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“O grande enfoque do atual Magistério é o enfoque na humanidade”. Entrevista com Elio Gasda

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22 Março 2023

O primeiro Papa Latino-americano e jesuíta está completando 10 anos de pontificado, um tempo em que “nós estamos identificando neste pontificado de Francisco um grande projeto que é traduzido pela escolha de seu próprio nome, a escolha do nome Francisco, um projeto de Igreja, mas também um grande projeto pastoral e um projeto social que está sendo traduzido em grandes documentos, mas também na prática, na vida, no testemunho do Papa Francisco”, segundo o padre Elio Gasda.

A entrevista é de Luis Miguel Modino.

O jesuíta brasileiro afirma que “os grandes documentos nos vão deixando grandes paradigmas, de mudança de civilização, de mudança de um novo estilo de vida, a ecologia integral na Laudato Si',  o cuidado da casa comum, aí temos a Fratelli tutti, que é esse grande projeto de humanização, de humanidade, nós somos todos irmãos e irmãs, gerando uma nova cultura, a cultura do encontro, em todas as áreas, em todos os setores, com todas as pessoas, dentro da Igreja, fora da Igreja, em todos os níveis, onde é possível nos encontrar para conversarmos”.

“No campo do testemunho, nesses dez anos de pontificado, Francisco tem nos dado de presente gestos muito concretos, uma vivência bastante fiel, coerente, com o Evangelho de Jesus de Nazaré, no encontro com os últimos, com os migrantes, com os trabalhadores, com os refugiados, com um acento muito especial nessa promoção da mulher, resgatando toda a dignidade e protagonismo da mulher na Igreja e na sociedade”, insiste o professor da Faculdade Jesuíta de Belo Horizonte (FAJE).

Como foi refletido no Seminário Fratelli tutti, realizado recentemente na sede do Conselho Episcopal Latino-americano e Caribenho (Celam), onde o doutor em Moral Social participou, sendo destacados elementos fundamentais no pontificado de Francisco, como é a economia, o trabalho, a ecologia e a educação, a presença da Igreja nesses âmbitos é mais uma expressão da Igreja em saída que Francisco quer, “uma Igreja que não pode ficar parada dentro dos templos, das sacristias. Ele disse logo no começo do seu pontificado, ele prefere uma Igreja machucada, no barro, ferida, mas uma Igreja comprometida com o mundo”.

O Pe. Gasda destaca que “o Papa Francisco, ele tenta trazer em sua pessoa a concretização do Concílio Vaticano II, principalmente da Gaudium et Spes, onde as alegrias, as tristezas, as esperanças das pessoas, principalmente dos mais pobres, são as angústias, as tristezas, as alegrias da Igreja e de todo cristão”. Ele vê aí “o grande enfoque desse Magistério, que é o enfoque na humanidade, porque é para isso que a Igreja existe, a Igreja é servidora da humanidade, a Igreja não existe em função de si mesma, ela existe para a humanidade, para seguir o exemplo de Jesus, colocar-se no meio da humanidade como aquela que serve, como aquela que lava os pés da humanidade, para que ela seja salva dos sistema de violência, dos sistemas de morte”.

Elio Gasda. (Foto: Reprodução | Luis Miguel Modino)

“Esse movimento, que é profundamente evangélico, que brota da sua espiritualidade profunda, que ele aprendeu tanto com os jesuítas, com Santo Inácio de Loiola, identificar uma realidade à luz do discernimento cristão, na realidade, aquelas situações de mais violência, de mais agressão à dignidade humana, aos direitos humanos”, ressalta Elio Gasda. Ele insiste em que “por isso o enfoque na economia principalmente, porque é na economia onde os direitos humanos, onde as pessoas são mais violentadas, a natureza é mais agredida”. Por isso, afirma que diante desse sistema de destruição, “os povos já não suportam mais, os indígenas, as comunidades, ninguém mais suporta esse sistema, é preciso escutar o grito do pobre, o grito da Terra, que é um grito só, é Deus que grita nessas realidades”.

Junto à economia, o Padre Gasda destaca o tema da política, que Fratelli tutti traz, uma encíclica que considera muito mais política que Laudato Si", considerado que “o coração de Fratelli tutti é a política, o capítulo V”, afirmando que “toda restauração, o resgate dessa dimensão fundamental da humanidade, da pessoa, que é a política, que o caminho principal consiga gerar o nova civilização”. Segundo o jesuíta, “vivemos em um sistema em que a política, ela é sufocada, ela é pressionada, ela é silenciada pela economia, precisamos ‘libertar’ a política desse modelo de economia que exclui o sistema político, senão exclui, ele sequestra, ele controla o Estado, controla as instituições a favor dos interesses do mercado”.

Um terceiro grande elemento no Papa Francisco, que Gasda considera base dessa civilização, dessa outra comunidade, essa outra humanidade, é a educação. Isso se concretiza no Pacto Educativo Global, que “traz as pautas para os cristãos, para o sistema de ensino católico, para os colégios, para as universidades, ferramentas para que através da educação, e como brasileiros sabemos isso muito bem, é através da educação que nós formamos pessoas para a mudança social”. Lembrando que o Papa Francisco conhece um pouco o pensamento de Paulo Freire, “essa educação libertadora, que faz dos indivíduos agentes da sua própria libertação, mas da libertação também da sociedade”.

