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Padre refaz seus sacramentos ao descobrir que foi batizado de modo inválido

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26 Agosto 2020

Robert K. Merton, um famoso sociólogo estadunidense, era, segundo todos os relatos, alguém inteligente. Entre outras coisas, ele popularizou a expressão “lei das consequências não intencionais” para se referir a situações em que uma pessoa faz algo por uma razão, mas constata que isso produz todo o tipo de outros resultados inesperados. Neste momento, o Pe. Matthew Hood, da Arquidiocese de Detroit, é a prova viva da afirmação de Merton.

O comentário é de John L. Allen Jr., publicado por Crux, 25-08-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Como está bem documentado, Hood viu uma nota da Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano divulgada no dia 6 de agosto, que afirmava que os batismos realizados usando a fórmula “nós te batizamos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” são inválidos, e que qualquer pessoa batizada com o uso do “nós” em vez de “eu” precisa ser batizada novamente.

Isso despertou a memória de Hood, que, em abril, assistiu a um vídeo familiar do seu próprio batismo na Paróquia Santa Anastácia, em Troy, Michigan, há 30 anos. Ele mostrava que o diácono Mark Springer realmente usou a fórmula “Nós te batizamos”, tornando assim o batismo de Hood – sem falar da sua ordenação ao sacerdócio e de todos os sacramentos que ele celebrou desde que ela aconteceu em 2017 – inválido.

O que se seguiu para Hood foi um turbilhão. Ele foi batizado, confirmado e recebeu a Eucaristia no dia 9 de agosto, depois foi ordenado diácono transicional no dia 15 de agosto e padre no dia 17 de agosto. Em outras palavras, para ele, a vida está mais ou menos de volta ao normal.

Não é exatamente o mesmo que estão vivendo todos aqueles que receberam os sacramentos de Hood nos últimos três anos, enquanto ele atuava como pároco auxiliar na paróquia de St. Lawrence, em Utica, Michigan, e antes disso na igreja Divine Child, em Dearborn.

Por exemplo, há pessoas que Hood tentou confirmar depois de completarem o RICA, que é o programa de iniciação da Igreja para os convertidos adultos à fé, que agora têm que fazer outros arranjos para completar os sacramentos.

A Arquidiocese de Detroit criou uma página na internet informando a qualquer pessoa confirmada por Hood que sua confirmação não era válida, que as suas confissões não forneceram a absolvição sacramental, que os casamentos que ele presidiu podem ser inválidos, e que quaisquer unções dos enfermos que ele ministrou também não eram válidas.

Além disso, as pessoas batizadas por Springer que passaram a receber outros sacramentos precisarão recebê-los novamente para que sejam válidos.

Ironicamente, aqueles que Hood batizou, na verdade, estão em situação regular, visto que a lei da Igreja diz que qualquer pessoa, não apenas um padre, pode administrar esse sacramento, e ele sempre usou a fórmula correta.

Pode-se imaginar que Hood ficaria irritado com o Vaticano por virar o seu mundo de cabeça para baixo, mas não foi assim.

“Tudo isso pode dar a impressão de um ato administrativo, mas é algo que precisa ser levado a sério, porque os sacramentos são muito sérios”, disse ele. “Os sacramentos vêm de Cristo e são confiados à Igreja. É importante celebrar os sacramentos de acordo com os preceitos da Igreja.”

Por que essa situação é uma ilustração da lei das consequências não intencionais?

Bem, embora o próprio Springer não tenha se manifestado desde a divulgação da notícia, é razoável supor que ele usou a fórmula “nós” com boas intenções. Em sua declaração sobre o caso, a arquidiocese disse que Springer, que agora está aposentado e não está mais no ministério ativo, foi instruído a parar de usar o “nós” em 1999 e acatou a decisão.

Em geral, as pessoas que desejam substituir o “nós” pelo “eu” no rito do batismo geralmente o fazem porque estão preocupadas com o clericalismo, querendo enfatizar o papel da comunidade, especialmente da família, no gesto que significa a incorporação de uma criança na Igreja.

Na nota doutrinal do dia 6 de agosto passado, o Vaticano disse que estava respondendo a casos em que um batismo era realizado com a expressão: “Em nome do papai e da mamãe, do padrinho e da madrinha, dos avós, dos familiares, dos amigos, em nome da comunidade, nós te batizamos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.

Obviamente, essa é uma tentativa de ser inclusivo, de reconhecer o papel de todas as pessoas envolvidas no caminho de fé de uma criança, que certamente são preocupações nobres.

No entanto, nesse caso, Springer quase literalmente destruiu a aldeia a fim de salvá-la.

Talvez tudo isso sugira uma lição para os aspirantes a reformadores na Igreja. Uma das glórias da Igreja Católica é que as pessoas se sentem tão apaixonadas por ela que se sentem dispostas a derramar o próprio sangue para que ela se torne a melhor versão de si mesma. Essa paixão é o que mantém a Igreja viva, e, independentemente da nossa causa pessoal, todos nós ficaríamos mais pobres se não lutássemos, pressionássemos e defendêssemos isso.

No entanto, ao fazer isso, é preciso tomar cuidado com a lei das consequências não intencionais. Não se deve dar passos em nome do “povo” que, na realidade, trarão dor, confusão e dores de cabeça desnecessárias às mesmas pessoas às quais os aspirantes a reformadores afirmam servir.

Em outras palavras, a moral da história é: olhe antes de pular. Uma ideia antiga, talvez, mas que nunca sai de moda.

 

Leia mais

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  • O batismo cristão, um batismo de compromisso... (Jo 1,29-34)
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