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Além de mudanças climáticas, combustíveis fósseis causam crise social

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23 Agosto 2024

A expectativa da exploração de petróleo na foz do Amazonas já cria uma onda migratória rumo ao Amapá que repete mazelas de outras cidades “petrolíferas”.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 22-08-2024.

A história do Brasil é marcada pelo deslocamento de pessoas pelo país. No século 20, fugindo da seca e em busca de oportunidades econômicas ausentes em sua região, nordestinos migraram principalmente para o Sudeste. Também no século passado, nos anos 1960 a 1980, a ditadura militar estimulou a ida de fazendeiros do Sul para a Amazônia, migração marcada pela destruição da floresta para a expansão agropecuária e pela invasão de Terras Indígenas. Sem falar nos projetos do “Brasil Grande”, com impactos ambientais imensos, implantados pelos militares na região amazônica, que também atraíram milhares em busca de trabalho e renda.

Não foi diferente com a exploração de combustíveis fósseis. A descoberta da Bacia de Campos, no litoral do estado do Rio de Janeiro, e sua promessa de grandes reservas de petróleo e gás fóssil levou muita gente para o Norte Fluminense. Antes da descoberta do pré-sal, em 2006, Campos foi a principal província petrolífera do país, e a cidade de Macaé acabou se transformando na “capital brasileira do petróleo”.

A promessa de “riqueza” que governos e empresas costumam associar aos combustíveis fósseis não se concretizou para a grande maioria das pessoas que foram para Macaé e cidades do entorno em busca de emprego e renda. Essa característica também é histórica na indústria petrolífera, aqui e em todo o mundo. É um setor que exige alta qualificação, e poucos são os que ganham bem. Mesmo o fornecimento de bens e serviços tem oportunidades limitadas. Não é para todos, nem para “qualquer um”.

Assim, Macaé tem [pouquíssimos] bairros com casas e prédios de luxo. Mas, na maior parte deles, as ocupações desordenadas são a marca registrada. A infraestrutura da cidade não acompanhou a chegada de tanta gente em tão pouco tempo. Falta casa decente, falta saneamento básico, falta oferta de transporte público.

Num momento em que o comando da Petrobras e os ministérios de Minas e Energia e da Casa Civil aumentam a pressão política para liberar a exploração de combustíveis fósseis no bloco FZA-M-59, na foz do Amazonas, lembrar os graves problemas sociais que o petróleo e o gás fóssil causaram em Macaé é fundamental. Assim como experiências similares em Maricá, também no Rio de Janeiro, e Santo Antônio de Lopes, Lima Campos e Rosário, no Maranhão, tratadas pela jornalista Juliana Aguilera, do ClimaInfo, na série “Verdades inconvenientes sobre a exploração de petróleo no Brasil”.

Isso porque, como mostrou a reportagem de Vinicius Sassine e Lalo de Almeida na Folha, a simples expectativa da Petrobras perfurar um poço de combustíveis fósseis no litoral do Amapá já provoca um movimento migratório desenfreado rumo a Oiapoque, no norte do estado. É nessa cidade que a estatal pretende implantar uma base de operações para o FZA-M-59, se a licença para a exploração for liberada.

“Oiapoque não é a mesma cidade de antes: há ocupações que cresceram de forma desordenada nas imediações do aeroporto. A ocupação Areia Branca está na estrada de terra que leva ao aeródromo. Expandiu como nunca em 2023 e em 2024, na esteira da expectativa sobre o petróleo. “Meu irmão foi na minha cidade, no Pará, e me chamou. ‘Bora lá, porque Oiapoque vai ser bom de ganhar dinheiro, a Petrobras está indo para lá’. Aí a gente veio”, diz Ednalva Feliciano, 53, recém-chegada ao Areia Branca com o marido e uma filha. “Eles repetem o movimento de outras 300 famílias do Areia Branca. Ao lado, outra ocupação, Nova Conquista, se confunde com a floresta”, relata Sassine na reportagem.

Enquanto chega gente em Oiapoque sem casa, dinheiro e trabalho à espera do “Eldorado do petróleo”, comunidades indígenas e tradicionais da região se desesperam. Reclamam que são ignoradas pela petroleira e temem o que será das suas vidas se a exploração de combustíveis fósseis for adiante. Eles têm consciência de que a tal “riqueza” não será dividida – mas a conta alta de um possível vazamento de petróleo sim.

Eliminar a produção e o consumo de combustíveis fósseis para travar as mudanças climáticas é uma necessidade global. Mas o que acontece agora em Oiapoque e já aconteceu em outras cidades brasileiras mostra que o estrago do petróleo e do gás fóssil antecede sua extração do subsolo. Reforça, também, que o modelo de desenvolvimento econômico que promete benesses, mas só entrega prejuízos, tanto climáticos quanto sociais, precisa ser revisto com urgência.

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