O ethos gaúcho e o resgate do herói guarani missioneiro rio-grandense

Na construção fantasiosa de um 'gaúcho', "o estereótipo 'gaúcho-fazendeiro' segue dominando não apenas o imaginário sul-riograndense", afirma o historiador

Representação de Sepé Tiaraju | Foto: Divulgação Memorial da Epopeia Riograndense

Por: Patricia Fachin | 20 Setembro 2022

 

"O verdadeiro gaúcho nasce do sangue 'pelo duro'. Ou seja, o índio do Rio Grande do Sul é nossa genética básica". É assim que José Roberto de Oliveira, autor de "Pedido de perdão ao triunfo da humanidade: a importância dos 160 anos das Missões Jesuítico-Guarani” (Porto Alegre: Martins Livreiro, 2009) nos convida a reavaliar a própria história do Rio Grande do Sul a partir de personagens históricos, como Sepé Tiaraju (1733-1756), chefe indígena dos Sete Povos das Missões, que liderou uma revolta contra o Tratado de Madrid no século XVIII, na resistência à demarcação imposta por portugueses e espanhóis que os expulsavam de suas terras, as Reduções Jesuíticas. Além de ser reconhecido como santo popular, o índio da etnia guarani foi declarado "herói guarani missioneiro rio-grandense" e teve seu nome inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, determinado pela Lei nº 12.032/2009, promulgada em 2009, a partir da proposta apresentada pelo PL nº 5.516/2005, de autoria do deputado Marco Maia, quatro anos antes.

 

A memória de Sepé Tiaraju é celebrada em 7 de fevereiro, data de sua morte, 266 anos atrás, mas ela tem sido retomada pela historiografia recente na compreensão mais ampla da própria história do Rio Grande do Sul. Segundo Oliveira, o índio missioneiro é uma figura simbólica que expressa ainda hoje a situação de muitos gaúchos que lutam pelo acesso a terra e à moradia digna no estado. "Quem trabalhou com o gado e outras lidas do mundo gaúcho sempre foi o peão, o gaúcho de verdade não é do mundo do patrão. É o mundo que iniciou com a entrada do gado em 1634 através das reduções. Gado este que com o ataque dos Bandeirantes luso-brasileiros (responsáveis pelo desaparecimento de 600 mil guaranis), ficou espalhado na pampa e se tornou milhões de cabeças e que sempre foram trabalhadas pelas reduções que ficaram do outro lado do rio Uruguai naquele momento. Com a volta das Reduções para onde hoje é o Rio Grande, a partir de 1682, os índios foram fazendo crescer ainda mais os seus estoques. Assim, todo o início do jeito gaúcho de ser é dos índios", disse em entrevista concedida ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU em 2015.

 


Ilustração representando Sepé Tiaraju (Foto: Divulgação Sandro Andrade | Fundação Callis)

 

Ao refletir sobre o ethos gaúcho à luz da celebração do dia 20 de Setembro, data que recorda o início a Revolução Farroupilha de 1835, celebrada pelos gaúchos nos dias atuais, o historiador Mário Maestri destacou que a "historiografia sulina nasceu conservadora, escrita por estancieiros, generais e funcionários do Estado. Com competência variada, eles dissertaram sobre o passado desde a ótica das classes dominantes, às quais pertenciam ou serviam". Entretanto, menciona, "o gaúcho-gaucho era o homem pobre, morador do pampa, sem propriedade legal. No meridião do Rio Grande do Sul ou além das suas fronteiras, ele subsistia como peão, posteiro, tropeiro, contrabandista, cuatreiro; servia como soldado etc. A grande diferença é que, nas províncias de Buenos Aires, Santa , Entre Ríos, Corrientes, na Banda Oriental [ao sul do rio Negro], o gaucho tornou-se muito logo a base da força de trabalho da produção pastoril dominante naquelas regiões. Ao contrário, no Rio Grande e no Uruguai ao norte do rio Negro, a base dessa produção foi o trabalho escravizado, o chamado 'cativo campeiro'. O Rio Grande jamais foi terra de gaúcho. Foi, ao contrário, terra de negro escravizado. Havia, sim, gaúchos e peões nossas fazendas. Mas, nelas, o 'cativo campeiro' dominou inconteste até os anos 1880". Apesar da revisão historiográfica das últimas décadas, lamenta, "o estereótipo 'gaúcho-fazendeiro' segue dominando não apenas o imaginário sul-riograndense".

