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A tragédia de Gaza, isto é um genocídio

Foto: Ali Jadalah | Anadolu Ajansi

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14 Março 2024

 Mais de 10 crianças por dia perdem um membro e mais de 1.000 meninos e meninas tiveram as pernas amputadas, mas Israel não autoriza a entrada de próteses. Os recém-nascidos chegam ao mundo sofrendo de doenças genéticas. Os projetos de assistência sanitária.

Publicamos um testemunho da colaboradora humanitária Giuditta de "Fonti di Pace" sobre Gaza após o seu regresso de uma missão no Cairo.

O testemunho foi publicado por Chiesa di tutti Chiesa dei poveri, 13-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o texto. 

Volto de uma missão no Cairo, de 3 a 8 de março, para comprar materiais para levar e distribuir na Faixa de Gaza. Tudo ligado ao cessar-fogo que parecia então próximo; infelizmente, não foi assim.

Contudo, a missão foi útil para aprofundar os tempos e as modalidades tanto para as compras de materiais como para o projeto financiado com o 8X1000 da Igreja Valdense.

Encontrei-me com o Dr. Aed Yaghi, diretor da Sociedade Palestina de Assistência Médica em Gaza, e juntos discutimos sobre as modalidades para levar alívio à população. Infelizmente, o pedido inicial de compra de cadeiras de rodas e muletas para os muitos que perderam as pernas devido aos bombardeios – um relatório da Save the Children datado de 8 de janeiro declarava que “em média, mais de 10 crianças por dia perderam um membro. Em três meses, mais de 1.000 meninos e meninas tiveram uma ou ambas as pernas amputadas, até sem anestesia” – não foi considerado viável. Os controles a que Israel submete os comboios destinados à população de Gaza proíbem a entrada de alguns materiais, especialmente de "metal".

O diretor da Sociedade Palestina de Assistência Médica destacou as necessidades de muitos recém-nascidos que apresentam doenças genéticas e que necessitam de alimentos específicos.

Trata-se de recém-nascidos que sofrem de fenilcetonúria (uma patologia do metabolismo dos aminoácidos que aparece em crianças que nascem sem capacidade de degradar a fenilalanina que, tóxica para o cérebro, se acumula no sangue). Para eles foi solicitado o fornecimento de leite em pó enriquecido com ferro, pois esse tipo de alimento ajuda a compensar a deficiência de enzimas que causam disfunções no controle de movimentos, na capacidade de memorizar e outras funções cognitivas do recém-nascido. Para as crianças que sofriam da mesma doença metabólica também foi solicitada a compra de alimentos específicos.

Em Gaza, esses casos eram seguidos pelo Programa Alimentar Mundial, um serviço que foi agora parcialmente interrompido. Trata-se de bebês e crianças já vulneráveis que correm maior risco de complicações de saúde e morte se não receberem cuidados adequados.

Devido à agressão israelense, a desnutrição aguda na Faixa de Gaza está atingindo níveis significativos: há necessidade de acesso contínuo a alimentos saudáveis, água potável e serviços de saúde.

A falta de água potável, bem como a insuficiência de água para cozinhar e para a higiene, agrava as condições de vida, para se lavar e cozinhar. Em média, as famílias têm acesso a menos de um litro de água potável por pessoa, por dia. De acordo com os padrões humanitários, a quantidade mínima de água potável necessária numa emergência é de três litros por pessoa por dia, enquanto o padrão geral é de 15 litros por pessoa, o que inclui quantidades suficientes para beber, lavar-se e cozinhar.

Hoje em Gaza estamos na presença de civis famintos, sedentos e fracos. A fome e as doenças constituem uma combinação letal que, aliada a uma situação de saúde e higiene insustentável, provoca a propagação de infecções intestinais e respiratórias, doenças contagiosas, varíola, meningite, hepatite. “Existe o risco de que mais pessoas morram de doenças do que devido aos bombardeios em Gaza se o sistema de saúde do território não for restabelecido rapidamente”, declarou Margaret Harris, porta-voz da Organização Mundial de Saúde.

