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As cinzas funerais e a resistência indígena

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29 Agosto 2019

Em SP, o céu parecia dobrar-se sobre a terra. Mas se não era a profecia Yanomami do fim do mundo, poderia significar um recomeço: levantar-nos contra os crimes na Amazônia e garantir qualidade de vida para os povos das florestas.

O artigo é de Angela Pappiani, jornalista, produtora cultural e escritora; diretora na IKORE, agência voltada à temática indígena, publicado por Outras Palavras, 27-08-2019.

Eis o artigo.

As nuvens negras que na segunda feira, dia 19 de agosto, transformaram o dia em noite em São Paulo, não trouxeram para o sudeste somente fumaça e fuligem das queimadas da floresta. O que elas trouxeram e despejaram sobre nossas cabeças foram cinzas funerais, os restos mortais de árvores centenárias, ervas de cura e flores, aves, mamíferos, infinidades de repteis, insetos e microrganismos, seres vivos que constituíam um sistema complexo construído ao longo de milhares de anos. São restos mortais que continuam sendo trazidos pelo mesmo vento que deveria nos trazer o ar puro gerado pela floresta, a umidade que garante a chuva, o equilíbrio da temperatura.

A chuva negra lavou a fuligem e fez voltar à terra essas partículas transformadas pelo fogo. A atmosfera recebeu a outra parte desses corpos transformados em gases que vão se acumular a outros gases que já alteram o clima do nosso planeta.

Mas boa parte dos humanos, cidadãos comuns e aqueles com poder sobre leis, corporações, governos e sistemas financeiros não enxergam o que está acontecendo, recusam os números apresentados por instituições sérias que revelam o crime contra a humanidade e o planeta que está em curso.

O assombro da população das cidades diante da escuridão e da água negra da chuva dura o tempo de um telejornal. A água da chuva reservada para molhar as plantas ou lavar o quintal foi descartada, a roupa suja foi lavada de novo e a vida segue. É muito difícil mudar hábitos, abrir mão das facilidades ilusórias de nosso mundo consumista. A ruptura entre humanos e natureza é tão profunda que a maioria das pessoas não percebe que suas ações geram reações, que todos nós somos responsáveis pela degradação do planeta e seremos cobrados duramente por todo desrespeito e equívoco.

Para quem já presenciou uma mata em chamas, e eu tive a infelicidade de ver tratores arrastando árvores e homens colocando fogo no que resta depois da retirada da madeira de interesse comercial, a imagem fica guardada na memória para sempre. A imagem, o cheiro sufocante, o calor, a fuligem, os sons assustadores, gritos e gemidos de árvores e animais tentando sobreviver.

Os últimos acontecimentos trouxeram à minha memória cenas da década de 1980 quando a Amazônia também ardia e era transportada em caminhões para as serrarias, quando a mata queimava e deixava um rastro de destruição que logo era “recuperado” pelos pastos e vilas que se formavam naquele lugar remoto e “desabitado” que o governo militar queria incorporar ao território brasileiro, salvando-o da selvageria e do atraso.

Naquela época, a abertura de estradas, o desmatamento e a exploração da floresta eram pautas do governo, publicamente incentivados e festejados. O desmatamento era cláusula de contratos de cessão de terras pelo INCRA aos colonos que ocupavam Rondônia e Acre. Substituir a floresta por plantações e pastos era o grande objetivo. E esse movimento ocupacionista, desenvolvimentista, passava por cima das populações indígenas, de seringueiros e ribeirinhos, de pessoas que sabiam viver e conviver com a floresta, protegendo sua biodiversidade, contribuindo para seu enriquecimento e fortalecimento.

O Polonoroeste (Programa de Desenvolvimento Integral do Noroeste do Brasil), criado em 1981 no governo do General Figueiredo e herdado por José Sarney, primeiro presidente civil depois de 20 anos de governo militar, tinha como objetivo o asfaltamento da BR-364, ligando Cuiabá a Porto Velho e Rio Branco e a ocupação desse território. Para mascarar o problema agrário do país, a luta pela Reforma Agrária, o Programa levava para a região norte milhares de trabalhadores sem-terra desalojados de suas pequenas ocupações no sul e sudeste do país, onde um novo modelo de agricultura, mais “eficiente”, mecanizado e capitalizado, voltado para a melhoria na produção de grãos para a exportação que começava a se desenvolver. Os pobres brancos do sul foram despachados para ocupar as florestas com a obrigação de transformar as áreas cobertas de “mato” em propriedades agrícolas exitosas. Em outro artigo já contei um pouco dessa história, do conflito a que foram jogadas essas pessoas, sem nenhum preparo ou vocação para viverem na floresta, confrontando-se com as populações que ocupavam tradicionalmente aqueles lugares. O traçado dos lotes quadradinhos era desenhado no mapa, com linhas retas, indicando as estradas principais e as vicinais, até hoje denominadas por Linhas e numeradas, sem levar em consideração a topografia, a hidrologia, o tipo de solo. Um absurdo que levou ao abandono ou à venda dos lotes para os grandes proprietários que assim acumularam grandes extensões de terra.