 

 

Na entrevista concedida à edição 493 da Revista IHU On-Line, intitulada "Gauchismo - A tradição inventada e as disputas pela memória", publicada em setembro de 2016, o historiador esclareceu que "o hábito do rio-grandense de ser designado – e se designar – como gaúcho-gaúcha é resultado da produção de identidade alienada e conservadora. Essa 'identidade inventada' consolida o encobrimento do passado escravista real, através da construção fantasiosa de um 'gaúcho' que em tudo se parece com um fazendeiro. Essa 'invenção da tradição' é reiterada incessantemente pela escola, literatura, cinematografia, grande mídia etc., consciente ou inconscientemente a serviço das classes dominantes. A própria historiografia serve-se estranhamente desse 'cretinismo categorial'. Mesmo em trabalhos sobre o século XIX, é habitual o uso de 'fazendeiro gaúcho'; 'colono gaúcho'; 'oficial gaúcho' etc. Qualquer coisa como 'banqueiro bancário', 'miniproprietário latifundiário' etc. Seria hilário, se não fosse erro que dissemina a confusão".

 

 

Na mesma edição, o escritor Luís Augusto Fischer pontuo que "cada vez menos faz sentido pensar em unidades tão amplas quanto 'o gaúcho' ou 'o brasileiro'. Essas generalizações fizeram sentido ao longo da história das construções nacionais e regionais, especialmente nos últimos 200 e poucos anos". O nosso tempo, complementa, "impôs outras pautas, outras urgências, que se ligam a bem outras dimensões, de gênero, de etnia etc., pelo menos desde a chamada virada identitária dos anos 1970/80. Mas há muitos matizes, mesmo nisso que acabo de dizer, porque humanamente nada tenho contra a vontade de produzir símbolos baseados em aspectos geográfico-históricos, como este do 'gaúcho', que de alguma forma aliviem o peso da vida bruta".

 

Na disputa pela formulação de sentidos e de criação de uma identidade regional, os "tradicionalistas são os sujeitos mais fortes e organizados", segundo a antropóloga Maria Eunice Maciel. É por isso, esclarece, que no estado do Rio Grande do Sul é possível observar "a existência de um fenômeno chamado de gauchismo, que abarca diversas práticas e manifestações culturais que são construídas em torno da figura do gaúcho. É uma noção abrangente e multifacetada. O tradicionalismo é um dos grupos que atua neste sentido, sendo o mais forte e organizado. As representações sobre o gaúcho construídas por ele são muito fortes, sendo divulgadas pela mídia, pela escola e por outros meios a ponto de se tornarem as mais conhecidas".

 

 

No gauchismo, menciona, "não há a preocupação de representar a diversidade dos grupos sociais, e sim de integrá-los. E de fato conseguem, pois há manifestações gaúchas referenciadas no pampa em todas as regiões com descendentes de todos os povos que formaram o que hoje é o Rio Grande do Sul. Inclusive, há CTGs de negros, o que é um caso complicado. O gauchismo, enquanto movimento, é forte nas cidades, mas não quer dizer que não seja frequentado pelos habitantes do mundo rural. Mas creio que sua força é derivada a possibilitar a 'vivência de um outro'. Explico melhor: ao se referir a um gaúcho idealizado, o gauchismo permite que as pessoas que dele participam possam incorporar este 'outro'".

