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Bispos mexicanos prometem nova abordagem pastoral para acompanhar a ''Igreja Povo''

Foto: Pixabay

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15 Mai 2018

A Conferência dos Bispos do México prometeu buscar uma nova visão pastoral, na qual a Igreja é apresentada como próxima às necessidades do povo, em que os pobres são a prioridade, e os prelados falam profeticamente sobre questões como violência, desigualdade e corrupção entre as elites, que atualmente contam com a hierarquia como aliada.

A reportagem é de David Agren, publicada por Catholic News Service, 14-05-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A conferência apresentou seu plano pastoral no dia 13 de maio, dizendo que ele responde ao estado atual do país e às mudanças sociais. O plano também respondeu a uma admoestação do Papa Francisco, que repreendeu os bispos mexicanos em 2016 por descansarem sobre seus louros, mostrando timidez à medida que a violência aumenta e por não conseguir encontrar a unidade entre eles.

“Reconhecer-nos como ‘Iglesia Pueblo’ (Igreja Povo) traz consigo a necessidade de ajustar e atualizar nossos conceitos teológicos e assumi-los em suas consequências práticas, tanto pessoalmente quanto no interior da vida das nossas comunidades cristãs”, afirma o documento dos bispos, intitulado “Projeto Global de Pastoral 2031-2033”. As datas coincidem com o 500º aniversário da padroeira do país, Nossa Senhora de Guadalupe, que apareceu a São Juan Diego, e o 2.000º aniversário da ressurreição de Cristo.

Projeto Global de Pastoral 2031-2033 (Foto: Conferencia del Episcopado Mexicano)

“Atitudes de individualismo, inveja pastoral, pretensões principescas, arrogância, soberba e comportamentos que contradizem uma vida de comunhão e participação já não têm lugar na vida da Igreja Povo”, afirmam os bispos.

Cerca de 83% do país ainda se identificam como católicos, segundo dados do censo, algo que um editorial da Arquidiocese da Cidade do México observou ao questionar a repreensão do papa aos bispos do México e perguntar quem o aconselhou sobre o discurso.

A conferência dos bispos, no entanto, considerou o discurso como um chamado à ação. Seu texto questionava com franqueza e pesar como um país tão católico e tão fervoroso em sua fé podia entrar em convulsão com violência e tolerar níveis tão chocantes de desigualdade e corrupção.

A repressão aos cartéis de drogas, que começou há 11 anos, ceifou mais de 200 mil vidas e deixou mais de 30 mil pessoas desaparecidas. Embora o México tenha deixado de lado o regime de partido único, as percepções de corrupção aumentaram, mesmo quando o país se tornou mais democrático.

Os bispos muitas vezes preferiram o silêncio sobre assuntos tão complicados ou controversos, em parte devido aos riscos de que os padres estejam entre as vítimas da violência; às vezes os bispos só falaram depois que o governo assumiu a liderança.

“Lamentamos profundamente o desaparecimento e morte de milhares de jovens nos últimos tempos, os feminicídios, verdadeiros rios de sangue novo que correram por nossos povoados e cidades”, diz o documento.

“A introdução de uma narcocultura na nossa sociedade mexicana, de conseguir dinheiro rápido, fácil e de qualquer forma prejudicou profundamente a mente de muitas pessoas”, continua, acrescentando fatores a serem culpados, como “a perda de valores, a desintegração familiar, a falta de oportunidades, os trabalhos mal remunerados, a corrupção galopante em todos os níveis, a ingovernabilidade, a impunidade etc.”.

O documento dos bispos oferece momentos de autocrítica, incluindo um reconhecimento de que não chegou a abordar o abuso sexual clerical. O próprio comportamento dos bispos é levantado, com o reconhecimento de que, “às vezes, parecemos mais juízes, donos ou líderes de uma organização humana do que humildes representantes do projeto do reino de Deus”.

Os bispos acrescentam: “Como bispos, vemos com inquietação que o nosso povo exige um maior acompanhamento espiritual e uma coragem profética especial diante das circunstâncias atuais”.

Outras deficiências reconhecidas incluem o trabalho deles com populações indígenas, jovens e moradores urbanos. Muitos destes últimos se mudaram de bolsões empobrecidos e isolados do México em busca de oportunidades, apenas para “perder suas raízes”, sofrer exclusão e viver em exploração.

“A Igreja se viu sobrecarregada para atender e acompanhar essa multidão desamparada”, diz o documento.

A piedade popular tomou conta de muitas partes do México, embora muitos dos batizados entendam pouco sobre a fé.

“Há um analfabetismo religioso preocupante em um grande número de fiéis”, dizem os bispos. “Isso se manifesta na superficialidade de seus compromissos sacramentais e na leveza da vivência dos valores do Evangelho em sua vida diária.”

O novo plano pastoral apresenta 193 observações sobre a situação no México, mas também ações para a Igreja mexicana. Os bispos se comprometem a defender os direitos humanos, a proteger os migrantes e a encarnar “a doutrina social da Igreja (...) na formação dos agentes de pastoral”.

O documento também promete fornecer acompanhamento para aqueles que praticam a devoção popular e também para as vítimas de violência; promover a participação nos sacramentos, com ênfase na Eucaristia; e ser “uma Igreja inclusiva, onde se acolha com misericórdia aos casais que voltaram a se casar, os homossexuais, as mães solteiras, os idosos, os indigentes e migrantes, entre outros”.

Nota da IHU On-Line: A íntegra do documento, em espanhol, está disponível aqui.

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