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Massimo Cacciari não tem medo da metafísica. Artigo de Federico Vercellone

Reminiscência Arqueológica do Ângelus de Millet", de Salvador Dalí. (Imagem: Reprodução | WahooArt)

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27 Outubro 2023

"A questão não é indiferente, mas vital. Nesse quadro Cacciari propõe, na abertura de seu livro, uma passagem do Evangelho de João que diz: 'nós adoramos o que sabemos' (João, 4,22), ensinando que o vínculo com o conhecimento é vivo. Partindo das origens, do pensamento pré-socrático (Parmênides, Heráclito) e depois passando para aquele platônico, Cacciari nos conduz na direção de uma límpida conexão entre a episteme, o conhecimento e a salvação da alma. A ênfase sobre esse nexo, no entanto, não tem nada de místico; em vez disso, nos remete a um contexto que nos é próximo, ao espaço propriamente político, relativo à vida em comum dos homens, do saber filosófico", escreve Federico Vercellone, filósofo e professor da Universidade de Turim, em artigo publicado por La Stampa de 24-10-2023. Tradução de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Falar de metafísica parece ultrapassado e contrasta com a sensibilidade da maioria das pessoas. Hegel já o afirmava quando escrevia que metafísica é a palavra “diante da qual todos mais ou menos fogem, como se corressem de um homem castigado pela peste”. O último belíssimo e fundamental livro de Massimo Cacciari, Metafísica concreta, que agora é publicado pela Adelphi, pretende dissipar esse terror instintivo em relação ao conhecimento metafísico para mostrar que ele representa uma instância suprema e ao mesmo tempo muito concreta.

Na metafísica aninha-se a questão essencial sobre o significado do conhecimento. É um questionamento que diz respeito à forma do conhecimento, à ideia da sua totalidade. Essa ideia é em si um conhecimento e é decisiva para a sua orientação, isto é, para o seu sentido e para a nossa orientação no mundo. A conjunção de ciência e epistemologia é, nessa perspectiva, algo necessário, para o qual o trabalho filosófico fornece uma contribuição fundamental.

A exigência para a qual o livro de Cacciari fornece uma resposta profunda é, em muitos aspectos, semelhante justamente àquela de Hegel, segundo o qual só a filosofia é o verdadeiro conhecimento, pois só o conceito filosófico fornece uma sua recapitulação adequada. Não se trata nesse quadro de simplesmente propor uma visão mais ampla do conhecimento que visa superar a distinção entre as "duas culturas", aquela científico e aquela humanística, que desfrutou de sorte também nos nossos dias, nem propor um simples olhar interdisciplinar, aliás, hoje, e justificadamente, cada vez mais praticado, de um aprofundamento real da pesquisa filosófica nas questões de ciência para orientá-las de acordo com um quadro conceitual adequado, no qual, por exemplo, seja possível definir a distinção entre o problema do início e aquele da origem, entre os conceitos de cérebro, mente e consciência, e assim por diante.

A questão não é indiferente, mas vital. Nesse quadro Cacciari propõe, na abertura de seu livro, uma passagem do Evangelho de João que diz: “nós adoramos o que sabemos" (João, 4,22), ensinando que o vínculo com o conhecimento é vivo. Partindo das origens, do pensamento pré-socrático (Parmênides, Heráclito) e depois passando para aquele platônico, Cacciari nos conduz na direção de uma límpida conexão entre a episteme, o conhecimento e a salvação da alma. A ênfase sobre esse nexo, no entanto, não tem nada de místico; em vez disso, nos remete a um contexto que nos é próximo, ao espaço propriamente político, relativo à vida em comum dos homens, do saber filosófico. Nesse caminho, resumindo, a verdade assume um carácter universal, que envolve o sentido e o destino das comunidades humanas.

O que emerge no livro de Cacciari é uma verdadeira gigantomaquia histórico-filosófica em relação à continuidade do ser e do pensamento. Em suma, é um caminho que a filosofia moderna atravessa percorrendo muitas passagens, mas, principalmente, abre seu caminho com Spinoza, Leibniz e, depois, Kant. É um percurso que cruza constantemente a questão do fundamento, ou seja, do princípio primeiro, colocando-o em contato com a realidade. É uma espécie de troca biunívoca em que os dois conceitos tornam-se inseparáveis. "A causa eterna existe infinitamente produzindo res particulares", escreve Cacciari sobre Spinoza. Identificando assim um movimento de coimplicação mútua dos dois elementos, que passa por Leibniz e chega a Kant, onde se vai ao encontro, por trás da fachada firme e severa das três Críticas, a um hiato trágico, em que os dois polos se separam sem, contudo, se esquecer um do outro, sem renunciar à evocação do infinito pelo finito.

É desse ponto de vista que deve ser entendido também o pensamento de Nietzsche que, quando propõe a ideia de uma interpretabilidade infinita do mundo, não pretende de forma alguma confundir este último com o ponto de vista de cada habitante individual. Ele lida mais com a experiência, realmente "trágica", da infinita "dilatabilidade do mundo", de forma que cada vez que tentamos delinear os seus contornos, eles dão um passo à frente e, portanto, somos sempre transcendidos por eles. É por isso que o mundo se torna algo provisório, objeto do conhecimento convencional, que assume a aparência de uma interpretação infinita. Isso não invalida o conhecimento do ponto de vista da sua legitimidade, muito pelo contrário, mas aponta para uma característica fundamental do seu estatuto, o seu inevitável desequilíbrio intrínseco. Nessa chave é interpretada por Cacciari a natureza abismal do ser heideggeriano também muitas vezes envolto em uma aura de mistério inatingível. Mas trata-se de um mal-entendido: não é um Santo Graal, uma espécie de patrimônio secreto de uma seita de acólitos, mas o índice de status do nosso conhecimento que aspira por todos os lados a uma totalidade impossível. Estamos lidando, em paralelo, com na física do século XX, com figuras como Bohr e Heisenberg, com aquela que Cacciari define uma dessubstancialização do objeto, no qual a sucessão causa-efeito não esgota o fenômeno, mas deixa espaço para o acaso. E novamente, portanto, pelo menos, em negativo, para a evocação ou simplesmente para a ideia da totalidade impossível.

Tudo o que se perfila sob o pretexto de uma questão epistemológica remete a um âmbito muito mais vasto, que também diz respeito à arte e à ação política. No que diz respeito à arte, descortina-se um panorama extenso que vai da ideia de um “livro absoluto” evocada pelos românticos (basta pensar em Novalis) e depois a Mallarmé para ir, por exemplo, até a abstração. É como se a totalidade perdida reaparecesse sob a forma de um motor que atrai para a sua órbita todas as formas de cultura e a própria política que sofre de uma crise de auctoritas, de uma ausência de uma ordem que o panorama atual abalado pela tragédia das guerras e do aventureirismo político de vários populismos torna-o mais evidente do que nunca. O infinito assume, nesse quadro, um valor positivo, torna-se um campo inesgotável de experimentações de realidades possíveis. Nada é apenas o que é; é sempre um símbolo de algo mais no qual pode evoluir. Cada acontecimento, por mais ínfimo que seja, volta-se para a sua própria forma, amoldando, ainda que na sua absoluta contingência, uma energia cósmica. “O real – afirma Cacciari – é ao mesmo tempo o evento e a forma a que se tende incessante e necessariamente para compreendê-lo”.

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