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Bento XVI e os bispos espanhóis. Artigo de Jesús Martínez Gordo

Foto: Vatican Media

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06 Janeiro 2023

"Felizmente, o papa do 'fim do mundo' quer ler o Vaticano II com base no que foi aprovado pela maioria e manter uma relação adulta com a sociedade civil, sem falsas tutelas. Mas se depara com um episcopado – neste caso aquele espanhol, ainda que não o único – nomeado para outra função que pouco ou nada tem a ver com o que, por fidelidade ao Vaticano II, ele está propondo. É um episcopado que, apanhado em flagrante, prefere calar-se, afastar-se ou fazer o que for necessário para não ficar para trás e, sobretudo, esperar uma nova era", escreve Jesús Martinez Gordo, presbítero da Diocese de Bilbao e professor da Faculdade de Teologia de Vitoria-Gasteiz e do Instituto Diocesano de Teologia e Pastoral de Bilbao, em artigo publicado por Settimana News, 05-01-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Se é verdade que há diferentes sensibilidades entre os bispos espanhóis ativos, não é menos verdade que há uma dominante, em total sintonia com a leitura involutiva do Concílio Vaticano II que começou a se estabelecer durante o pontificado de João Paulo II, com a inestimável ajuda de J. Ratzinger, o futuro Bento XVI: desde o final do Concílio - como ouviu-se dizer na época, e depois ao longo de seu pontificado (2005-2013) – estamos assistindo a uma rápida secularização ou sobreposição do mistério de Deus na sociedade e da mundanidade da Igreja, sem que os bispos, os cristãos e as comunidades enfrentem esses fatos com a necessária lucidez e coragem.

Cinco linhas de um pontificado

O exame desse diagnóstico confirma – como já denunciavam os críticos a seu tempo – que se trata de uma análise a serviço, em primeiro ligar, de uma forma de papado, de governo eclesial e de magistério teologicamente superada pelo Vaticano II, isto é, involutiva.

E, em segundo lugar, porque dá origem a uma forma de presença na sociedade – mais própria de um regime neocristão e restaurador do que de uma época laica e não confessional ou secular como a nossa, pelo menos na Europa Ocidental.

Não surpreende, portanto, que tenha promovido, com João Paulo II, cinco linhas de força que marcam também o seu pontificado. E, claro, o episcopado e a Igreja espanhola nas últimas décadas.

A primeira dessas orientações considera urgente reafirmar a centralidade do primado do sucessor de Pedro - e de sua cúria - em contraposição à doutrina conciliar da colegialidade ou cogovernança episcopal. Essa abordagem acabará por restaurar um papado e uma cúria marcadamente centralistas que, já incubados no pontificado de Paulo VI, atingiram o seu pleno desenvolvimento no pontificado de João Paulo II e no de Bento XVI.

Quanto à segunda abordagem, é necessário um novo Código de Direito Canônico que corrija alguns dos "erros" interpretativos aos quais o Vaticano II se prestou e que, ao mesmo tempo, preencha as lacunas deixadas pelos Padres Conciliares.

A terceira é promover, em coerência com essa reafirmação do centro eclesial, bispos que, de fato, são mais delegados ou vigários do papa do que sucessores dos apóstolos, “casados” com suas respectivas dioceses.

Para a quarta linha de força, o objetivo é ter correias de transmissão que, embora relegando outros grupos mais empenhados com a promoção da justiça e a libertação dos últimos do mundo, estejam em sintonia com o novo modelo de Igreja que está sendo promovido. Esta é a tarefa atribuída aos chamados "novos movimentos" e na qual se empenharão com disposição.

Finalmente, para defender perante a sociedade civil a Verdade que - doada por Deus em Jesus e transmitida às gerações sucessivas - graças à tradição viva da Igreja - é autenticada pelos bispos, presididos pelo sucessor de Pedro.

O resultado será um pontificado e um episcopado espanhóis que se dedicarão a uma leitura pré-conciliar e involutiva do Vaticano II - de dentro - e a uma restauração - de fora - guiada pelo desejo de dar vida a uma sociedade neocristã, em nome da Verdade, e com desprezo pela convivência pacífica entre pessoas diferentes. Nada a ver com o que foi aprovado pelo Concílio.

E tudo que tem a ver com a chegada do card. Angel Suquía à presidência da Conferência Episcopal Espanhola (1987).

Desde então, o que o cardeal V. Tarancón disse em sua época pode ser aplicado aos bispos nomeados – e até mesmo àqueles eleitos em nossos dias. Tarancón, referindo-se a alguns de seus colegas daqueles anos, disse: eles sofrem de torcicolo por terem olhado tanto para o Vaticano.

O sucesso desse modelo de bispos na Espanha é perceptível tanto na forma como governam suas respectivas dioceses quanto, em particular, nos diferentes diagnósticos – teológicos e sociais – e nos planos de ação pastoral que promoveram desde que se tornaram maioria esmagadora.

Uma leitura atenta desses – impossível de explicitar nesta ocasião – permite ver o quanto são difundidas as cinco orientações acima delineadas como linhas de força, também, do pontificado de Bento XVI.

Felizmente, o papa do “fim do mundo” quer ler o Vaticano II com base no que foi aprovado pela maioria e manter uma relação adulta com a sociedade civil, sem falsas tutelas. Mas se depara com um episcopado – neste caso aquele espanhol, ainda que não o único – nomeado para outra função que pouco ou nada tem a ver com o que, por fidelidade ao Vaticano II, ele está propondo. É um episcopado que, apanhado em flagrante, prefere calar-se, afastar-se ou fazer o que for necessário para não ficar para trás e, sobretudo, esperar uma nova era.

Que Bento XVI descanse na paz do Deus da misericórdia e da compreensão entre as pessoas diversas, o imaginário e a mais genuína Verdade, que têm a virtude de continuar a consolar e estimular aqueles de nós - porque desfrutam as antecipações - que confiam em poder encontrá-la um dia em toda a sua plenitude, como já o fez o Papa J. Ratzinger.

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