XIV se distingue por seu cristocentrismo; ele sempre fala do Senhor e de sua Igreja. É importante que a Igreja não seja reduzida a uma ONG. Leão está tomando tempo para a nomeação de pessoas em condições de auxiliá-lo em suas principais responsabilidades. O ofício de papa é impossível para quem não tiver os colaboradores adequados. A própria escolha do nome, que se reporta a Leão Magno e Leão XIII, deixa claro seu desejo de ser um autêntico "padre dos padres", um verdadeiro pastor da Igreja universal. Devemos rezar por ele e ajudá-lo, cada um em nossa função.

O senhor foi especialmente próximo de Bento XVI. Que lembranças guarda dele?

Tenho muitas lembranças, como a de uma conversa durante o último Sínodo dos Bispos, presidido por ele. Um homem de imenso conhecimento teológico e da mais refinada gentileza. Mas, mais do que um encontro em particular, o que impressionava era seu caráter, oposto àquele retratado pela grande mídia, que o descrevia como uma figura distante, dura, desprovida empatia pelos sofredores. Ele foi um grande Papa.

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