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Rezar o “Pai Nosso” juntos. Artigo de Roberto Mela

Foto: EvelynGiggles | Flickr CC

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25 Fevereiro 2021

"O livro é uma obra de espiritualidade profundamente rica, que permite aos cristãos aprender e esclarecer o conteúdo aparentemente simples do Pai Nosso e tomar conhecimento, ao mesmo tempo, da profunda riqueza interpretativa própria do Judaísmo, verdadeira "civilização do comentário”, com uma rica Torah she be'al peh (instrução oral) de qualidade prescritiva igual à escrita (Torah she biktav)", escreve Roberto Mela, professor da Faculdade Teológica da Sicília, em artigo publicado por Settimana News, 22-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

MOSES NAVON - THOMAS SÖDING
Pregare Dio insieme.
Un’interpretazione ebraico-cristiana del Padre nostro
(Spiritualità 201), Queriniana, Brescia 2021
(or. al. Freiburg im Breisgau 2018), p. 226, € 25,00,
ISBN 978-88-339-3801-5.

 

“O Pai Nosso é um limiar entre o céu e a terra. É também um limiar entre o Judaísmo e o Cristianismo” (p. 5). Esta convicção foi defendida pelo rabino de Hamburgo, Moshe Navon - nascido na então União Soviética, que depois se mudou para Israel e finalmente para a Alemanha -, e o professor católico de Exegese do NT em Bochum, Thomas Söding, no empenho de dialogar juntos de maneira fraterna e fecunda. Profundos conhecedores dos backgrounds bíblicos e históricos das respectivas tradições religiosas, eles discutiram cada ponto da oração que apenas o judeu Jesus poderia ensinar aos seus discípulos.

Os dois autores chegarão a constatar a profunda proximidade dos conteúdos teológicos essenciais do Pai Nosso às duas tradições religiosas que progressivamente foram se separando, mas que fundamentam sua própria experiência espiritual e teológica na riqueza das Escrituras e das tradições religiosas que posteriormente surgiram de uma cepa comum.

Uma oração, duas leituras

Cada capítulo do livro relata uma intervenção dos dois autores. Na Introdução, Söding explica como o Pai Nosso representa a oração cristã fundamental, com a voz do coração; Navon, por sua vez, vê o Pai-Nosso como a certidão de nascimento judaica do cristianismo, seguindo os passos dos mártires.

Meditando no pano de fundo, Navon apresenta o espírito de oração judaica como uma renovação perene da aliança; Söding, por outro lado, ilustra o espírito da oração cristã como um seguimento vivo de Jesus.

Sob o título do capítulo “Terra Mãe”, Söding reflete sobre o Pai Nosso como oração do judeu Jesus segundo o testemunho do Evangelhos. Considerando o Pai Nosso como uma oração judaica, Navon a vê pessoalmente inserida no amor do Deus de Israel.

Navon descreve o nome "Pai" recuperando o testemunho do povo sobre Deus como Pai no judaísmo.

Por sua vez, Söding examina o tema de Deus como Pai no cristianismo a partir do testemunho do Filho.

Sobre a santificação do nome de Deus, Söding aprofunda a vida de Jesus considerando-a como o diálogo da fé. Navon trata do tema do nome de Deus vivido no povo de Deus a partir do tesouro presente em suas orações.

A respeito da vinda do reino de Deus, Navon descreve a aceitação judaica do reino de Deus como uma trajetória do céu à terra; Söding ilustra o anúncio do reino de Deus como chegando no momento oportuno.

O cumprimento da vontade de Deus vê Söding sublinhar o fato de que a vontade de Deus é como o "cânone" de Jesus, realizado em misericórdia e justiça; Navon descreve a vontade de Deus expressa na oração judaica: na paz do Senhor.

Com relação ao dom do pão, Navon medita sobre o pão do céu a cada dia a partir das experiências judaicas da bênção de Deus; Söding se concentra no pão dos famintos, partindo das experiências cristãs da graça de Deus.

A respeito do perdão da culpa, Söding lembra a realidade do perdão com responsabilidade: amor divino e humano; Navon descreve, por sua vez, a reconciliação nas relações da vida judaica: mansidão e amor pelos inimigos.

Sobre a tentação e a libertação do mal os dois autores apresentam seus respectivos pontos de vista. O pensamento judeu sobre a provação e a libertação dos homens (Navon), e o escândalo da tentação e a esperança da salvação no pensamento cristão (Söding).

