Iraque: Governo institui Dia Nacional da Tolerância e Coexistência

Foto: Vatican News

Mais Lidos

  • Esquizofrenia criativa: o clericalismo perigoso. Artigo de Marcos Aurélio Trindade

    LER MAIS
  • O primeiro turno das eleições presidenciais resolveu a disputa interna da direita em favor de José Antonio Kast, que, com o apoio das facções radical e moderada (Johannes Kaiser e Evelyn Matthei), inicia com vantagem a corrida para La Moneda, onde enfrentará a candidata de esquerda, Jeannete Jara.

    Significados da curva à direita chilena. Entrevista com Tomás Leighton

    LER MAIS
  • ‘Narcoterrorismo’: discurso da extrema-direita global nas mídias religiosas. Artigo de Olívia Bandeira e Victor Merete

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

08 Março 2021

O primeiro-ministro do Iraque, Mustafa Al-Khadimi, anunciou hoje a instituição de Dia Nacional da Tolerância e Coexistência, através de uma publicação na sua conta do Twitter.

A reportagem é publicada por Agência Ecclesia, 06-03-2021.

O líder do executivo adianta que a celebração vai ser assinalada a 6 de março, evocando encontro entre grande aiatolá Al-Sistini e o Papa Francisco na cidade de Najaf, uma das mais santas para o Islã xiita.

“Em comemoração do histórico encontro em Najaf entre o aiatola Ali Al-Sistani e o Papa Francisco, e da histórica celebração inter-religiosa na antiga cidade de Ur, declaramos o 6 de março um Dia Nacional de Tolerância e Coexistência no Iraque”, escreveu Al-Khadimi.

A respeito do encontro entre o Papa e Al-Sistani, o sacerdote iraquiano Ameer Jaje, diretor da secção árabe da Universidade Dominicana Internacional em Paris, disse à fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) que os dois responsáveis “têm um papel importante na paz e na estabilidade”.

O religioso liderou a organização da viagem do Papa à cidade de Ur, local de nascimento de Abraão.

Al-Sistani foi, por exemplo, uma força importante para a paz entre 2006 e 2008, durante a guerra civil do país. Ele até emitiu uma fatwa pedindo o fim do ciclo de violência”, destacou o padre Ameer Jaje, numa entrevista enviada pela AIS.

Para o especialista, “o simbolismo deste encontro vale mais do que qualquer assinatura” de declarações conjuntas.

Para a minoria cristã no Iraque, este encontro representa a esperança de que o país, dominado por milícias xiitas, “abrace o pluralismo e a diversidade”, destaca a fundação pontifícia.

Leia mais