A Associação Fonti di Pace em sintonia com o parceiro P.M.R.S. tentará chegar a Gaza para levar as ajudas solicitadas.

Durante as reuniões com o diretor do P.M.R.S. também foi discutido o projeto aprovado em setembro passado e financiado com o 8X1000 da Igreja Valdense.

O projeto entrava no seu terceiro ano de atividade: oferecíamos serviços de reabilitação a crianças e adultos com deficiência que vivem na província de Khan Yunis; infelizmente, devido à agressão israelense em curso, não há condições para continuar a desenvolver o projeto que teria a duração de 9 meses.

Há dificuldades em encontrar as famílias inscritas no Projeto - mais de 1.700.000 são os deslocados na Faixa de Gaza e desses 1 milhão se mudaram entre Khan Yunis e Rafah - e o Centro de Reabilitação P.M.R.S. em Khan Yunis está localizado numa área fortemente sujeita a bombardeios e à ocupação do exército israelense. O centro está inacessível e não sabemos se sofreu algum dano. Mesmo os deslocamentos das pessoas estão altamente em risco devido à presença de atiradores e postos de controle israelenses.

A revisão do projeto foi, portanto, necessária. Muitas as necessidades consideradas, mas acima de tudo discutimos a viabilidade de criar e gerir um projeto.

Foi acordado que a prioridade continua a ser a oferta de serviços básicos de saúde às pessoas deslocadas que encontraram alojamento em escolas da UNRWA ou em cidades de lona. Portanto, levamos em consideração a necessidade de chegar aos feridos que não podem permanecer nos hospitais após uma operação, que são submetidos a bombardeios, ocupação pelo exército e muitas vezes evacuados à força. Na Faixa de Gaza, dos 36 hospitais, atualmente apenas 6 estão parcialmente operacionais. Muitos dos feridos são crianças – até 5 de março, os dados do Ministério da Saúde de Gaza informam que 9.179 são as crianças feridas. Essas pessoas feridas recebem alta quando ainda estariam precisando de tratamento.

Foi, portanto, decidido remodelar o projeto para levar serviços de assistência sanitária e enfermagem aos civis feridos, com especial atenção às crianças.

Uma equipe composta por um clínico geral, uma enfermeira, um fisioterapeuta e um psicólogo visitará os feridos que vivem nas cidades de lona e nas escolas da UNRWA. A equipe médica levará no local medicamentos e materiais médicos para o tratamento necessário. O psicólogo abordará os eventos traumáticos que atingiram as pessoas e que em muitos casos determinaram uma mudança radical nas suas vidas. Ele trabalhará em sinergia com o fisioterapeuta-reabilitador, uma vez que essa parceria de serviços já se revelou eficaz para o sucesso do programa terapêutico geral. A equipe do P.M.R.S. estará em contato com o pessoal de saúde dos hospitais ainda operacionais e presentes nas províncias de Khan Yunis e Rafah, que fornecerão informações úteis para chegar aos feridos que receberam alta.

Os serviços de assistência primária à saúde serão prestados nas “áreas médicas” identificadas nas escolas da UNRWA e nas tendas já montadas pelo P.M.R.S. nos centros de pessoas deslocadas. O pessoal de saúde circulará no território em veículo que será alugado, visto que durante os bombardeios o P.M.R.S. perdeu vários meios de transporte. As atividades do projeto terão início em maio próximo, terão duração de 5 meses e pelo menos 3.500 feridos serão beneficiados pelos serviços...

Enquanto isso, em Gaza, os ataques são incessantes. A população continua a se mover sem nenhum lugar seguro para ir. As crianças continuam a vivenciar horrores indescritíveis. A Gaza Resistente pede-nos ajuda, pede-nos que apoiemos os seus direitos: Terra, Liberdade, mas acima de tudo Justiça. Sem Justiça, a impunidade de Israel continua.

Leia mais

  • Nem o massacre de crianças abala o mundo e detém as bombas. Artigo de Nicholas Kristof
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