“Não nos abandone à tentação”

Söding define como não consistente com o pedido presente no Pai Nosso a tradução “Não nos abandone à tentação”. Relatamos mais detalhadamente seus pensamentos.

É um pedido sensato - afirma Söding - mas não é aquele do Pai Nosso "A perspectiva é bastante deslocada: da santidade do reino e da vontade de Deus para a fraqueza, necessidade e culpa humana" ... "A tentação da qual os discípulos pedem para ser preservados é exatamente o fascínio pelo mal a que estão continuamente expostos. O mal ... torna-se tentação porque parece ser o bem ... Deus, que põe à prova e leva à tentação, expõe os seres humanos às consequências dos seus atos. Isso é correto, mas não é misericordioso e, portanto, não é a plena justiça celestial. No entanto, é o que pede em oração aqueles que rezam o Pai Nosso - afirma Söding -. Por isso, eles pedem, com confiança, para serem atendidos: "Não nos deixes cair em tentação". Isso, parafraseado, significa: não deixe sua justa ira cair sobre nós; preserve-nos, ó Deus, de nos afastarmos de ti; não seja o justo juiz que nos prende à nossa culpa; seja para nós, Deus, o Pai "(p. 191-192).

Söding aprova a nova tradução alemã livra-nos "von dem Bösen" em relação a livra-nos "von dem Übel" "como mais precisa, porque está ligada ao pedido de não ser induzido em tentação e, além disso, também tem a vantagem de deixar em aberto se é o Mal ou o Maligno".

O diabo é uma “não pessoa” (J. Ratzinger), portanto “a sua figura representa a inexplicabilidade, a imoralidade, a irracionalidade do mal” ... “A redenção é uma libertação. O mal escraviza, Deus doa liberdade. ... Aqui se trata simplesmente do perigo da morte, isto é, de ser arrancados das garras do mal - de ser removidos dele, de modo que ele não possa nos segurar. Isso é o que se quer dizer aqui. O mal ou o maligno trazem a morte. Deus doa a vida. Ele a doa a todos aqueles que devem morrer - e por sua má conduta buscam a morte para outros, mas eles também entregam a própria vida à morte, não apenas quando cometem um crime capital. Eles não podem resistir à tentação em que caem porque querem fazer de Deus o meio para seus próprios fins. Somente Deus os impedirá de sucumbir à tentação. Ele irá salvá-los, redimindo-os e libertando-os” (p. 194-195).

Uma oração fonte de paz

Os dois autores refletem, por fim, sobre a honra de Deus, visto que alguns manuscritos do Evangelho de Mateus trazem a expressão: "Pois teu é o reino, teu é o poder e a glória para sempre".

Söding afirma que esta variante é um evento ecumênico de importância primária. Ao entrar na Bíblia de Lutero, foi recitada como um acréscimo entre parênteses até a última revisão de 2017. Também foi retomada pela Igreja Católica e aprofunda as relações com o judaísmo. A fonte da doxologia do Pai Nosso é de fato a oração de agradecimento de Davi no auge de seu poder antes de entregar os assuntos de estado a Salomão (cf. 1Cr 29,10-11) (cf. p. 197-198).

Söding ilustra em sua apresentação a oração a Deus como adoração, relatando vozes cristãs de louvor a Deus, enquanto Navon descreve o reconhecimento do senhorio de Deus sobre o mundo com algumas vozes hebraicas de louvor a Deus.

No capítulo final, escrito em parágrafos separados de acordo com o autor, expressa-se a vontade de orar juntos, percebendo o Pai-nosso como fonte de paz.

No Apêndice (p. 212-218), a oração de Jesus é relatada pela primeira vez em várias línguas: aramaico-siríaco, hebraico, grego, latim, italiano, enquanto as últimas páginas ilustram o Pai-Nosso hebraico de forma espelhada. Em duas colunas, as expressões distintas estão dispostas à esquerda Pai-Nosso, enquanto à direita estão dispostas literalmente as expressões de oração que revelam o mesmo húmus religioso comum: a oração da 'Amida e o Qaddish'.

O livro é uma obra de espiritualidade profundamente rica, que permite aos cristãos aprender e esclarecer o conteúdo aparentemente simples do Pai Nosso e tomar conhecimento, ao mesmo tempo, da profunda riqueza interpretativa própria do Judaísmo, verdadeira "civilização do comentário”, com uma rica Torah she be'al peh (instrução oral) de qualidade prescritiva igual à escrita (Torah she biktav).

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