Tudo isso é visto pelo jesuíta brasileiro como “esse grande guarda-chuva que é a ecologia integral, é o humano, é o seu ambiente, uma compreensão bem holística, de um pensamento em que tudo está ligado, tudo está interconectado, não podemos mais separar as coisas umas das outras, porque é assim que acontece o plano de Deus, é uma salvação integral de toda a humanidade, não salvamos setores particulares da vida humana. Nos salvamos integralmente e nos salvamos todos como humanidade, não podemos deixar ninguém pelo caminho, quando deixamos alguém pelo caminho, a parábola do Bom Samaritano que Francisco gosta tanto de citar e usa na Fratelli tutti, parte da humanidade vai ficando pelo caminhos e nós também vamos ficando pelo caminho”.

Em relação com as mulheres, esse era “um clamor nos pontificados anteriores”, afirma o jesuíta. Segundo ele, o Papa Bento XVI não teve muito tempo de trabalhar isso, e João Paulo II tinha uma posição muito fixa sobre o tema da mulher. “Francisco vem de uma experiência pastoral como Arcebispo de Buenos Aires muito grande, de diálogo, de encontro, e é um homem muito sensível diante do pecado de desconsiderar, de não valorizar a mulher no mesmo pé de igualdade do homem dentro da vida da Igreja, um erro muito grande, foi um pecado mesmo, que vamos levar tempo para corrigir”.

Segundo o Padre Gasda, “a grande consigna, o grande projeto de Francisco está em Gálatas 3, 26-28, em Cristo já não há mais diferença nenhuma entre homem e mulher, judeu e estrangeiro, escravo e patrão, somos todos exatamente iguais em Cristo”. Ele afirma que “do ponto de vista da mulher e do ponto de vista de pessoas que pensam como Francisco, setores da Igreja, claro que poderemos e avançaremos mais nesse ponto, e devemos avançar muito mais, mas vamos precisar de tempo para esse avanço, porque esse é um ponto sensível da Igreja, precisamos a prudência própria do discernimento do Papa Francisco, de evitar divisões dentro da Igreja em torno de um tema, e esse tema pode ampliar algumas divisões que já estão acontecendo por aí”.

O professor da FAJE, em relação ao Papa Francisco, insiste que “ele é firme, ele tem essa convicção de que não podemos parar, é um caminho sem volta que o Concilio Vaticano II inaugurou. Recuperar o caminho da igualdade fundamental de todos os cristãos que está assentada no Batismo, o Batismo nos iguala dentro da Igreja. O acesso aos ministérios, o acesso às funções eclesiais, elas deveriam ser iguais para todas as pessoas, dependendo claro das capacidades e para aquilo que a pessoa se sente chamada pelo Espírito Santo a realizar como missão dentro da Igreja. Quando a mulher tem uma limitação canônica e ela é chamada pelo Espírito Santo, e existe uma normativa que impede que ela se realize como mulher cristã, ela vai se sentir suprimida, oprimida, e algumas se afastam da dinâmica da Igreja e buscam outras formas de viver o seu Batismo fora da Igreja”.

Em relação à sinodalidade e os passos que estão sendo dados na dinâmica do atual Sínodo, Elio Gasda disse que “a Igreja, ela é por essência, por natureza sinodal. Desde a experiências das primeiras comunidades, como mostram os textos, por natureza, ela é sinodal. E na história da Igreja essa essência foi apagada, desaparecida por várias razões, e agora, com essa ideia que brota no Concílio Vaticano II, não há volta atrás, não há maneira, porque se a Igreja não for sinodal, ela não dialoga, nem dentro, nem fora com a sociedade. Esse processo, que tem um ponto inicial e não tem um retorno a esse ponto”.

“Nós estamos no início desse processo e todo processo inaugural, ele tem problemas, tem gente que não entende o que é que é isso, o que é sinodalidade, confunde com outras coisas, tem gente que não aceita a sinodalidade, ainda tem a ideia da Igreja piramidal, não a Igreja circular, sentados na mesma mesa conversando. Essa ideia muito forte que existe dentro da Igreja que é o clericalismo, que é o grande inimigo da sinodalidade. Francisco chama de praga, de doença. Além do clericalismo temos o problema do patriarcado, uma Igreja muito patriarcal, são os grandes problemas da sinodalidade”, destaca o professor da FAJE.

Segundo o jesuíta, “nesses processos, primeiro regionais e agora continentais, eles vão aparecendo, e vão sendo debatidos”. O Padre Gasda insiste em que “em alguns países, em algumas regiões houve avanços, em outras não teremos avanços, em outras as coisas serão mais lentas, e eu espero que em nosso continente, em nossa querida América Latina, as coisas avancem um pouco, mas dentro do tempo necessário, o tempo do Espírito. O Papa Francisco fala que o tempo é superior ao espaço. Então o tempo do Espírito é o tempo de Deus, vamos ver esse processo, terá momentos de avanço, terá momentos de parada, mas não pode ter momentos de retrocesso”.

Se referindo às comunidades locais, à base, o professor da FAJE insiste em que “esse processo ainda não chegou, e aí é um pouco tarefa dos pastores, dos bispos, das igrejas locais, das conferências, fazer o processo aterrizar naquelas comunidades mais distantes, ou muito fechadas, ou nesses movimentos de Igreja muito reacionários, muito conservadores, que não aceitam as linhas desse pontificado para concretizá-las nas suas realidades”.

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