Dmitry Peskov: O Kremlin não se opõe à participação do Papa na busca de uma solução para o conflito ucraniano

Kremlin | Foto: Pixabay

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

26 Outubro 2022

O Kremlin não se opõe ao envolvimento dos Estados Unidos e do Papa Francisco na busca de uma solução para a crise entre Moscou e Kiev, mas ressalta a existência da Ucrânia de um quadro normativo que cria obstáculos às negociações com a Rússia. Assim se manifestou hoje pela manhã o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

A reportagem é publicada por Interfax e reproduzida por Il Sismógrafo, 25-10-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Foi solicitado a Peskov durante um briefing para comentar as notícias de que o presidente francês Emmanuel Macron havia exortado ao pontífice que chamasse Vladimir Putin e o Patriarca Kirill para discutir a busca de um acordo com a Ucrânia e exortar os Estados Unidos a participar das negociações.

“Se tudo isso está em acordo com os esforços para encontrar soluções possíveis, então isso deve ser avaliado positivamente. Mas, por outro lado, essa afirmação não diz que alguém deveria chamar o presidente Zelensky e acertar as contas com o quadro legislativo que proíbe qualquer negociação com o lado russo", disse o porta-voz do Kremlin.

"Estamos prontos para discutir tudo isso com os americanos e com os franceses, e com o pontífice. A Rússia está aberta a todos os contatos, mas é preciso partir do fato de que a Ucrânia codificou a não realização das negociações”, acrescentou Peskov.

Leia mais