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Nicarágua: quando o sonho vira pesadelo. Artigo de Danilo Di Matteo

Foto: aboodi vesakaran | Pexels

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21 Agosto 2023

"Com os EUA vendo em cada anseio de mudança – daquele da Nicarágua a El Salvador, passando por Granada e Panamá – uma réplica perigosa e temível do regime cubano de Castro e com o campo progressista, especialmente europeu, que pensava entrever uma espécie de terceira via entre o império do capital norte-americano e as ditaduras comunistas. Isso mesmo, uma terceira via em alguns aspectos análoga à defendida justamente por Berlinguer", escreve Danilo Di Matteo, médico e filósofo italiano, em artigo publicado por Settimana News, 19-08-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Alguém notou algumas semelhanças nos traços do rosto entre Enrico Berlinguer, em visita à Nicarágua após a vitória da revolução sandinista em 1979, e Sandino, o herói nacional das primeiras décadas do século XX.

Confirmando um substrato cultural tradicional, católico e popular, como quando a tia vê semelhanças entre o sobrinho e o bisavô. O líder era, como hoje, Daniel Ortega. E Manágua parecia a projeção de um sonho: não a revolução que se torna Estado e regime, mas um caminho de libertação no respeito da pluralidade de vozes e dos protagonistas.

Uma forja, um fermento vital, um laboratório vivo. Tantas esperanças alimentadas por experiências, pensamentos, práticas como as Comunidades cristãs de base, a teologia da libertação, justamente, a igreja (católica) popular.

Com os EUA vendo em cada anseio de mudança – daquele da Nicarágua a El Salvador, passando por Granada e Panamá – uma réplica perigosa e temível do regime cubano de Castro e com o campo progressista, especialmente europeu, que pensava entrever uma espécie de terceira via entre o império do capital norte-americano e as ditaduras comunistas. Isso mesmo, uma terceira via em alguns aspectos análoga à defendida justamente por Berlinguer.

De forma restrita, eu era um exemplo de tais atitudes. Por ocasião das eleições nicaraguenses de 1990, eu esperava a confirmação de Ortega e dos sandinistas, mas fiquei feliz com a vitória do cartel das oposições liderado por Violeta de Chamorro, que permaneceria presidente até 1997.

Um cartel composto principalmente por forças de centro-direita, mas que incluía também um partido socialdemocratas, um socialista e outro até comunista (prova da provisoriedade e fragilidade de determinados esquemas). Fiquei feliz pois me parecia a contraprova de que a revolução sandinista não havia se transformado em regime, mesmo continuando (a Frente Sandinista, no entanto, continuava sendo a principal força política, e isso me parecia que precisava ser lido e interpretado sob a categoria gramsciana de hegemonia).

Por outros longos anos, afinal, conservadores e moderados governariam em Manágua. E isso nos leva a uma outra consideração, repleta de analogias com os acontecimentos europeus e, sobretudo, italianos. Analogias, portanto, com todas as profundas diferenças.

De fato, durante a agonia da primeira República, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990, depositamos muita fé nas virtudes taumatúrgicas da chamada democracia da alternância: no fato, portanto, de que a mudança, a cada 5-10-15 anos, no comando do governo e a alternância entre dois grandes alinhamentos teriam por si só sido prenúncios de mais eficiência e mais justiça.

Em outras palavras: águas em movimento, em comparação com aquelas pútridas e estagnadas. Isso não aconteceu na Nicarágua, não aconteceu aqui entre nós. Esse sonho, além disso, às vezes fracassa porque os dois alinhamentos são muito parecidos e as diferenças parecem irrelevantes, outras vezes (ou talvez ao mesmo tempo) porque são muito distantes e diferentes.

O fato é que hoje Ortega, de tiranicida, se transformou em déspota e sufoca justamente aquela pluralidade de vozes e de presenças na base do fascínio da revolução sandinista.

Além disso, agora como então (mas é um além disso opaco e inquietante), os dados da economia me preocupam: a Nicarágua estava e ainda está entre os países mais pobres do mundo. E se o velho Marx tivesse um pouco de razão, não tanto em identificar na economia “a estrutura” quanto em ver nela um índice importante, não desprezível?

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