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O mimetismo de Epifanio, metropolita ortodoxo de Kiev

Foto: reprodução

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01 Abril 2022

 

"Quem rompe decididamente o mimetismo, quem não imita, quem não se resigna a essa inclinação natural – mas por fidelidade a Cristo – é Francisco. Ele consagra si mesmo, a Igreja, sua Igreja, - toda a Igreja - a Maria, para libertar-se e libertá-la da tentação demoníaca, da cegueira interior que não permite ver mais nada, se não a própria contraposição ao outro de si", escreve Riccardo Cristiano, jornalista italiano e fundador da Associação de Amigos do Pe. Paolo Dall’Oglio, em artigo publicado por Settimana News, 31-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Talvez não tenhamos entendido muito bem por que Francisco definiu a guerra como um sacrilégio. O motivo é provavelmente o mesmo pelo qual ele quis consagrar, em primeiro lugar, a Igreja – toda a Igreja de Cristo – ao Imaculado Coração de Maria, antes mesmo de toda a humanidade, especialmente a Rússia e a Ucrânia. No ato de consagração ele escreveu literalmente, de fato, que queria entregar ao Imaculado Coração de Maria "nós mesmos, a Igreja e toda a humanidade, especialmente a Rússia e a Ucrânia".

 

Sacrilégio

 

O sacrilégio é o ultraje ao que é sagrado ou santo, porque é santificado por Deus: a vida humana, em primeiro lugar. É difícil duvidar que o sacrilégio tenha sido cometido, em primeiro lugar, por quem invadiu outro país, determinando a morte de uma grande parte da população civil.

Tal profanação ocorre em uma terra cristã, inclusive entre batizados cristãos, não principalmente de diferentes, mas da mesma denominação cristã. E tudo isso foi abençoado justamente por quem é responsável pelo cuidado pastoral daquela gente, daquela terra. De um lado e do outro.

Não só Kirill, o patriarca de Moscou e de todas as Rússias: ele primeiro, é claro! Ele a definiu de guerra "metafísica", referente à salvação da humanidade, porque travada para libertar a Ucrânia das garras do modernismo ateísta, que faz do pecado a opção mais facilmente disponível para o homem. Portanto, da Catedral de São Salvador ele abençoou o exército russo, almejado uma rápida vitória. Naquela ocasião apareceu ao lado do patriarca o chefe da Guarda Nacional Russa, Viktor Zolotov, Entre eles estava o ícone da Virgem Maria, a Santa Mãe de Deus.

 

Trevas contra a luz

 

A resposta do Metropolita da Igreja Ortodoxa de Kiev separada de Moscou - Epifânio - não ficou atrás:

 

“O que está acontecendo agora na Ucrânia é não apenas uma guerra, um conflito armado entre os dois países, como às vezes pensam os de fora. Eis a luta das trevas contra a luz, da morte contra a liberdade. A Rússia como estado tornou-se a personificação da obscuridade, o império do mal, a tirania da escravidão. E a prova disso é a destruição e o assassinato que a Rússia nos trouxe. Há luz nessas obras? Todas as palavras com que a Rússia justifica seus crimes são verdadeiras? Não. E a partir disso podemos ficar convencidos mais uma vez de que o mal planejado por Moscou não terá sucesso. Porque não é o estado russo e o exército russo que são abençoados, mas as maldições e condenações que o Senhor promete aos servos do diabo. Condenação e maldição, punição impiedosa do Todo-Poderoso aguardam os assassinos, porque amam o mal e a escuridão”.

O fluxo sacrílego, portanto, parece imparável nas águas das bênçãos opostas, animado mais pelo ódio do que pelo amor cristão, quando invoca o castigo de Deus. A cidade fonte batismal da Rus’ – Kiev – levou a tal desorientação o chamado “mundo ortodoxo”? É assim mesmo? É realmente verdade?

Então, o ato de consagração da Igreja feito por Francisco torna-se mais claro do que nunca. O cristianismo é assaltado por pensamentos estranhos, por derivas de messianismo prestes a declinar em direção ao apocalipse final, sem revelação de amor. É só Francisco que nos faz compreender que todos – cristãos e não cristãos – somos chamados à razão.

