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10 Setembro 2024

"Muitos hoje definem Eckhart como 'o maior místico cristão', apesar do fato de que, pela ousadia de suas especulações, foi processado pela Igreja e condenado por heresia. Eckhart sempre permaneceu fiel ao seu pensamento: as mitologias religiosas, as teologias, defende – sem se desviar de Hegel e de seu juízo negativo sobre o 'espírito' – são 'enganosas' na medida em que propõem imagens de Deus como outro, diferente, se não oposto ao nosso ser", escreve Paolo Rodari, jornalista, em artigo publicado por Il Manifesto, de 06-09-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Há uma luz nas profundezas do ser humano que está sempre acesa, mesmo que esteja coberta e obscurecida por volições de todos os tipos – desejos, medos, esperanças –para as quais somente o completo desapego a faz emergir e brilhar. Para entrar em contato com ela, não são necessários mediadores, não é necessária nenhuma religião, pois já existe antes e além de qualquer obra intermediária. Essa é a síntese extrema do pensamento explosivo do filósofo e místico alemão Mestre Eckhart, de quem foram recentemente publicados dois textos, inéditos em italiano, pela Lorenzo de' Medici Press com curadoria de Marco Vannini: Meister Eckhart: luce dell'anima (Mestre Eckhart: a luz da alma) é o título do livro (186 páginas). São dois textos preciosos porque confirmam o poder de um pensamento que assustou tanto a instituição católica na Idade Média que o julgou herético. Depois de Eckhart, porém, foi o misticismo renano que não se rendeu e, no rastro do mestre dominicano, pressionou pela afirmação de uma nova religiosidade fundada na “verdadeira” essência do ser humano, ou seja, em sua relação de identidade e não de diferença com Deus.

Assim, apesar das repetidas suspeitas de heresia do Vaticano (foi naqueles anos que Marguerite Porete foi queimada como herege por seu Espelho das Almas Simples), os discípulos de Eckhart, de Johann Tauler a Henrique Suso, insistiram na inutilidade de uma mediação da Igreja.

Há “uma luz na alma onde o tempo e o espaço nunca penetraram”, escreve Eckhart. E é nessa luz que “o homem deve permanecer”. É paradoxal, mas é sobre essa dicotomia que o cristianismo ainda joga grande parte de seu futuro. Os locais de culto cristãos são cada vez menos frequentados porque propõem uma visão de Deus na qual muitos não se reconhecem. Deus, para o cristianismo tradicional, é uma entidade externa ao ser humano que intervém na história a seu bel-prazer. Deus, para os seguidores de Eckhart e para todos os chamados pós-teístas que acreditam que séculos de cristianismo tradicional devem ser superados, é um só com o ser humano. Este último, por sua própria natureza, está sempre em comunhão com o divino, mesmo que ninguém possa dizer nada certo sobre Deus.

E, de fato, o que o ser humano “realmente” pode afirmar conhecer, de acordo com Eckart, é o “não conhecimento” de Deus, sua absoluta transcendência. Hoje, o pensamento pós-teísta é visto com desconfiança pela teologia mais alinhada com a instituição eclesiástica. Assim, entre 1200 e 1300, foi Eckhart quem primeiro argumentou que o que os teólogos chamam de Deus não passa de uma invenção da imaginação humana, um produto a serviço das necessidades, laços e, portanto, explica Vannini, “do nosso ego”. “Peço a Deus que me liberte de Deus”, afirma Eckhart no sermão Beati pauperes spiritu, dirigindo-se assim ao verdadeiro Deus, à “Gottheit’, a divindade sem nome que vive nas profundezas de cada alma e que é a única que pode ajudar o ser humano a se libertar das falsas representações que se fez dela.

É preciso coragem para refazer do zero um cristianismo considerado filho de séculos de mentiras.

No entanto, isso é, de fato, pergunta Eckhart àqueles que, como Plotino, pretendem “esculpir” na verdade “sua própria estátua”. Para conhecer a si mesmo e, ao mesmo tempo, a Deus, é preciso aquele “Áfele pánta”, aquele “tirar tudo” com o qual o próprio Plotino postulava o necessário desapego de si mesmo e de tudo o que só permite fundamentar-se na verdade. “A luz de Deus brilha nas trevas”, afinal já havia compreendido o evangelista João.

Muitos hoje definem Eckhart como “o maior místico cristão”, apesar do fato de que, pela ousadia de suas especulações, foi processado pela Igreja e condenado por heresia. Eckhart sempre permaneceu fiel ao seu pensamento: as mitologias religiosas, as teologias, defende – sem se desviar de Hegel e de seu juízo negativo sobre o “espírito” – são “enganosas” na medida em que propõem imagens de Deus como outro, diferente, se não oposto ao nosso ser. Portanto, é necessário toda a força da inteligência, que se desprende, para nos libertarmos de tais imagens e, assim, podermos conhecer a nós mesmos, a nossa própria profundeza. “Aqui”, escreve Eckhart, “o fundo de Deus é o meu fundo”. Deus, aqui, está no “eterno presente”, aqui “arde e brilha incessantemente com toda a sua riqueza”, na “quietude”, embora “inexprimível” e “inominável”. 

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