O dissenso na Rússia se torna objeção. Artigo de Tonio Dell’Olio

Foto: Reprodução YouTube

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07 Dezembro 2022

Pontualmente Mao Valpiana (movimento não violento) das páginas do Avvenire informa que no recente encontro internacional dos War resisters’ international, em Londres foi possível verificar a existência de 230 processos penais contra cidadãos russos que se opuseram à chamada "operação militar especial" na Ucrânia.

O comentário é de Tonio Dell'Olio, presidente da Pro Civitate Christiana, publicado por Mosaico di Pace, 06-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Como prova de que as escolhas de Putin não são compartilhadas, os objetores russos são processados por ter expresso seu dissenso publicando posts nas redes sociais, por ter protestado pacificamente em locais públicos, distribuído material clandestino e colar adesivos contra a guerra. A acusação é sempre a de “divulgação de informações falsas sobre as Forças Armadas da Federação Russa” às vezes com o agravante “motivadas pelo ódio”.

No site Fevereiro Negro, pode-se ler a lista daqueles que ousaram falar de paz na Rússia. A panela de pressão da população russa está fervendo em nível crítico com descontentamento e oposição às violentas políticas de guerra. É um sinal a ser encorajado e apoiado. Entretanto, é importante dar conta de pessoas que, arriscando muito, num contexto violento e repressivo, encontram coragem para se expor desta forma.

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