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Caso contrário, seria um desperdício/1: o divisor de águas da pandemia. Artigo de Roberto Oliva

Foto: Unsplash

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21 Agosto 2021

 

"Optar por experimentar através de novas formas sem esperar a imediata eficácia: a comunidade que discerne - dócil ao Espírito Santo - deixa-se conduzir para opções antes não exploradas, mas aptas a responder aos desafios do mudado panorama sociocultural", escreve Roberto Oliva, presbítero da Diocese de San Marco Scalea, Itália, em artigo publicado por Settimana News, 19-08-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Com essas palavras secas e imediatas podemos condensar os sentimentos e as expectativas que nos habitam enquanto olhamos para o mundo d.p. (depois da pandemia). Um retorno à normalidade - agora entendemos isso - muito lento e instável nos permite avaliar com mais cuidado os riscos e os recursos de uma mudança de época.

O primeiro a nos alertar para o risco de desperdiçar a oportunidade da crise pandêmica ainda em curso foi o Papa Francisco: “Agora, no grande esforço para recomeçar, o pessimismo é extremamente prejudicial, ver tudo preto, repetir que nada voltará a ser como antes! [...] Porque pior que essa crise, só tem o drama de desperdiçá-la, fechando-nos em nós mesmos"[1].

 

Discernimento e sabedoria de vida

Vários aspectos de nosso mundo relacional desapareceram, marcando uma ferida importante no tecido social e psicológico, mas ao mesmo tempo o retorno obcecado àquela normalidade a.p. traz consigo o perigo de desperdiçar uma oportunidade de mudança contida nesta crise.

Sabemos como a própria palavra evoca a dimensão da avaliação e do repensamento: que mundo d.p. queremos? Que normalidade queremos viver no d.p.? Estamos expostos em uma verdadeira crista que exige de nós a capacidade de escolha e sabedoria de vida.

Esta pandemia se torna um desperdício, na medida em que nos contentaremos em mudar as formas externas sem afetar a realidade. A cultura do desperdício, de fato, se alimenta de soluções fáceis e compromissos perigosos: disposta a sacrificar até os bens mais preciosos em nome do lucro e do rigidismo. Na encruzilhada do antes e depois da pandemia encontra-se a responsabilidade de uma comunidade em busca de sentido, de justiça e de valores.

A indigência da liberdade e o medo do futuro constituem as características fundamentais deste tempo: é necessário reagir a elas com determinação, sem recorrer aos fáceis expedientes da remoção. Abrir mão das perguntas que estão aparecendo ou eliminar o desejo de resgate que emergiu especialmente durante o primeiro lockdown significa desperdiçar o apelo que aflora de cada canto da história.

A pandemia como tragédia global veio como um claro lembrete à família humana, para "repensar os nossos estilos de vida, as nossas relações, a organização de nossas sociedades e, acima de tudo, o sentido de nossa existência"[2].

A mudança de época - acelerada pela pandemia - envolve também o catolicismo que se encontra comprometido com um autêntico processo de secularização que provoca “um novo questionamento de seu funcionamento dentro de um universo cultural em mutação”[3]. Como cristãos, imersos na única humanidade, somos chamados a acolher o grito multiforme de salvação / saúde que provém de toda raça, credo e cultura: para que nada seja desperdiçado nessa crise.

Passados mais de 50 anos desde a conclusão do Concílio Vaticano II, a pandemia marcou uma reconfiguração de numerosas práticas e estilos eclesiais que já exigiam um reentendimento obrigatório: neste ponto, torna-se urgente um processo radical de interpretação dos sinais da história pela igreja, que não pode permanecer indiferente.

A tentação de virar apressadamente a página constituiria uma omissão letal, pensando em poder voltar a "viver saudáveis em um mundo doente". O drama da pandemia pôs literalmente de joelhos toda a 'máquina paroquial' com os seus encontros, esquemas e compromissos fixos: ainda pensamos que podemos permanecer ligados a dimensões pastorais já ultrapassadas?

Assistimos impotentes ao desconforto de uma comunidade eclesial nostálgica por aquele cristianismo que não existe mais: temos consciência de que não podemos continuar a limitar-nos a responder às necessidades ultrapassadas ou às expectativas de poucos veteranos?

 

O tempo breve e urgente

A este propósito, gostaria de oferecer a primeira de quatro reflexões – como uma forma de compartilhar - sobre os desafios que nos esperam: os próximos meses poderiam ser vividos como um momento sincero de discernimento comunitário para que cada realidade eclesial possa compreender e implementar as modalidades de conversão pastoral exigidas pelo tempo presente.

Não bastam as soluções prontas ou as indicações de cima, é necessário contextualizar com cuidado - e de maneira sinodal - as necessidades, as expectativas e as potencialidades da comunidade local para lhe dar as ajudas necessárias. Não é mais o tempo de se perder em conferências, em belas perspectivas ou em sonhos ousados: é preciso escolher após paciente discernimento.

Optar por experimentar através de novas formas sem esperar a imediata eficácia: a comunidade que discerne - dócil ao Espírito Santo - deixa-se conduzir para opções antes não exploradas, mas aptas a responder aos desafios do mudado panorama sociocultural.

Já em 2008 como bom jesuíta, o card. Carlo Maria Martini destacava esta urgência: “Hoje na Europa, especialmente na Europa Ocidental, a situação da Igreja exige decisões. Existem comunidades onde não encontramos mais jovens. [...] Onde os jovens vão poder encontrar aqueles tesouros que na minha época se pensava que não se podia viver sem eles?"[4].

Escolher por decidir significa não correr o risco de desperdiçar uma oportunidade! No próximo encontro, refletiremos sobre o primeiro risco a enfrentar: a prática eclesial dos batizados e das batizadas está em constante evolução, agimos de acordo com isso?

 

Notas:

[1] Papa Francisco, Homilia da Missa de Pentecostes, 31 de maio de 2020.

[2] Papa Francisco, Fratelli tutti, n. 33.

[3] F.-A. Isambert, La sécularisation interne du christianisme, in Revue francaise de Sociologie, XVII (1976), 573-89.

[4] C.M. Martini, Conversazioni notturne a Gerusalemme. Sul rischio della fede, Mondadori, Milão 2008, 42-43.

 

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