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Igreja capaz de autocrítica

Foto: Pixabay

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02 Julho 2021

 

Se até o Papa Francisco liberou a expressão de Martin Lutero “Ecclesia semper reformanda” resta, ainda, entender como. Como entender a reforma e como implementá-la? Uma ajuda pode ser conseguida pela recente publicação de Roberto Oliva L’autocritica nella Chiesa. Dalla conversione ecclesiale alla liberazione integrale (A autocrítica na Igreja. Da conversão eclesial à libertação integral, em tradução livre, Edizioni Messaggero Padova 2021) que se inspira no dinamismo espiritual de outro adágio proposto pelo Pontífice, desta vez de Ignácio de Loyola: "Deformada reformar, reformada conformar, conformada confirmar e confirmada transformar", verbos que forjam os títulos dos capítulos.

A reportagem é de Piotr Zygulski, publicada por Settimana News, 01-07-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Que reforma?

 

Que reforma? Ou melhor: que forma? O padre calabrês - além das exigências expressas no Concílio Vaticano II - parte do fundamento bíblico, que oferece à Igreja a processualidade da forma-Evangelho: seu “movimento imprevisível e aberto ao futuro” impõe que ela permaneça atenta “aos sinais da história, mas também aos acontecimentos existenciais e dramáticos das mulheres e dos homens de toda cultura”.

Roberto Oliva, L’autocritica nella Chiesa.
Dalla conversione ecclesiale
alla liberazione integrale,
EMP, Padua 2021, 82 p., € 9,00.

Para reformar segundo as escrituras, evitando tanto as "fossilizações" quanto a "mera maquilagem estética", Oliva propõe seguir especialmente o ícone da pregação de Jesus na sinagoga de Nazaré, onde é explicitado o seu programa de proximidade preferencial aos pobres e aos excluídos. Ao redescobrir a força profética daquelas palavras - "alimentada pela surpresa de um Deus imprevisível e instada a seguir para os mesmos caminhos de redenção e partilha" - a Igreja pode encontrar, ou reencontrar, a própria forma autêntica, entre vínculo originário e a projeção rumo à plenitude do futuro, adotando as modificações (inclusive institucionais) indispensáveis para se tornar cada vez mais companheira das pessoas que vivem neste mundo de mudanças.

A justiça futura prometida e esperada estimula a Igreja a uma missão profética e a uma instância crítica em relação às injustiças presentes, em seu interno e em seu externo. No rastro de uma viva tradição milenar - que abraça muitos autores, de Bernardo de Claraval a Rosmini - para Oliva tal “autocrítica configura-se como um impulso profético que visa a libertação eclesial, para que a Igreja tenha como centro unicamente Cristo, no cumprimento da missão que lhe foi confiada”.

 

Autocrítica, tarefa profética

 

A autocrítica, em virtude do sensus fidei que acompanha cada batizado, é tarefa profética de cada fiel cristão; o Povo de Deus, em um exercício de sinodalidade, é, portanto, chamado a “discernir a forma do Evangelho que em cada momento histórico é chamado a assumir num processo de fidelidade criativa”.

Entre os vários modelos evidentemente antievangélicos a serem reconhecidos e dos quais tomar as distâncias, o Autor destaca o individualismo, a corrupção, a hipocrisia e o farisaísmo; para tal autocrítica contribuem também as solicitações que vêm do exterior da comunidade eclesial, ainda que pouco elaboradas, mas que podem chamar o corpo eclesial a uma maior fidelidade à mensagem de Jesus.

Uma autocrítica realizada com zelo evangélico é geradora de novos laços com as mulheres e os homens de hoje: disso provém uma carga transformadora inesgotável, que também irrompe para fora dos limites eclesiais. Longe de ser autorreferencial, a autocrítica provoca a Igreja “a viver com mais liberdade o anúncio profético para o mundo”. De fato, argumenta Oliva, “só uma Igreja que faz autocrítica em seu interno poderá ter condições de criticar profeticamente as deficiências e as injustiças do mundo”, agindo “no mundo e para o mundo, ao lado do humano ferido, frágil e oprimido".

Se conduzida com coerência e radicalismo, a autocrítica eclesial - "dimensão constitutiva" da própria Igreja, que se reconhece deformada em determinados aspectos - torna-se assim o pressuposto para uma crítica social mais corajosa, capaz de incidir de forma transformadora para humanizar toda relação e instituição civil e humana.

Uma Igreja que, transformando-se, luta contra as lógicas antievangélicas - a partir daquelas presentes em seu interno - pode abrir-se com maior determinação às instâncias daquela humanidade sofredora que, dirigindo-se também à Igreja, “invoca de toda parte justiça, coerência e dignidade". A ela poderá responder com franqueza, na "delicada tarefa de criticar os mecanismos doentes do mundo no meio em que vive".

 

“Como no céu, também na Igreja”

 

Nesta mútua relação, a Igreja conforma-se a Cristo quanto mais ajuda “cada ser humano a tornar-se cada vez mais pessoa segundo a humanidade de Jesus Cristo”; isso em atendimento à missão salvífica da Encarnação, que integra humanização e divinização, a favor de "todo o homem e de todos os homens que vivem na história". É, portanto, responsabilidade profética da Igreja “colaborar para a libertação de toda estrutura de pecado que gera injustiça e pobreza, em favor de uma sociedade mais justa e fraterna”, mesmo ao custo de compartilhar as perseguições dos perseguidos que precisam de justiça, para buscar ali a própria forma mais plenamente evangélica - não somente cristã, mas verdadeiramente crística - em vez de se adequar "a um status adquirido".

A título de exemplo, Oliva cita padre Peppe Diana e dom Pino Puglisi: “O seu sangue faz brotar uma fecunda ministerialidade de libertação e humanização para as Igrejas do Sul, que ainda precisam redescobri-la mais profundamente”. Mas isso hoje deve ser estendido à defesa da liberdade e da dignidade das “minorias ameaçadas por discriminações religiosas, políticas, sociais e sexuais”; dando voz ao seu grito de dor, o Povo de Deus reunido eclesialmente não faria senão o seu dever de viver a missão profética de Jesus, para "iniciar processos de libertação juntamente com a comunidade civil".

A Igreja pode e, aliás, deve fazê-lo, e sempre com maior audácia, desde que se deixe transformar pelo próprio Deus, que sustenta tais processos de fraternidade, justiça e igualdade, tanto no externo como em seu interno, sem nenhuma exclusão: “Como no céu, assim na Igreja”.

 

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