 

Crítico da formação de uma identidade gaúcha reduzida ao gauchismo dos Centros de Tradições Gaúchas – CTGs e do apagamento da trajetória e do legado do povo guarani na formação do estado, o irmão marista Antônio Cecchin, que faleceu em 2016, reiteradamente lembrava a figura de Sepé Tiarajú na memória da formação do Rio Grande do Sul. "Cumpre lembrar sempre que Sepé nasce no povo organizado. Não se pode falar dele sem falar constantemente do povo guarani das Missões. Para os contemporâneos, além de prefeito ou corregedor da cidade missioneira de São Miguel, eleito em votação secreta com participação de todos os moradores, no último dia do ano de 1749, Sepé que não era cacique, foi também o comandante-em-chefe da guerra guaranítica contra os exércitos de Espanha e Portugal. No dia em que tombou mártir na Sanga da Bica, hoje cidade de São Gabriel, começaram a invocá-lo como santo protetor junto de Deus e herói maior do povo guarani ao longo de toda a sua história", recorda.

 

 

Esses episódios, narra, estão diretamente relacionados à história do próprio país e da "descoberta" no Novo Mundo pouco mais de 500 anos atrás:

 

"Dentro do jogo aleatório da loteria geográfica a que o Tratado de Tordesilhas deu origem no ano de 1494, os impérios europeus, de consciência tranquila pela aprovação que obtiveram do soberano universal, logo abaixo de Deus, que o papa significava, foram ocupando as terras do recém 'descoberto' mundo novo, chamado América. Coube à Espanha invadir as terras que eram habitadas pelo povo indígena guarani do Paraguai e adjacências. A chamada conquista da América pelos impérios europeus causou o maior choque cultural da história, envolvido numa terrível chacina. Basta dizer que, no momento da 'descoberta' do Brasil havia em nosso país em torno de cinco milhões de índios. Hoje restam em torno de pouco mais de trezentos mil.

 

Os 'terra-tenientes' espanhóis, bem como os portugueses donos de sesmarias, uma vez instalados no continente americano, tornavam-se imediatamente escravocratas. Os índios submetidos a trabalhos forçados ou morriam após sete anos de atividades no máximo, ou ficavam de todo imprestáveis para qualquer trabalho.

 

Os padres jesuítas fizeram, com suas Missões, o contraponto à conquista dos imperialistas pelas armas. Com a cruz simbolizando a Boa Nova do Evangelho, conseguiram através da organização dos índios, primeiro em pequenas comunidades e depois em cidades, torná-los cidadãos livres dentro das reduções. Para tanto obtiveram até decreto do rei da Espanha que proibia a qualquer espanhol a penetração em território missioneiro.

 

Os portugueses bandeirantes ou paulistas foram os mais terríveis inimigos do povo guarani das Missões. Nada menos do que uns 115 mil índios foram roubados das cidades jesuíticas pela força, levados a ferro para São Paulo.

 

Os missionários conseguiram então autorização do rei da Espanha para formar em cada cidade um exército indígena. Aconteceu então a famosa batalha de M’Bororé em que os índios foram vencedores. Os mamelucos paulistas, a partir dessa vitória indígena, deixaram em paz os índios durante 150 anos. Foi o período áureo das Missões.

 

A cobiça dos Sete Povos das Missões por parte dos Portugueses, a cuja frente estava o Marquês de Pombal culminou com o Tratado de Madrid aonde se mancomunaram os dois impérios de Espanha e Portugal. No dia 13 de janeiro de 1750, estabeleceram a troca dos Sete Povos do Rio Grande sob o domínio espanhol, pela Colônia do Sacramento sob o domínio português. Foi aí que se agigantou a figura do Prefeito ou Corregedor de São Miguel, nosso santo-herói Sepé Tiaraju. Tombou como mártir pela justiça, na chamada guerra guaranítica, ao lado de 1.500 companheiros, ao grito de 'Esta terra é nossa! Nós a recebemos de Deus e do Arcanjo São Miguel! Somente eles nos podem deserdar!'"

