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Em meio à fumaça das queimadas na Amazônia, uma Jornada de Agroecologia pela vida

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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03 Setembro 2019

"O agronegócio é um agente ativo no desequilíbrio dos ecossistemas e principal responsável pelas mudanças climáticas. É completamente insustentável. O agronegócio é antagônico com a dignidade humana e depreda a natureza", escreve José Maria Tardin, integrante da Frente Nacional de Agroecologia do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, em artigo publicado por Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, 02-09-2019.

Eis o artigo.

A floresta amazônica está em chamas, onde latifundiários do agronegócio, dias atrás, realizaram o incendiário “dia do fogo” em sua bárbara demonstração de força apoiados no discurso cotidiano do presidente Bolsonaro e na contínua desregulamentação da legislação ambiental e do desmonte dos órgãos de fiscalização, que este governo patrocina. A fumaça ocultou o sol das 15 horas afetando até o sudeste e parte do sul do país, assombrando multidão que, perplexa, se viu desolada ao ser informada se tratar de impacto dos incêndios na magnífica floresta amazônica.

O mesmo Bolsonaro foi ágil em descaracterizar a ação assassina de um grupo de 50 criminosos que mataram o cacique Emyra Waiãpi, num ataque surpresa ao povo Waiãpi, no Amapá. A liberalização do porte de armas de elevado calibre e automáticas consta das prioridades do governo.

Esbravejante, Bolsonaro reitera que em seu governo jamais demarcará uma única área indígena, e eufórico vocifera a disposição de entregar as riquezas da Amazônia à exploração e domínio dos Estados Unidos da América.

A rainha dos agrotóxicos, Teresa Cristina, latifundiária e ministra da agricultura de Bolsonaro, nesses 8 meses de governo, fazendo jus ao seu apelido monárquico, vem liberando em média mais de um novo agrotóxico a cada dia, totalizando 290 agrotóxicos no período.

O agronegócio no Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos, com mais de 7 litros por habitante, e o segundo maior produtor de cultivos transgênicos, com destaque para milho, soja e algodão. É importante estarmos cientes que milho e soja transgênicos com resíduos elevados de agrotóxicos são ingredientes em muitos produtos alimentícios industrializados e em ração para animais.

Nos cultivos transgênicos, o agrotóxico mais utilizado é o herbicida glifosato, identificado em pesquisas como potencialmente cancerígeno, teratogênico (provoca mutação genética em fetos em gestação), espermaticida (provoca a morte ou anomalias em espermatozoide), debilitador da defesa imunológica, e provocador de danos fatais na vida aquática pela contaminação da água e deixa resíduos persistentes no solo agrícola passível de ser reabsorvido por cultivos posteriores.

O agronegócio também segue potencialmente respaldado nas suas históricas práticas de violências no campo, verificável no aumento dos assassinatos de lideranças indígenas, quilombolas, camponesas, e de ambientalistas e defensores dos direitos humanos, na realização de despejos de famílias Sem Terra ocupantes de latifúndios improdutivos ou de propriedade de corruptos e corruptores, e na contaminação generalizada de territórios indígena e camponês com agrotóxicos dispersados por pulverização aérea de forma intencional.

A contaminação da água com agrotóxicos é ampla e generalizada, como a contaminação dos alimentos, expondo a sociedade a risco permanente e ampliado à sua saúde, comprovado na presença de agrotóxicos no leite materno, no crescimento dos casos de câncer e doenças crônicas na população rural e urbana.

A biodiversidade vem sendo explorada como uma mina de incomensurável riqueza cada vez mais apropriada por corporações transnacionais onde a Bayer/Monsanto, ChemChina/Syngenta e Dupont/Dow juntas, controlam mais de 70% do mercado mundial de sementes agrícolas.

Na ponta fina da pirâmide do agronegócio estão alguns bancos, destacado setor que mundialmente concentra a riqueza socialmente produzida, e pela financeirização da economia reproduz dinheiro sem lastro na produção.

O agronegócio é um agente ativo no desequilíbrio dos ecossistemas e principal responsável pelas mudanças climáticas. É completamente insustentável. O agronegócio é antagônico com a dignidade humana e depreda a natureza.

Em posição oposta ao agronegócio e ao governo Bolsonaro, entre 29 de agosto e 1 de setembro, Curitiba sediou a 18ª Jornada de Agroecologia.

Em 2001, no Paraná, movimentos sociais populares do campo e organizações da sociedade civil se unificaram expressando a utopia camponesa em novo estágio de lutas e projeto de agricultura, e lançaram seu manifesto político constituindo a Jornada de Agroecologia – Terra Livre de Transgênicos e Sem Agrotóxicos.

Durante os quatros dias, o centro da capital paranaense foi o palco de manifestação política, técnica, cultural e da feira de alimentos e de sementes e mudas da agrobiodiversidade camponesa. Reuniu milhares de pessoas oriundas de povos indígenas, quilombolas e de terreiros, camponesas e camponeses e juventude de assentamentos e acampamentos dos Sem Terra, de comunidades tradicionais, pescadores artesanais, e da agricultura familiar, estudantes, professores, técnicos e trabalhadoras e trabalhadores urbanos.

