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28 Junho 2023

Apóstolo dos gentios. Em seu ensaio, Daniel Marguerat traça os caminhos e obstáculos enfrentados por uma biografia que possa considerar a identidade do teólogo-pastor.

O artigo é do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, ex-prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, publicado por Il Sole 24 Ore, 25-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A Feira do Livro realizou-se em Paris de 21 a 23 de abril com mais de cem mil visitantes e – para uma nação orgulhosamente “leiga” como é a França – com a surpresa de uma grande presença de textos religiosos. Entre eles, gostaríamos de destacar, publicado pela Seuil, o ensaio sugestivo já no título, Paul de Tarse: l'enfant terrible du christianisme, de um dos maiores especialistas em Novo Testamento, o protestante suíço Daniel Marguerat (1943), por muito tempo docente da Universidade de Lausanne. Enquanto esperamos que sua obra seja traduzida também para outro idioma, acompanhamos a longa entrevista que concedeu ao jornal católico francês La Croix na qual traça os caminhos e os obstáculos que teve que enfrentar para conseguir compor uma biografia paulina, capaz de apresentar a maior identidade do Apóstolo, aquela de teólogo-pastor.

Paul de Tarse: l'enfant terrible du christianisme, de Daniel Marguerat (Foto: Divulgação)

Trata-se de uma tarefa difícil que foi tentada, de forma rigorosa e não meramente hagiográfica, em 1996 por outro gigante da exegese bíblica, o dublinês (mas um jerosolimitano por adoção) Jerome Murphy O'Connor (1935-2013), professor da prestigiosa École Biblique et Archéologique Dominicana de Jerusalém. Aquele monumental estudo foi traduzido em 2003 pela sempre refinada editora Paideia, agora incorporada pela Claudiana de Turim: o título, também neste caso, pelo menos no original, era direto: Paul: A Critical Life.

Marguerat, por outro lado, quer visar um horizonte mais amplo de leitores e naquela entrevista ele antecipou alguns pontos-chave. Deixemos-lhe a palavra: “Paulo é o primeiro a conduzir sistematicamente uma missão cristã dirigida aos não judeus, sem que estes tivessem que estar integrados no judaísmo. Além disso, ele se confrontou com problemas inéditos, como testemunha a Primeira Carta aos Coríntios. Jesus não escreveu nada, nem organizou uma comunidade depois de si... A identidade do cristianismo não seria aquela que é sem o Apóstolo, o primeiro a reformular a palavra de Jesus na cultura do mundo greco-romano, abrindo o cristianismo ao universalismo".

Neste ponto talvez devêssemos aplicar a Paulo a agora abusada definição de “verdadeiro” ou pelo menos “segundo fundador do cristianismo”, já cunhada em 1904 pelo alemão Wilhelm Wrede ou, mais brutalmente, aquela de Gramsci que o classificou como o “Lênin do cristianismo"? Marguerat é muito mais cauteloso: “Paulo foi fiel a Jesus interpretando seu projeto em uma cultura e condições diferentes. Ele é, portanto, o seu intérprete, talvez o melhor”, adotando naturalmente o filtro hermenêutico do evento pascal, ou seja, da ressurreição de Cristo e da sua nova presença meta-histórica. É significativa a abordagem desmistificadora feita por Marguerat em seu ensaio a respeito de alguns estereótipos clássicos de um Paulo “doutrinário, colérico, antifeminista e antijudaico”.

Aqui entra em cena uma questão histórico-crítica relevante: nem todo o epistolário de 13 cartas que está sob o seu nome é diretamente atribuível a ele, pois, segundo a opinião dominante, algumas (até seis, para muitos exegetas) são deuteropaulinas, ou seja, devem ser ligadas à sua escola ou tradição. E é nelas que tais estereótipos mais se configurariam. Não há dúvida, porém, sobre a Carta aos Romanos, sua obra-prima teológica composta por 7.094 palavras gregas, uma espécie de novo minievangelho, se pensarmos que aquele de Marcos contém 11.229 palavras. É precisamente esta obra que “marcou as grandes horas da história da Igreja”, como escreveu o comentador luterano (conotação facilmente compreensível), Paul Althaus.

À margem recordamos que a citada Paideia traduz agora o primeiro volume de um novo comentário elaborado por um estudioso canadense de Toronto, Richard N. Longenecker. No foco estão os primeiros quatro capítulos da Carta, ainda que se ofereça um perfil global do escrito paulino na introdução de mais de cem páginas com todas as certezas interpretativas confirmadas até agora e as questões ainda controversas. A abordagem escolhida pelo autor revela algumas peculiaridades: a análise acurada das estruturas de composição literárias, relevantes para a hermenêutica da obra paulina; a presença das citações e alusões bíblicas; o recurso a materiais tradicionais cristãos pré-paulinos, tanto judaicos como judaico-cristãos; a estrutura narrativa global e as referências aos vários contextos em que a Carta se insere.

Assim, aparece um balanço entre as aquisições da exegese que até agora não só se debruçou, mas também se obstinou em torno dos 16 capítulos em que se articulou o escrito paulino, e as novas propostas ou reelaborações de Longenecker. E, como muitas vezes acontece, apesar da exegese italiana já revelar uma alta qualidade, o mundo anglo-saxônico a ignora até na mera bibliografia: gostaria apenas de assinalar a ausência do grandioso comentário de Romano Penna (Dehoniane 2010, p. 1.331) e daquele original, com um olhar também para o método retórico-literário, de Antonio Pitta (Paoline 2001, p. 630).

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