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Cardeal Müller volta a criticar Francisco, mas nega ser seu adversário

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15 Março 2023

Em entrevista exclusiva, o ex-chefe doutrinário do Vaticano sugere que o papa seja mais enérgico nas questões morais e pare de se cercar apenas de aduladores.

A entrevista é de Loup Besmond de Senneville, publicada em La Croix International, 14-03-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O cardeal Gerhard Müller, ex-prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, acusou o Papa Francisco de escolher apenas conselheiros que lhe dirão o que ele quer ouvir.

“O papa não deve se cercar apenas pelos seus amigos, que aprovam tudo e esperam uma recompensa em troca”, disse o cardeal a Loup Besmond de Senneville, do La Croix, em uma nova entrevista durante a qual também acusou o papa de falar demais sobre questões sociais e muito pouco sobre questões “transcendentais”.

“A ecologia é um tema importante, assim como o clima e a migração”, disse o cardeal alemão de 75 anos, referindo-se às questões defendidas pelo papa jesuíta. “Mas esses temas não deveriam nos fazer esquecer de que o amor ao próximo se baseia no amor a Deus. Essa dimensão transcendental e divina deve ser mais enfatizada e elaborada”, insistiu.

Müller, que está sem cargo desde 2017, quando Francisco o substituiu no fim de cinco anos à frente do escritório doutrinal, publicou recentemente um livro-entrevista com a jornalista italiana Franca Giansoldati intitulado “In buona fede. La religione nel XXI secolo” (“De boa-fé: a religião no século XXI”).

Nesta nova entrevista ao La Croix, ele elabora alguns dos pontos-chave que tentou apresentar no livro, enquanto nega as acusações de que é um adversário do papa.

Eis a entrevista.

Como você vê este pontificado, dez anos depois?

Eu sou um teólogo, e as minhas categorias são teológicas e eclesiológicas. Por isso, considero que o mais importante para a Igreja é proclamar o Evangelho da vontade universal de Deus de libertar todas as pessoas do pecado e da morte. Nestes tempos de secularização, o que me parece mais importante é proclamar a importância fundamental de Jesus Cristo como mediador entre Deus e toda a humanidade.

A missão de um papa – como princípio e centro visível da unidade da Igreja pela fé em Cristo, Verbo de Deus feito carne, como lemos na constituição Lumen gentium, do Vaticano II – é, portanto, de nível teológico, mais do que de nível sociológico ou social.

Jesus não é um profeta nem o fundador de uma religião. Ele é o filho de Deus. Isso significa que devemos proclamar todas as verdades da fé cristã: a Trindade, a salvação para todos os fiéis. Essa é a medida para avaliar cada pontificado.

O Papa Francisco é um pregador que usa palavras simples e tem essa capacidade de se dirigir a pessoas simples, não apenas a teólogos e intelectuais. Mas também é muito necessário saber responder ao nosso mundo moderno, um mundo pós-cristão e anticristão em que vivemos, especialmente no Ocidente, proclamando Jesus Cristo.

A ecologia é um tema importante, assim como o clima e as migrações. Mas esses temas não deveriam nos fazer esquecer de que o amor ao próximo se baseia no amor a Deus. Essa dimensão transcendental e divina deve ser mais enfatizada e elaborada.

Em seu livro, você critica o Papa Francisco por carecer de um fundamento teológico. Por que você diz isso?

O papel do papa não tem a ver necessariamente com a teologia no sentido acadêmico do termo. Mas a dimensão teológica e um apelo à transcendência da existência humana devem estar presentes na conversa.

Vivemos em um mundo caracterizado pelo naturalismo e pelo secularismo, que esqueceu a transcendência. Fomos criados com um corpo, em uma situação particular, em um tempo particular, com uma dimensão sociológica. Mas não paramos nesses pontos. A missão do papa, assim como a dos bispos e dos padres, é transcender essa imanência. É nesse sentido que o Vaticano II fala da orientação transcendente universal do ser humano.

Isso consiste em humanizar as pessoas por meio da graça sobrenatural. Essa é a missão da Igreja hoje. A originalidade cristã consiste precisamente na aliança entre natureza e graça, razão e fé.

A missão da Igreja é dar respostas concretas a tudo o que diz respeito aos grandes desafios do nosso mundo contemporâneo, como o transumanismo ou o apagamento da diferença fundamental e estruturante entre homens e mulheres.

Hoje estamos diante de um novo totalitarismo ideológico.

No entanto, o papa denuncia regularmente a cultura do descarte e fala sobre essas questões. Isso não é suficiente?

O papa fala, por exemplo, contra o aborto, mas não há nenhuma iniciativa em larga escala sobre o assunto. O Vaticano deveria coordenar uma defesa da antropologia cristã.

Por outro lado, aqueles que promovem o transumanismo e a redução das pessoas apenas à sua dimensão econômica são muito organizados. Longe de qualquer dimensão filosófica e antropológica da humanidade.

Hoje, precisamos de uma nova grande encíclica para desenvolver uma forte visão moral, não para contradizer os desenvolvimentos modernos, mas para integrá-los. Não somos contra a medicina e as comunicações, mas o nosso papel é humanizar esses meios técnicos. A tecnologia é feita para as pessoas, e não as pessoas para a tecnologia.

Como você responde àqueles que dizem que você é o adversário do papa?

Um bispo não pode ser o adversário do papa. É contra a sua missão. Não há nenhum teólogo ou cardeal mais favorável ao papado do que eu. Escrevi livros sobre a estrutura sacramental da Igreja depois do Vaticano II.

Mas devemos reconhecer que, ao longo da história, alguns papas também cometeram erros. Foi assim na Idade Média, por exemplo. Alguns papas também passaram mais tempo na política, por exemplo, defendendo os Estados papais, do que cuidando da Igreja de Cristo.

Em seu tempo, o cardeal Roberto Bellarmino criticou os papas, não para desestabilizar o papado, mas para iluminar sua missão. É muito importante que todos os papas tenham bons conselheiros. De fato, um papa é apenas humano, com todas as possibilidades e limites que são seus, como pessoa.

É por isso que a tarefa do Colégio dos Cardeais é preparar as decisões e aconselhar os papas. E, para fazer isso, o papa não deve se cercar apenas por seus amigos, que aprovam tudo e esperam uma recompensa em troca.

É o que ocorre hoje?

Todos eles foram nomeados por Francisco de acordo com sua opinião pessoal, e não de acordo com sua competência teológica e pastoral. Essa é um pouco a crítica que se ouve por todos os lados.

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