Esta mobilização anual que se dá no Paraná se soma às lutas da classe trabalhadora por uma Terra livre do latifúndio, livre da miséria e da fome, livre do trabalho escravo e da exploração do trabalho, livre das violências e assassinatos no campo, livre do patriarcado e do machismo, livre da misoginia – homofobia – LGBTQIfobia, livre do racismo, livre da depredação da natureza, livre do autoritarismo e fascismo, livre do agronegócio, livre de transgênicos e sem agrotóxicos.

Mas a Jornada não se resume ao evento anual. Este nome foi escolhido justamente por tratar-se de um processo contínuo e cotidiano da vida camponesa no seus territórios cultivando a agroecologia, e se articula com a população urbana nos encontro anuais. Oferece alimentos saudáveis e convoca a cidade a cooperar nas lutas contra os agrotóxicos e os transgênicos, e fortalecer a conquista de política de públicas estruturantes da agroecologia.

É a Jornada de Agroecologia, cuidando da terra, cultivando biodiversidade e colhendo soberania alimentar com alimentos saudáveis – Alimentos para a Vida! Venha se somar nesta fecunda união de povos da terra, das águas e das florestas e das cidades e de mãos dadas em ciranda entoarmos juntos o cântico Guarani:

“Vamos juntos
Pelos caminhos
Cantando a nossa música
Cantando a nossa música
Pra gente se alegrar
Pra gente se Alegrar”
(Hélio Whera, aldeia Kaá Guyrã, Maquiné – RS)

Leia mais

  • Carta Política da 18ª Jornada de Agroecologia
  • Agroecossistemas e a ecologia da vida do solo. Por uma outra forma de agricultura. Revista IHU On-Line, Nº. 485
  • Agroecologia e o futuro sustentável para o planeta. Um debate. Revista IHU On-Line, Nº. 377
  • Redes de agroecologia como uma alternativa à agricultura industrial. Entrevista especial com Paulo Petersen
  • Agroecologia: incomodando a sociedade dos alimentos enlatados, por Ruy Sposati
  • Redes de agroecologia como uma alternativa à agricultura industrial. Entrevista especial com Paulo Petersen
  • "Queimadas mostram que desmatamento está aumentando". Entrevista com Carlos Nobre
  • O fogo chegou
  • “Parceria Público-Privada” para o crime ambiental
  • A ‘Amazônia fora da lei’ de Bolsonaro
  • Apesar da negação do presidente Bolsonaro. Os números do desmatamento são reais
  • Governo institui anistia prévia a criminosos ambientais
  • INPE: os olhos da floresta
  • Amazônia em Chamas: indígenas Huni Kuin perdem animais e árvores em incêndio, no Acre
  • Planeta em chamas. Artigo de Eliane Brum
  • Pará tem 30% dos focos de incêndio registrados no país em 48 horas
  • Recorde de queimadas reflete irresponsabilidade de Bolsonaro. Nota do Observatório do Clima
  • Desmatamento na Amazônia é 'perda irreparável', diz especialista em recuperação ambiental
  • O holocausto da Amazônia põe a civilização em alerta. Artigo de Marina Silva
  • A emergência climática é a questão política central da nossa época. Entrevista especial com Michael Löwy
  • Técnicas pioneiras de monitoramento do desmatamento estão ameaçadas no Brasil
  • Desmatamento subiu 50% em 2019, indicam alertas do Inpe
  • Agricultura, pecuária e garimpos: as causas do desmatamento na Amazônia Legal. Entrevista especial com Antônio Victor Fonseca
  • Em defesa de dados públicos e independentes sobre desmatamento
  • Brasil é o país que mais altera leis que deveriam proteger a Amazônia, indica estudo
  • “Se a Amazônia sofre, o mundo sofre”, afirma bispo inglês
  • Amazônia, um impacto sobre as mudanças climáticas
  • Amazônia. "A caça às terras aterroriza um milhão de indígenas", denuncia arcebispo de Porto Velho
  • Alarme do Secretário Geral da ONU. A Amazônia deve ser protegida
  • Mas a Amazônia é de todos
  • O espelho queimado. O "pulmão do mundo" é de todos nós
  • “Voltamos a uma situação ambiental pior do que a da década de 80”. Entrevista com Marina Silva
  • "Bolsonaro está a serviço do grande capital", diz filha de Chico Mendes
  • Pesquisadores descrevem trajetória do ‘rio de fumaça’ que escureceu São Paulo
  • Nota técnica revela que queimadas na Amazônia em 2019 seguem o rastro do desmatamento
  • Após fala de Bolsonaro sobre queimadas, cidades marcam mais de 10 atos
  • "Queimadas mostram que desmatamento está aumentando". Entrevista com Carlos Nobre
  • Fumaça das queimadas é um alerta de que toda manipulação tem seu limite
  • Recorde de queimadas reflete irresponsabilidade de Bolsonaro. Nota do Observatório do Clima

 


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