 

 

Ao longo de sua trajetória, que ficou marcada pela disseminação das fichas catequéticas como forma de evangelização e pela vivência junto aos catadores e recicladores de Porto Alegre, Cecchin foi um defensor da imagem de Sepé Tiaraju como símbolo não só daquela luta histórica, mas da modelo para todos os gaúchos que ainda lutam pela efetivação de direitos sociais em suas próprias vidas.

 

 

"O Rio Grande do Sul não necessita criar uma figura imaginária. Pode oferecê-la ao Brasil, em carne e osso, na sua realidade histórica. Ela é tão grande, que sua grandeza sobressaiu da história para entrar na lenda, e não saiu da lenda para entrar na história. Sepé Tiaraju, perece às portas dos Sete Povos das Missões Orientais do Uruguai, à vanguarda dos índios missioneiros, enfrentando os exércitos imperialistas de Espanha e Portugal, em defesa do território da Pátria natural, ainda quase virgem do pé civilizado do europeu, madrugando para a América; pátria telúrica, politicamente indefinida, mas pátria; terra onde nascera, chão nativo, onde plantara seu rancho e acendera seu fogo. Sepé é o primeiro pronunciamento de uma consciência rio-grandense. Morreu lutando contra a Espanha e Portugal, por que a terra que defendia era sua e de seus irmãos, tinha dono, fora de seus pais e seria de seus filhos. Sepé ensina à mocidade do Brasil que esta terra tem dono e convida os jovens brasileiros a preservar autônoma, livre, soberana e cristã, esta pátria que nós recebemos de nossos maiores. Que a figura de Sepé Tiaraju, morrendo no solo gaúcho, pela terra rio-grandense, trazendo ao peito a cruz de seu rosário, seja uma eterna visão seráfica ao espírito livre da mocidade do Brasil”, disse à Revista IHU On-Line em 2010, por ocasião de sua participação no "XII Simpósio Internacional IHU – A Experiência Missioneira: território, cultura e identidade", citando as palavras do escritor rio-grandense Manoelito de Ornellas, em Tiaraju – o santo e herói das tabas (Porto Alegre: Editora Alvorada, 1966).

 

 

A edição 156 da Revista IHU On-Line, intitulada "'Essa terra tem dono, nós a recebemos de Deus e de São Miguel'. 250 anos de Sepé Tiaraju", publicada na semana farroupilha em 2005, propôs celebrar os 250 anos da trágica morte de Sepé Tiaraju, em 7 de fevereiro de 1756, e sua trajetória e significado para o Brasil.

 

 

Naquela edição, Cecchin reiterou que "Sepé lutou para implantar os valores humanos e cristãos que cultivou durante toda a sua vida pessoal e comunitária, entre os guaranis. Por causa da sua luta, particularmente por justiça e por terra para os Sete Povos, foi morto. É um santo mártir. Quem assim morre, entra automaticamente no rol dos santos canonizados pelo próprio Jesus Cristo: 'Não há maior prova de amor do que dar a vida por aqueles a quem se ama'. Jesus Cristo, o Santo dos santos, é o que encabeça a lista dos mártires, crucificado por causa do Reino de Deus que queria implantar".

 

Qual a imagem que os gaúchos tendem a ter de si próprios?

 

No ano passado, em memória ao 20 de Setembro e com o propósito de compreender qual é a imagem que os gaúchos têm de si próprios e como esse imaginário influência nas escolhas políticas, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU publicou a entrevista "A Revolução Farroupilha e os sentidos obtusos do gauchismo no século XXI", com Francisco Marshall, Luís Augusto Fischer e Mário Maestri.

 

 


A partir de suas pesquisas, o historiador e arqueólogo Francisco Marshall, traçou o seguinte perfil: "O gaúcho é narcisista e oligofrênico, mas sua identidade é simplória, entre o grosso e o grotesco, mais que inculto, hostil à cultura. Parte expressiva da sociedade, especialmente aquela vinculada ao bolsonarismo mesmo antes deste pulha nascer ou bradar, considera-se como reserva nacional de virilidade e honra, e alinha-se com pulsões reacionárias, sem as avaliar e sem medo de brigar com a modernidade – pelo contrário; afinal, este é o estado da tradição, Centro de Tradições Gaúchas – CTG/RS. Ademais, em que pese sermos o berço de Leonel Brizola e termos tido dois governadores do Partido dos Trabalhadores – PT no passado recente, há um perfil conservador que se agravou nos últimos tempos. O crescimento do bolsonarismo estimulou o afloramento dos valores mais retrógrados, que são parte de um lastro poderoso e gritão neste estado".

