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Impacto da pandemia nos nascimentos, óbitos e crescimento vegetativo no Brasil

Foto: Divya Thakur | Flickr cc

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13 Julho 2021

 

"A pandemia da covid-19 teve o efeito de aumentar os óbitos e diminuir os nascimentos, reduzindo o crescimento natural do país", escreve José Eustáquio Diniz Alves, demógrafo e pesquisador em meio ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 10-07-2021.

 

Eis o artigo.

 

O Brasil está em plena transição demográfica, com redução do número de nascimentos e aumento do número de óbitos. A tendência estrutural é de redução do ritmo do crescimento populacional até a estabilização e depois o decrescimento demográfico no restante do século.

No quinquênio 1980-85, o número anual de nascimentos no Brasil era de 4 milhões de bebês. Este número caiu para cerca de 3 milhões em 2010. Em 2016, principalmente em decorrência da epidemia da Zika, o número de nascimentos caiu para 2,9 milhões, mas subiu novamente, em 2017, para o patamar estimado da projeção populacional, em torno de 3 milhões. A estimativa é que o número de nascimentos chegue a 2,35 milhões em 2047.

O número de mortes estava na casa de 1 milhão de óbitos em 1980 e subiu para algo em torno de 1,25 milhão de óbitos em 2010. As projeções do IBGE indicavam 1,7 milhão de óbitos em 2030 e 2,36 milhões de óbitos em 2047 (quando os óbitos passariam, definitivamente, o número de nascimentos). O decrescimento populacional no Brasil deverá ocorrer dentro de aproximadamente 25 anos, segundo as projeções do IBGE.

 

O gráfico abaixo mostra os números de nascimentos, óbitos e de crescimento natural (nascimentos – óbitos) para os anos de 2018 a 2020, segundo as projeções populacionais do IBGE (revisão 2018). Nota-se que o número de nascimentos tem pequena queda, o número de óbitos tem pequena elevação e o crescimento natural também tem pequena queda.

 

Mas, na prática, a pandemia mudou estes números reduzindo o número de nascimentos e aumentando o número de mortes. Os números do Portal da Transparência do Registro Civil indicam que o número dos nascimentos foi menor do que o previsto e o número de óbitos foi maior. Em consequência o crescimento natural foi menor, conforme mostra o gráfico abaixo.

 

 

Desta forma, pela projeção do IBGE o Brasil teria um crescimento populacional em 2020 de 1,574 milhão de pessoas. Mas segundo o Portal da Transparência do Registro Civil o crescimento foi de 1,159 milhão de habitantes. Portanto, grosso modo, podemos dizer que o impacto da pandemia foi o de reduzir o crescimento populacional em 415 mil pessoas em 2020.

O gráfico abaixo mostra os dados para o 1º semestre de 2021, comparando as projeções do IBGE com o Portal da Transparência. Nota-se que o número de nascimentos observados ficou 237 mil abaixo da projeção do IBGE. O número de óbitos observados ficou 235 mil acima da projeção e o crescimento natural ficou 472 mil abaixo da projeção do IBGE (em apenas 6 meses).

 

 

A pandemia da covid-19 teve o efeito de aumentar os óbitos e diminuir os nascimentos, reduzindo o crescimento natural do país. Comparando os dados das projeções do IBGE com os dados do Portal da Transparência podemos estimar que para todo o ano de 2021, em números arredondados, o crescimento populacional de 2021 que seria de 1,6 milhão de pessoas poderá ser reduzido para 600 mil pessoas. Ou seja, baseado nos dados do Portal da Transparência, estima-se que o Brasil deverá ter 1 milhão de pessoas a menos do que estava previsto nas projeções do IBGE para todo o ano de 2021.

Provavelmente, as projeções do IBGE devem voltar a prevalecer após o fim da pandemia da covid-19. Isto é, a partir de 2022 o número de nascimentos deve crescer e o número de óbitos deve cair em relação aos anos de 2020 e 2021. Todavia, no longo prazo, a tendência da transição demográfica brasileira deve prevalecer como mostrado no primeiro gráfico deste artigo. A pandemia terá efeitos conjunturais, mas as tendências estruturais devem prevalecer.

 

Referências

ALVES, JED. Óbitos podem superar os nascimentos no Brasil pandêmico, Ecodebate, 05/04/21.

Disponível aqui.

ALVES, JED. População e transição demográfica no Brasil: 1800-2100, Ecodebate, 07/07/21.

Disponível aqui.

ALVES, JED; CAMARANO, AA. Tendências demográficas e pandemia de covid-19, Webinário IPEA, 23/06/2021.

Disponível aqui.

ALVES, JED. Três séculos de população no Brasil e os três bônus demográficos, Apresentação Webinário IPEA, 23/06/2021.

Disponível aqui.

 

Leia mais

  • Brasil tem taxa de mortalidade maior do que G-7, BRICS e os 10 países mais populosos
  • Óbitos podem superar os nascimentos no Brasil pandêmico. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
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