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Oposição à canonização de Óscar Romero era “política”, diz Dom Vincenzo Paglia

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24 Março 2017

Dom Vincenzo Paglia, presidente da Pontifícia Academia para a Vida e postulador da causa do Beato Óscar Romero, vivenciou em primeira mão reações negativas contra a canonização do famoso arcebispo. O atraso era político e foi “como uma punhalada em meu coração”, disse ele em conversa com o padre jesuíta James Martin, editor da revista America.

A reportagem é de José Dueño, publicada por America, 23-03-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

“A sua beatificação foi o resultado de um grande esforço”, disse Paglia, que usou a cruz peitoral de Dom Romero durante a entrevista. “Havia muitos em Roma, inclusive alguns cardeais, que não queriam vê-lo beatificado. Diziam que ele havia sido morto por motivos políticos, não religiosos. Eu estudei essa questão a fundo. Por exemplo, examinei os seus arquivos pessoais, que compreendem aproximadamente 70 mil documentos. O que emergiu foi um homem apaixonado pelo seu povo. Ele queria libertá-los da opressão. Queria levar-lhes a compaixão de Jesus”.

Esta resistência à beatificação de Romero teve implicações pessoais para Dom Vincenzo Paglia.

“Eu inclusive recebi ameaças quando assumi esta tarefa. Mas acreditava que o exemplo de Romero era demais extraordinário, demais evidente. Nele, a mensagem evangélica resume-se um jeito extraordinário. Romero não viveu para si mesmo, mas para o povo, como Jesus. Este testemunho é tão claro que, num mundo globalizado, ele consegue tocar os corações de milhões e milhões de pessoas. E se queremos transformar o mundo, temos de transformar os corações das pessoas, da mesma forma como fez Romero”.

Paglia também falou com o Pe. Martin sobre a maneira como Romero acabou se envolvendo nas lutas do povo de El Salvador após o assassinato de Rutilio Grande.

“[Rutilio Grande] era um jesuíta que lecionava no nível universitário, mas que escolheu viver num pequeno vilarejo de forma que a teologia pudesse se difundir entre as pessoas em seu redor. Esta presença na comunidade o levou a ser assassinado; ele e dois campesinos juntos. Romero foi feito arcebispo apenas 17 dias antes; ele ficou a noite toda ao lado do cadáver de Rutilio Grande, o seu bom amigo. Naquela noite, escreveu Romero, ele percebeu que era seu dever tomar o lugar de Rutilio Grande. E, nesse sentido, o martírio sofrido pelo seu amigo o levou a concluir que a vida evangélica, a vida de um pastor, é digna somente se é vivida no serviço aos outros”.

De acordo com Paglia, o Papa Francisco foi fundamental para fazer avançar a canonização de Romero. Embora nunca tenha conhecido Romero, o papa conheceu Rutilio Grande e quer também levar adiante a sua canonização.

“[O Papa Francisco] quer que a causa de beatificação de Rutilio Grande seja introduzida também. Assim como os dois camponeses, um jovem e um idoso, que morreram com ele”, disse Paglia.

Além de falar sobre Romero, Dom Vincenzo Paglia trouxe algumas ideias sobre Amoris Laetitia, documento de Francisco sobre a família.

“A verdadeira indissolubilidade, o modelo para toda a indissolubilidade, é aquele que deve existir com respeito à Igreja e aos seus filhos. Os casamentos podem se romper, mas a relação da Igreja com os seus filhos jamais deve se romper porque aquela indissolubilidade é o sinal claro do amor de Deus pelos seus filhos, o Deus que é capaz de deixar as 99 e ir atrás da que se perdeu”.

Amoris Laetitia nos ensina sobre o discernimento como um processo dentro da família, disse o arcebispo italiano.

“Quando o Papa Francisco convocou o Sínodo, quis fazê-lo não sobre a doutrina, mas sim sobre o discernimento e, na verdade, o segundo capítulo de Amoris Laetitia é um discernimento sobre a atual situação das famílias, é uma reflexão espiritual sensata. Nesse capítulo, o Papa Francisco fala sobre o ideal que as famílias devem alcançar. Na realidade, ele torna as coisas mais difíceis para que se atinja este ideal, e não o contrário. Porém, salienta que, para alcançar o ideal, temos de discernir, isto é, precisamos ver as famílias nas situações concretas, e para isso devemos acompanhá-las ao longo do tempo”.

Paglia igualmente falou sobre a situação mundial de hoje como uma “espécie de ditadura do materialismo e do dinheiro”.

“Por este motivo, precisamos de uma revolução cultural. Dignidade humana significa fazer de cada pessoa – desde os mais jovens até os mais velhos, desde o mais santo ao mais pecador – o centro de preocupação da Igreja, da política, da economia, da cultura, das artes e dos comércios. A sociedade inteira fundamenta-se na dignidade humana”.

Vidas exemplares, como a de Romero, nos lembram sobre como a dignidade humana está no centro da missão da Igreja, disse Vincenzo Paglia.

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