O ex-ministro alemão Waigel apoia os bispos que defendem mulheres sacerdotes

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13 Janeiro 2020

Agora também resolveu dar seu palpite o ex-ministro das Finanças alemão Theo Waigel, uma das figuras mais respeitadas da Alemanha, e criar mais confusão para o Vaticano. Embora agora esteja aposentado, Waigel, ex-braço direito do chanceler Helmut Khol e um dos nobres pais do Euro, quebrou seu tradicional silêncio para apoiar a parte da Igreja alemã que está se rebelando em Roma e pede enfaticamente reformas. De fato, há alguns meses, começou o percurso interno para aproximar a Igreja das pessoas: também se discute se abolir o celibato e dar às mulheres a oportunidade de acessar o sacerdócio.

A reportagem foi publicada por Il Messaggero, 10-01-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

"Pessoalmente, sou a favor de que as mulheres se tornem sacerdotisas", afirmou o político católico em entrevista ao "Bunte". Sua avaliação é totalmente positiva porque, ele explicou, o celibato sacerdotal não é contemplado no Novo Testamento.

A Igreja alemã agora está disposta a seguir seu caminho e fazer uma espécie de check up interno para entender como proceder no caminho das reformas. É claro que no Vaticano já se pronunciaram contra e o Papa até enviou uma longa carta aos bispos pedindo a todos união, compreensão, diálogo, mas acima de tudo, para evitar rupturas e passos em falso. O cardeal bávaro Marx interveio várias vezes para tranquilizar a cúria e o Vaticano que a assembleia bienal (em curso) será apenas um momento de reflexão necessário também para fazer frente ao contínuo declínio dos fiéis.

De acordo com um estudo realizado em 2019 pela Conferência Episcopal e pela Igreja Evangélica, emergiu claramente que as duas confissões estão destinadas a cair pela metade em 2060.

As projeções de cálculo supõem que em 40 anos haverá apenas 22,7 milhões de católicos e protestantes em uma população estimada em 70 milhões. Agora, católicos e protestantes somam 44,8 milhões de uma população de cerca de 80 milhões. Outro capítulo não indiferente é também a redução nas contribuições financeiras (os bispos alemães, juntamente com os estadunidenses, são os principais contribuintes do Vaticano).

A agência de imprensa dos bispos alemães KNA está rapidamente difundindo as intervenções pré-sinodais. A partir de 23 de janeiro, será possível acompanhar diretamente o debate aqui.

 

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