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“O ‘caminho sinodal’ da Igreja católica alemã responde à necessidade de reformas pastorais e estruturais”. Artigo de Margit Eckholt

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31 Janeiro 2020

“Temos esperança de que também hoje o caminho sinodal na Alemanha seja um sinal de esperança para outras Igrejas locais, para que elas próprias tenham a coragem de avançar na perspectiva de uma Igreja em saída do Papa Francisco, a serviço do Evangelho de Jesus Cristo e de uma convivência em liberdade, paz e justiça”, escreve Margit Eckholt, teóloga da Universidade de Osnabrück, em artigo publicado por Religión Digital, 23-01-2020. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

No primeiro dia do Advento, o cardeal Marx, presidente da Conferência Episcopal Alemã, e Karin Kortmann, vice-presidente do comitê central de católicos alemães, abriram de maneira festiva o “Caminho Sinodal”, um processo de reforma e renovação na Igreja católica da Alemanha, que foi iniciado e preparado pelos bispos e as(os) leigos(as) na Alemanha, durante o último ano.

A reunião começará, em uma primeira fase, em um mosteiro dominicano perto da Catedral de Frankfurt, de 30 de janeiro a 2 de fevereiro.

Tudo isso, após a publicação dos resultados do estudo científico MHG (MHG refere-se às universidades de Mannheim, Heidelberg e Giessen, onde trabalham os cientistas responsáveis) sobre abusos sexuais por parte de clérigos.

Já na plenária da Conferência Episcopal, na primavera, houve maioria de votos sobre o trabalho em quatro fóruns temáticos, dirigidos em conjunto por bispos e representantes do comitê central das(dos) leigos(as) e com a presença de especialistas das áreas de teologia e pastoral e de associações católicas de leigos(as). Foram tratados os seguintes tópicos: participação e poder na Igreja, formas de vida dos padres, sexualidade e mulheres nos serviços e ministérios dentro da Igreja.

Esses são temas que já contam com uma cultura de discussão dentro da Igreja católica da Alemanha. Ainda em 2011, após se descobrir os casos graves de abuso por parte de clérigos, houve um processo sem precedentes de três anos de deliberação e intercâmbio entre bispos e associações leigas. Além disso, um “Memorandum” foi publicado por um grupo de teólogos e teólogas com menção às temáticas candentes, para superar a grave crise e levar a sério os frutos dos trabalhos teológicos nas diferentes disciplinas da teologia pastoral, da ética, da psicologia pastoral, da dogmática e do direito canônico.

Nesse sentido, o ‘caminho sinodal’ não é um acontecimento novo na Igreja local da Alemanha, mas responde à necessidade de reformas pastorais e estruturais no sentido de uma realização da eclesiogênese já iniciada no Concílio Vaticano II e na agenda das Igrejas locais, desde aquela época.

É interessante observar que o Papa Francisco enviou, no final de junho, uma carta ao “povo de Deus caminhante na Alemanha”, na qual se refere a esses processos de reforma. Uma carta recebida de maneira positiva tanto por parte dos(das) católicos(as) orientados(as) para a reforma, como por parte dos(das) mais conservadores(as).

O Papa pede, acima de tudo, para que não se esqueça a perspectiva espiritual e o horizonte da evangelização nesses processos atuais. Sim, é verdade que, poucos dias antes da plenária da Conferência Episcopal, no final de setembro, na qual foram votados os estatutos desse processo sinodal, o cardeal Marx teve que viajar a Roma e falar novamente com diferentes autoridades vaticanas sobre os encaminhamentos na Alemanha.

Contudo, isso não significa em nada que os bispos alemães serão “freados” por Roma. As “tensões” - também vitais - entre a Igreja local alemã e Roma não são novas, e principalmente por causa da atitude de abertura do Papa Francisco e seu convite para adentrar “caminhos”, é possível que as diferentes vozes dentro da igreja local alemã se deixem ouvir conjuntamente, também vozes contraditórias e, com o caminho sinodal, possam abrir espaços conjuntos de deliberação sobre o caminho para o futuro.

Isso não foi possível na época do papado de João Paulo II, nem de Bento XVI. Havia grandes intervenções por parte de Roma, como a nomeação do cardeal Meissner, em 1989, como arcebispo de Colônia, ou o fim da proposta de novas perspectivas para divorciados em nova união, apresentada pelos bispos da província eclesiástica da Renânia do sul.

Agora, os bispos alemães votaram em maioria para iniciar o caminho sinodal, juntamente com a associação dos(das) leigos(as) do comitê central (ZdK - Zentralkomitee der deutschen Katholiken). É claro, esse caminho sinodal é um processo aberto, é possível freá-lo, e não está claro qual será a importância que terão os resultados que vierem das discussões nos diferentes fóruns.

Contudo, esse caminho manterá a Igreja alemã local a caminho, e o Papa Francisco não expressou em sua carta qualquer impedimento para lidar com temas como poder, sexualidade e mulheres nos ministérios eclesiais. O próprio Papa várias vezes se pronunciou contra o clericalismo vigente na Igreja católica e deu importantes impulsos para uma reforma da Igreja a partir de um esforço comum de evangelização. Dessa maneira, o Papa se refere aos novos passos impulsionados pelo Concílio Vaticano II.

No início do Concílio, no final de 1959 e início dos anos 1960, não estava claro quais seriam as reformas iniciadas e foram sobretudo os bispos da Alemanha que trabalharam a favor da recepção da modernidade, com sua perspectiva de liberdade, direitos humanos, democracia, liberdade religiosa, diálogo com outras igrejas cristãs e com outras religiões, e assim foi possível superar uma eclesiologia católica exclusiva.

Por isso, temos esperança de que também hoje o caminho sinodal na Alemanha seja um sinal de esperança para outras Igrejas locais, para que elas próprias tenham a coragem de avançar na perspectiva de uma Igreja em saída do Papa Francisco, a serviço do Evangelho de Jesus Cristo e de uma convivência em liberdade, paz e justiça.

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