O grave é que as posições acima mencionadas do Patriarca Kirill e do Metropolita Epifânio também convencem os altos prelados católicos com seus seguidores. Até o mundo católico conhece a tentação dualista que deriva dessas visões, já que o conhecido arcebispo Carlo Maria Viganò falou muitas vezes de filhos de Luz e filhos das trevas. Mas ele não é o único.

 

Lendo Girard

 

Tudo isso tem um significado particular hoje, depois do século XX, com o qual pareceu que havíamos nos libertado de ideologias e totalitarismos. E eis que tudo parece retroceder de repente com a transformação da religião novamente em ideologia. Isso contamina o pensamento - não apenas religioso - tornando-nos todos incuráveis dualistas.

Os pacifistas organizaram um protesto em frente à embaixada de Moscou? Creio que não. Como não creio, que os beligerantes anti-Putin tenham enviado alguma zarabatana para a Chechênia ou para a Síria na época das guerras anteriores do czar, que agora denigrem, depois de tê-lo exaltado tanto. Também me lembro bem de certos padres elogiando a intervenção do homem forte e destemido contra os terroristas islâmicos.

O problema é que o dualismo religioso reintroduzido nessas visões cristãs nos leva a todos a um pleno mimetismo. Deixe-me explicar.

O mimetismo é uma teoria fundamental, uma peça preciosa da obra do grande antropólogo René Girard. Lendo Girard compreende-se que o erro básico - antropológico antes que teológico - dos teocons é o de ter defendido, com Weigel e Novak, que o homem é animado por uma competitividade natural. Portanto, eles definem o capitalismo e o mercado - realidade da natureza humana - como intrinsecamente justos. O professor Massimo Borghesi cita as obras nas quais esse pensamento é afirmado em seu recente ensaio “Francisco. A Igreja entre teocons e hospital de campanha” (em tradução livre).

Girard argumenta o contrário. O ser humano é movido por uma tendência natural à imitação. Ele cita o exemplo de um grupo de 10 crianças que recebem um trenzinho para brincar. É fácil imaginar que eles começam a brigar, cada um querendo o trem para si. Mas se dermos 10 trens, depois de poucos minutos a competição desaparece e ninguém mais quer o trem para si. Porque o que as move é justamente o mimetismo, base da visão da violência mimética.

 

Violência mimética

 

Após o 11 de setembro, analisando as declarações de Bin Laden, Girard identificou a violência mimética na base do pensamento do fundador da Al-Qaeda.

Girard observa que Bin Laden culpou os Estados Unidos pelos desastres de Hiroshima e Nagasaki, onde nenhum muçulmano morreu. Por quê? Porque contra a violência global dos EUA, Bin Laden afirmou a sua violência, o seu terrorismo global, igual e de sinal contrário: a ponto de usar - muito simbolicamente - dois aviões estadunidenses para derrubar as mais que emblemáticas torres gêmeas de Nova York em os Estados Unidos da América. Puro mimetismo.

Então, vamos voltar a nós e aos nossos dias. Não há justamente mimetismo na base da resposta de Epifânio a Kirill? Provavelmente irritado com o patriarca de Moscou, copiou seu discurso e mudou de sinal, com a mesma violência intrínseca, virada para o outro lado. O mimetismo dessa maneira se expande como fogo, radicalizando os campos, um armado contra o outro: tão opostos quanto iguais.

Biden ao insultar - com fundamento - Putin, o imita. Putin, ao criminalizar – com fundamento - a OTAN, imita-a e faz pior. Assim, a violência mimética subjuga tudo e todos.

 

Rompendo o círculo

 

Portanto, não me surpreende que o presidente Biden tenha tentado também arrolar João Paulo II. Se a ideia é fazer das religiões as ideologias do próprio campo contra o outro, o "não tenham medo!" do Santo contemporâneo não poderia resultar mais convidativo para ele.

Mas ele obviamente omitiu a parte característica do apelo sincero de Karol Wojtyla: "escancarem as portas para Cristo!" Biden também pretende arrolá-lo.

Quem rompe decididamente o mimetismo, quem não imita, quem não se resigna a essa inclinação natural – mas por fidelidade a Cristo – é Francisco. Ele consagra si mesmo, a Igreja, sua Igreja, - toda a Igreja - a Maria, para libertar-se e libertá-la da tentação demoníaca, da cegueira interior que não permite ver mais nada, se não a própria contraposição ao outro de si.

 

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  • René Girard, o homem que nos ajudou a pensar a violência e o sagrado
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