Hans Küng no Brasil concede entrevista

Hans Küng. | Foto: Eric Dessonk

Mais Lidos

  • A ideologia da Vergonha e o clero do Brasil. Artigo de William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • Juventude é atraída simbolicamente para a extrema-direita, afirma a cientista política

    Socialização política das juventudes é marcada mais por identidades e afetos do que por práticas deliberativas e cívicas. Entrevista especial com Patrícia Rocha

    LER MAIS
  • Que COP30 foi essa? Entre as mudanças climáticas e a gestão da barbárie. Artigo de Sérgio Barcellos e Gladson Fonseca

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

07 Abril 2021

Hans Küng, 79, se apresenta e logo fala que não deixará de responder a nenhuma pergunta sobre Bento XVI, mas que não gostaria de conversar apenas sobre ele. Diz que não é o antipapa. Poucos podem começar uma entrevista com essas credenciais. A nota é do jornalista Leandro Beguoci e publicada no jornal Folha de S. Paulo, 22-10-2007. O jornalista é o enviado especial do jornal a São Leopoldo, na Unisinos, para cobrir a visita de Hans Küng ao Brasil. O jornal publica uma ampla entrevista com o teólogo suíço.

Suas críticas à igreja o transformaram mentor dos (intelectuais) católicos liberais, que discordam do Vaticano em relação à moral sexual ou apóiam a teologia da libertação, que vê a igreja a serviço da mudança social.

Durante o pontificado de João Paulo II (1978-2005), virou o principal antagonista público daquele com quem um dia formara uma dupla de teólogos chamada de brilhante e de vanguarda no Concílio Vaticano 2º (1962-1965), que renovou a Igreja Católica: Joseph Ratzinger, então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, hoje Bento XVI.

Nascido na Suíça, Küng estudou na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, e na Sorbonne, em Paris. Foi proibido pelo Vaticano de ensinar teologia católica na Universidade de Tübingen (Alemanha, onde vive até hoje), em 1979, por questionar o dogma da infalibilidade papal. A universidade reagiu e criou uma cátedra ecumênica para ele.

 

Leia mais