 

 

Segundo o escritor Luís Augusto Fischer, "os gaúchos tendem a ter um problema de balanço de equilíbrio entre uma autopercepção muito eufórica e uma autopercepção negativa. Um pouco como se fosse, digamos assim, bipolar. Em contextos positivos pode-se encontrar toda essa coisa da bravata do 20 de setembro – 'povo gaúcho melhor em tudo', 'sou gaúcho e me basta' –, que exprimem uma ideia muito positiva. Mas esta mesma ênfase de vez em quando desanda quando encontra uma evidência em contrário, do tipo 'o Brasil não gosta de nós', 'eles não prestam atenção em nós'. Mas é isso, falando bem genericamente, a imagem costuma ser muito positiva, porque é como se soubéssemos o que somos e que, neste caso, seríamos brasileiros por 'opção'. Isso ocorre até mesmo com gente que não formula tais coisas como eu coloquei, mas que tem essa ideia de que, no fundo, nós 'valemos' mais do que os outros brasileiros".

 

O historiador Mário Maestri ressaltou que o peso que a Revolução Farroupilha exerce na identidade e autocompreensão dos gaúchos. "A Revolta Farroupilha, movimento liberal dos estancieiros escravistas, tem sido apresentada com sucesso como referência identitária de todos os rio-grandenses, com enorme sucesso. Uma manipulação a que se verga, em forma geral, nossa esquerda, com apenas alguns retoques. No passado, o Rio Grande do Sul foi um Estado relativamente diferenciado, com maior equilíbrio da distribuição da riqueza, devido à imigração colonial camponesa sobretudo. A República Castilhista permitiu igualmente a constituição de um Estado forte, burguês, em um país dominado pelo 'Estado mínimo' das oligarquias agrárias. A força do populismo burguês e pequeno-burguês (varguismo, brizolismo) se alimentou dessas realidades, que há muito fazem parte do passado. O 'orgulho de ser gaúcho' é hoje manipulação da consciência de uma população subjugada e alienada, cada vez mais pobre, explorada e desassistida, sem qualquer partido e movimento que centre a identidade regional e nacional no mundo do trabalho".

 

 

Ao longo de sua trajetória, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU, na "realização da missão da Unisinos como universidade jesuíta que busca com denodo tornar efetiva a missão da Companhia de Jesus da diaconia da fé, da promoção da justiça e do diálogo cultural e inter-religioso", tem contribuído para a reflexão histórica sobre a formação do Rio Grande do Sul e a identidade gaúcha, ao mesmo tempo em que também reflete sobre a realidade socioambiental da região metropolitana de Porto Alegre, onde está inserido.

 

Nos últimos anos, as seguintes edições da Revista IHU On-Line trataram sobre a identidade regional e os desafios socioeconômicos do Estado:

 

Ser Gaúcho em tempos de globalização. Revista IHU On-Line N. 35

 

 

A invenção do gaúcho. Revista IHU On-Line N. 75

 

 

Vale do Sinos em crise. Diagnóstico e perspectivas. Revista IHU On-Line N. 225

 

 

A crise gaúcha. Algumas reflexões críticas. Revista IHU On-Line N. 264

 

 

Vale do Sinos. Da produção calçadista ao high-tech. Revista IHU On-Line N. 328

 

 

Pra onde ir – A crise do Rio Grande do Sul vai além da questão econômica. Revista IHU On-Line N. 510

 

 

Na página eletrônica do IHU, outras entrevistas tematizam o presente da realidade histórica do Rio Grande do Sul à luz das desigualdades e dos desafios sociais regionais:

 

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