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O desejo de estabilidade do Oriente Médio frustrado pela ausência de uma via política. Artigo de Davide Assael

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15 Dezembro 2023

"Na minha opinião, muitos dados dos últimos anos, entre os quais o ativismo daquele país intersecção de interesses que é o Qatar, deixam claro que todo o Médio Oriente está em busca de estabilidade, mesmo que, após o fracasso do acordo com o Irã de 2015 e o congelamento dos Acordos de Abraão iniciados em 2020, ainda não foi encontrada uma solução para a pluralidade dos interesses em jogo", escreve Davide Assael, judeu italiano, fundador e presidente da associação lech lechà, professor de filosofia e escritor, em artigo publicado por Domani, 14-12-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Como já foi evidenciado por muitos nestas páginas, que a trégua entre o Hamas e Israel tinha de terminar estava escrito na condição das partes envolvidas, acabaram num beco sem saída do qual, ao que parece, não sabem como sair.

Por um lado, Netanyahu planeja uma guerra longa, algo de que pelo menos Israel está ciente desde o início do ataque terrestre. Um pouco para dar algum fôlego a mais à sua sobrevivência política, um pouco porque, indiferente aos enormes danos causados ​​ao seu próprio país e insensível ao clamoroso fracasso de toda a sua trajetória política construída sobre o rancor criado pelos acordos de Oslo, planeja reciclar-se como defensor da pátria. Como aquele que manteve a promessa de desentocar o Hamas em todo lugar, já que naquela terrível rede de túneis são os outros que devem se enfiar, não ele ou seus filhos, já acusados ​​pela opinião pública de fugir ao recrutamento.

Uma linha em que desempenham um papel significativo as suas histórias pessoais, com a retomada dos processos que poderiam levá-lo para a prisão cada vez mais próxima.

Assim como só sobra a guerra para aquele bando de racistas e criminosos ao seu lado, que estão fazendo de tudo para exportar o conflito para a Cisjordânia, onde os colonos já mataram duzentas e cinquenta pessoas desde o famigerado 7 de outubro.

Quando essa guerra terminar, surgirá também para eles um problema de sobrevivência política, com a quase certeza de ver extinto todo o sistema de poder que, precisamente graças aos vinte anos de Netanyahu, conseguiram consolidar na Cisjordânia. Se Atenas chora, Esparta não ri.

Um destino semelhante corre o risco de sobrar para o Hamas. E não porque o Super-Bibi vai exterminá-lo, algo ele não tem nenhum poder para fazer (mesmo que conseguisse desmantelá-lo, ressuscitaria das cinzas como a fênix), mas porque está totalmente isolado de todo o mundo muçulmano. A carnificina de 7 de outubro foi demasiado desestabilizadora para toda a região do Médio Oriente que, como uma armadilha perfeita, obrigou Israel à intervenção duríssima que está conduzindo numa das áreas mais densamente povoadas do mundo. Com o corolário de vítimas civis que arrasta consigo.

Havia alternativas à reação militar? Todos falam disso, ninguém apresentou nem meia. Se o destino dos atuais adversários parece selado, exceto uma pouco provável extensão do conflito embora não impossível, os problemas não param aqui.

Na minha opinião, muitos dados dos últimos anos, entre os quais o ativismo daquele país intersecção de interesses que é o Qatar, deixam claro que todo o Médio Oriente está em busca de estabilidade, mesmo que, após o fracasso do acordo com o Irã de 2015 e o congelamento dos Acordos de Abraão iniciados em 2020, ainda não foi encontrada uma solução para a pluralidade dos interesses em jogo.

No entanto, os dois povos na primeira fila estão prontos? Netanyahu foi apenas o detonador de um conflito interno à sociedade israelense, onde, desde o assassinato de Rabin, se revelou uma parte da sociedade judaica que nunca se reconheceu no pacto sionista, que bem ou o mal tinha sido o ponto de queda entre identidade nacional e princípios universais compartilhado pelas várias linhas do mundo judaico.

Trata-se daquela parte do mundo Ashkenazi que nunca absorveu os ideais do askala, o iluminismo judaico, e dos Mizrachim, os judeus dos países árabes, que nunca viram reconhecido o seu sofrimento secular, subordinado ao trauma do Holocausto.

O mundo palestino, no entanto, há anos está mergulhado numa guerra civil, que só a liderança abrangente de Arafat havia conseguido, a duras penas, a disfarçar. Uma luta hegemônica, que se traduziu numa corrida ao pior fundamentalismo.

Primeira vítima: o povo palestino, em Gaza e na Cisjordânia. Visto daqui, parece uma piada a atual tentativa de unir as duas lideranças. Fala-se de dois povos e dois estados, ou três, com uma Gaza separada da Cisjordânia, mas quem são os barqueiros capazes de transitar as respetivas coletividades nesses novos portos?

Talvez poderiam existir dois nomes para atuar como ligação em seus mundos: são Naftali Bennet e Marwan Barghuthi. As fraturas internas nas duas frentes parecem tão grandes que não há como não ser pessimistas. Tudo o que resta é o proverbial otimismo da vontade.

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