Esse desastre foi financiado pelo Banco Mundial num acordo onde a proteção ambiental e às populações indígenas eram cláusulas condicionantes. Mas nada do que estava prometido no papel, nem mesmo a solução do caso dos colonos, foi cumprido. E durou muito tempo sem que o crime oficial fosse reconhecido. Os povos indígenas foram os primeiros a se manifestarem, pois estavam perdendo seus territórios, suas vidas e o patrimônio ambiental de que dependem para viver. Os seringueiros e extrativistas se juntaram à luta e alguns ambientalistas, jornalistas e antropólogos trouxeram mais informações e estudos científicos para legitimar um grito que, por si só, já era potente e dramático.

Chico Mendes, Ailton Krenak, Davi Yanomami e o grande ambientalista José Lutzenberger foram algumas das lideranças a denunciar a devastação e o desrespeito aos direitos humanos ao Congresso Norte Americano, à ONU, ao Banco Mundial, à população. O Programa de Índio, programa de rádio realizado pelo Núcleo de Cultura Indígena e veiculado pela Rádio USP de 1985 a 1991, cobriu as ações, as denúncias, trouxe matérias e depoimentos sobre o assunto. A série de documentários A Década da Destruição acompanhou durante dez anos, de 1980 a 1990, o drama e as consequências dessa política de ocupação da Amazônia. Um trabalho de muita dedicação e coragem do diretor Adrian Cowell e sua equipe brasileira, ligada à Universidade Católica de Goiás, Vicente Rios e Wanderley de Castro. Em quatro episódios, a série desvenda os fatos, traz depoimentos de pessoas do governo e das vítimas desse massacre, acompanha o drama dos colonos sucumbindo às doenças e hostilidade de um ambiente que não conheciam, o drama dos povos indígenas ainda sem contato ou os que lutavam contra a invasão de seus territórios, apresenta dados e comove pela força das imagens.

Esses documentários foram exibidos no Brasil e exterior, causando grande impacto no público e contribuíram para escancarar o crime que se cometia na época. Os realizadores enfrentaram ameaças, emboscadas, tentativas de difamação, mas sua obra foi reconhecida e permanece até hoje como testemunho desse período.

A sensação agora é de que entramos numa máquina do tempo e voltamos mais de 30 anos. Os mesmos argumentos, a mesma busca por um modelo de progresso ultrapassado, ocupação dos “territórios vazios”, exploração sem limites da natureza, entrega de riquezas e patrimônios ao capital mais obtuso, a negação do direito dos povos indígenas viverem sua cultura e modo de vida, a criminalização de lideranças e organizações não governamentais, a violência e mortes.

Não que a situação dos povos indígenas e extrativistas tenha sido fácil ao longo do tempo. Independentemente da posição ideológica dos governos, a miopia para a questão ambiental parece impedir a visão da realidade. A luta tem sido diária, permanente, mas, de alguma forma, nos últimos 30 anos, protegida por leis e acordos internacionais que não permitiam as ações descaradas e impunes que voltam agora, com o aval do governo, com a promessa de mudanças na lei, oficializando o assalto à floresta e aos minérios do subsolo, com acordos anunciados com orgulho.

Como há três décadas, os povos indígenas, guerreiros e guerreiras, estão buscando o espaço público para denunciar os crimes e afirmarem que não lhes interessa engrossar as estatísticas da pobreza no Brasil. Que é possível um outro modelo de desenvolvimento com foco na natureza e na qualidade de vida das pessoas que habitam a floresta. 

Milhares de mulheres de dezenas de etnias ocuparam Brasília entre 9 e 13 de agosto na I Marcha das Mulheres Indígenas com sua beleza, pinturas, cantos, apoiadas por seus companheiros e filhos, juntando sua força a outras milhares de mulheres do campo na Marcha das Margaridas acontecida no dia 14. Uma demonstração de força e resistência.

Os povos indígenas querem a floresta em pé, os rios sem mercúrio e pesticidas, o ar sem veneno, a natureza viva e generosa como sempre foi, dando em troca do cuidado e do respeito com que é tratada, o ar puro e a cura para a fome e as doenças do corpo e da alma. Quando vamos acordar? Na segunda feira, dia 19, parecia que profecia dos Yanomami se cumpria, era como se o céu desabasse sobre a terra. Precisamos de consciência e ações para adiar o fim do mundo. Davi Yanomami e Ailton Krenak têm falado sobre isso.

Os quatro documentários da série A Década da Destruição: Na trilha dos Uru Eu Wau Wau, O caminho do fogo, Nas cinzas da floresta e Tempestades na Amazônia podem ser adquiridos junto com outros trabalhos de Adrian Cowell através do IGPA (Instituto Goiano de Pré-história e Antropologia). Os livros A Queda do Céu de Davi Yanomami e Bruce Albert e Ideias para adiar o fim do mundo de Ailton Krenak estão nas livrarias.

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