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Uma missão impossível, mas necessária. Artigo de Francesco Strazzari

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20 Março 2023

A lógica da superpotência traz consigo a ambição à impunidade (lembremos os Estados Unidos no Iraque), mas a guerra da Rússia sofre de eficiência militar declinante, e ninguém perdeu de vista a parábola daqueles chefes de Estado que se depararam com mandados de prisão do Tribunal de Haia.

O comentário é do cientista político italiano Francesco Strazzari, professor de Relações Internacionais na Scuola Universitaria Superiore Sant’Anna, em Pisa, na Itália. O artigo foi publicado por Il Manifesto, 19-03-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Os ucranianos querem armas de mais longo alcance para continuar atacando profundamente a logística russa, tornando insustentável a ocupação. As armas que chegam do Ocidente nos narram, em vez disso, a pressão para uma ofensiva direta, no verão europeu. A fim de encurtar os tempos e marcar o desfecho da guerra, rumo a um acordo a partir de uma posição de força.

Os russos bombardeiam, mas chegam notícias de explosões e incêndios de Sevastopol, Belgorod e Rostov. Nas escolas da Crimeia, as crianças são submetidas a treinamento militar, enquanto Putin chega para celebrar nove anos de anexação: ele carrega consigo um mandado de captura por crimes de guerra emitido pelo Tribunal de Haia.

Assim como Washington, Moscou não assinou o Tratado de Roma que instituiu o tribunal. A deportação das crianças das cidades ucranianas, flagrante violação das Convenções de Genebra em matéria de responsabilidade da potência ocupante, sempre foi apresentada por Moscou como resgate humanitário.

Previsivelmente, os hierarcas, furiosos, falam da enésima e escandalosa prova de uma guerra desejada pelo Ocidente, pescando no banal repertório da paranoia. Enquanto a Rússia tenta convencer o mundo de sua nobre guerra defensiva, um líder acusado de querer ultrapassar a linha dos crimes de guerra representa um constrangimento que vai além dos 123 países que reconhecem o tribunal.

A lógica da superpotência traz consigo a ambição à impunidade (lembremos os Estados Unidos no Iraque), mas a guerra da Rússia sofre de eficiência militar declinante, e ninguém perdeu de vista a parábola daqueles chefes de Estado que se depararam com mandados de prisão do Tribunal de Haia.

As margens de viagem certamente estão se restringindo (não veremos mais Putin nos jantares romanos ou nas exposições milanesas). Igualmente óbvias são as implicações imediatas da acusação sobre a perspectiva de negociações.

Xi é esperado em Moscou dentro de alguns dias, enquanto se anuncia um contato também com os ucranianos. Nunca como agora a China pareceu desempenhar um papel-chave em relação à ideia de negociação e, em perspectiva, de paz.

Com o recente anúncio da Global Civilization Initiative, centrada no respeito pela diversidade das civilizações, Pequim já passa a aparecer na ordem global por meio de diversos documentos que explicitam as linhas de fundo de sua visão, conjugando concretamente as ambições da política externa do terceiro mandato de Xi.

Desde que foi anunciada à ONU em 2015, a “Comunidade de futuro compartilhado da humanidade” define a aspiração da China a um sistema internacional livre de distorções ocidentais, fundado em parcerias entre iguais, em uma nova arquitetura de segurança, em políticas de desenvolvimento comum e trocas entre civilizações. Uma visão abrangente na qual a modernização não equivale à ocidentalização.

Lançada há 10 anos, a Belt and Road Initiative encarna a visão chinesa de um mundo interconectado (finanças e infraestrutura) e a ambição de “construir um novo modelo de relações internacionais”.

Em 2021, a China propôs sua própria Global Development Initiative, retomando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Milênio da ONU. Durante a cúpula de Boao em 2022, Xi finalmente anunciou a Global Security Initiative, posteriormente explicitada em um documento conceitual publicado dias atrás, um ano após o início da invasão russa, para dar força ao engajamento diplomático chinês explícito nessa frente: ao enunciar as diretrizes da reforma da segurança coletiva, Pequim endurece sua crítica ao protecionismo estadunidense e coloca a ONU no centro da integridade territorial, da soberania estatal, da uniformidade da aplicação do direito internacional, da resolução pacífica das disputas.

Sobre essas bases, a direção da política externa chinesa hoje, no contexto de crescente rivalidade com Washington, parece estar voltada para o engajamento com o Sul global, a partir do mundo que foi colonizado, tipicamente marginal na governança global. Instrumental para as ambições hegemônicas de Pequim, a visão chinesa da paz pretende se caracterizar por seu traço pós-colonial.

Segundo essa diretriz, também devido a persistentes rivalidades e interesses divergentes, ela luta para se alinhar até o fim com o revisionismo imperialista russo. Ao mesmo tempo, a fraqueza de Putin, a derrota militar que se prepara, o fantasma de um período conturbado obrigam a China a se expor mais em direção a uma solução negociada.

Até onde, para dar apoio a Moscou, Xi Jinping irá para sustentar a construção russa de mundos separados, por exemplo com processos por crimes de guerra ucranianos criados para uso e consumo da audiência dos países emergentes (Brics)? Quanto ele poderá conceder taticamente em relação a suas ambições globais, com propostas de cessar-fogo que, se não forem desenvolvidas com um engajamento político estratégico, correm o risco hoje de refletir apenas os interesses de Moscou?

A Europa que foi colonialista tem tudo a perder com uma guerra que não para e muito a ganhar com um intenso diálogo com Pequim.

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