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A Igreja, o Pai-Nosso e o dilema das traduções

Foto: Pixabay

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22 Novembro 2018

O jornal La Repubblica, 20-11-2018, publicou a seguinte pergunta do professor Oreste Tappi, enviada ao jornalista e escritor italiano Corrado Augias, ex-deputado do Parlamento Europeu, sobre a tradução do Pai-Nosso relativa à questão da “tentação”.

A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Corrado Augias, juntamente com Mauro Pesce, publicou, em 2006, o bestseller “A Vida de Jesus Cristo” (Editorial Presença).

Eis o diálogo.

Caro Augias, dirijo-me a você porque sei que você é um amante da Bíblia. O padre Enzo Bianchi comentou as recentes propostas de modificação da tradução do Pai-Nosso: de “não nos induzais à tentação” [na tradução em italiano] para “não nos abandoneis à tentação” [na tradução em português, a oração diz: “Não nos deixeis cair em tentação”].

Perguntou-se se a palavra “peirasmòs” significa “prova” ou “tentação”. O vocábulo grego significa “prova”, em latim torna-se “temptatio”, assim foi traduzido. Além disso, a “tentação” encheu-se de uma conotação pecaminosa que não lhe pertencia, porque “tentação” tem a mesma raiz de “tentativa” – isto é, sempre “prova”. Eu acredito que seja um erro ignorar que os Evangelhos descrevem um judeu (Jesus) do século I que fala para outros judeus, para os quais a relação com Deus sempre foi caracterizada por provas coletivas ou individuais, como no caso de Abraão; lá também a palavra é “peirasmòs”, e na Vulgata, “temptatio”.

Por isso, no Evangelho, Jesus diz: “Peçamos a Deus que não nos submeta mais às provas, mas que nos liberte do sofrimento, como, por exemplo, o de Abraão”. Aqui, o vocábulo grego é “poneròn” (dor) e não “kakòn” (mal). Jesus quer romper com o velho judaísmo: acabou o tempo das provas, típicas de uma relação de desconfiança; chegou o tempo do amor.

— Prof. Oreste Tappi

* * *

A questão se apresenta do maior interesse, não só para quem crê. O primeiro aspecto positivo, também para um ateu como este que escreve, é que uma grande Igreja como a católica finalmente se interroga e intervém não em uma lei qualquer de um país soberano, mas na sua própria liturgia e, neste caso, teologia.

O cristianismo – considerado por alguns como uma corrente cismática do judaísmo – levou séculos para construir sua própria doutrina, realizando uma tarefa que continua sendo uma das mais fascinantes elaborações coletivas da inteligência humana.

Tratava-se de levar textos do aramaico ao grego, depois ao latim e, por fim, para as várias línguas vulgares, mantendo a coerência filosófica e o máximo possível de verossimilhança histórica. Iniciativa de enorme compromisso e grandeza.

O padre Bianchi, intervindo na sexta-feira passada neste jornal, especificou que a tradução do Pai-Nosso agora proposta “é uma das possíveis, não a única; traduzir às vezes pode chegar a trair”.

A hipótese levantada pelo professor Tappi, renomado latinista, é sedutora, especialmente quando recorda que pouco se entende dos Evangelhos se eles não forem colocados no tempo e no espaço em que foram redigidos, acima de tudo não por testemunhas diretas dos fatos, mas por redatores de segunda e terceira mão que colocaram no papel aquilo de que se falava depois de décadas de transmissão oral, com tudo o que isso implica.

Para a compreensão dos textos, também é importante dar o devido peso para a convicta e revolucionária hebraicidade de Jesus: na sua pregação, ele se dirigia a outros judeus, na tentativa de restituir à religião comum uma dimensão espiritual que se via rachada pelos sumos sacerdotes às vezes comprometidos com o poder romano.

— Corrado Augias

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