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Formação litúrgica sem ficções: uma teologia responsável perante o Vetus Ordo. Artigo de Andrea Grillo

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20 Fevereiro 2019

“Se afirmamos que o Vetus Ordo continua vigente, não entendemos por que a Igreja, há 50 anos, pôs-se em jogo para renovar a própria expressão litúrgica.”

A opinião é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, em Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Justina, em Pádua, em artigo publicado por Come Se Non, 15-02-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

No discurso que o Papa Francisco proferiu à Congregação do Culto, no dia 14, lê-se nas primeiras linhas esta importante “memória”:

“Passaram-se 50 anos se passaram desde que, no dia 8 de maio de 1969, São Paulo VI quis instituir a então Congregatio pro Cultu Divino, a fim de dar forma à renovação desejada pelo Vaticano II.  Tratava-se de publicar os livros litúrgicos de acordo com os critérios e as decisões dos Padres conciliares, em vista de favorecer, no Povo de Deus, a participação ‘ativa, consciente e piedosa’ nos mistérios de Cristo (cf. constituição Sacrosanctum Concilium, 48).  A tradição orante da Igreja precisava de expressões renovadas, sem perder nada da sua riqueza milenar, ao contrário, redescobrindo os tesouros das origens.”

Nessas últimas palavras, que eu grifei, está contida uma “evidência esquecida” por muitos liturgistas e também por muitos teólogos. De fato, aí se recorda que, após o Concílio, para implementar disposições do próprio Concílio e favorecer a “participação ativa” do povo de Deus, “a tradição orante da Igreja precisava de expressões renovadas”, que não faziam com que se perdesse nada, ao contrário, restituíam tesouros mais antigos.

Se essa premissa é verdadeira, o trabalho de “formação” de que a recepção dessa “memória conciliar” precisa hoje deve, acima de tudo, esclarecer esta passagem elementar: a Congregação do Culto acompanha com autoridade aquelas “expressões renovadas” de que a tradição orante da Igreja precisa.

A teologia deveria ter adquirido há muito tempo essa evidência. Seu trabalho responsável deveria acompanhar a laboriosa elaboração de “expressões renovadas”, sem se curvar mais a “um passado que não existe mais”.

Para favorecer um trabalho de formação a uma liturgia que seja “vida que forma, não ideia a ser aprendida”, é preciso esclarecer, de modo decisivo, um princípio fundamental. Os novos ritos, que surgiram a partir do sério trabalho posterior ao Concílio Vaticano II, são a correção, a emenda, a reforma dos ritos anteriores. Em outras palavras, o Novus Ordo teve a intenção de substituir o Vetus Ordo. Não se dá nenhuma possibilidade de entender dois ritos como simultaneamente vigentes, dos quais o segundo nasceu precisamente para corrigir o anterior. Além disso, exceções locais podem ser possíveis, mas a lei universal só pode ser essa.

Sobre isso, repito, acima de tudo, a teologia deveria permanecer lúcida e dar a sua contribuição responsável. Infelizmente, porém, existem teólogos que, nesse ponto, geralmente são genéricos, pouco lúcidos, hesitantes e ambíguos. E também podem levantar a hipótese de que é fácil, lógico e coerente pensar em uma “vigência” paralela de Novus Ordo e de Vetus Ordo.

Gostaria de citar, por exemplo, um texto contido em um recente manual sobre a Eucaristia, escrito por H. Hoping, no qual, até mesmo com tom irônico, diz-se o seguinte:

“Por parte de círculos tanto tradicionalistas quanto católico-liberais, costuma-se se afirmar frequentemente a existência de uma contraposição, em relação à lex credendi e lex orandi, entre a antiga e a nova missa – contra a decisão de Bento XVI no Summorum pontificum. Aqui se confirma o ditado: ‘Os extremos se tocam’” (H. Esperança, Il mio corpo dato per voi. Storia e teologia dell’eucaristia [O meu corpo dado por vocês. História e teologia da Eucaristia], Bréscia: Queriniana, 2016, p. 321).

Aqui é evidente que Hoping utiliza apenas o critério de autoridade e de ironia, renunciando ao critério da razão e a fornecer argumentos convincentes para sustentar a “compatibilidade” entre o Novus Ordo e o Vetus Ordo. Desse modo, a teologia também se torna irresponsável e não ajuda a Igreja a discernir a própria tarefa. Não por acaso, o próprio Hoping, a meu ver, de modo totalmente irresponsável, insere no seu manual uma apresentação paralela do Novus Ordo e do Vetus Ordo, não como modelos historicamente em devir, mas como possibilidades contemporâneas. Até mesmo como possibilidades para as quais é preciso “formar” simultaneamente o próprio estudante ou seminarista.

Aqui reside um erro lógico e teológico irremediável, que o teólogo tem o dever de salientar, se quiser unir o respeito pela autoridade com o respeito pela razão. Porque, se afirmamos que o Vetus Ordo continua vigente, não entendemos por que a Igreja, há 50 anos, pôs-se em jogo para “renovar a própria expressão litúrgica”.

É evidente que, entre Vetus Ordo e Novus Ordo, não há contradição, se os considerarmos diacronicamente: isso significa que, em tempos diferentes, não há contraste entre o rito de Pio V e o rito de Paulo VI. Mas há contradição se pretendermos considerar sincronicamente o uso contemporâneo das duas ordens diferentes. Esse uso contemporâneo cria identidades eclesiais paralelas, conflitos, incompreensões, rupturas e muros infindáveis.

Sobre esse ponto, o trabalho litúrgico de hoje e de amanhã não pode mais ter dúvidas. E os teólogos devem fazer a sua parte, sem medo e com bons argumentos. Se essa verdade não for dita claramente, se justificarmos o uso do Vetus Ordo não com razões excepcionais, mas talvez apenas com o “desleixo das nossas liturgias”, contradiz-se a vontade do Concílio Vaticano II e o laborioso mas positivo trabalho desses 50 anos de reforma litúrgica.

Para que a “formação litúrgica” se torne realmente “forma de vida”, é preciso remover definitivamente toda ambiguidade possível. Pode-se trabalhar comunitária e concordemente em um único ritual comum a todos. Se deixarmos universalmente aberta a “fuga ao passado”, tornamo-nos irresponsáveis, porque sempre deixaremos em aberto a dúvida de que o Concílio Vaticano II foi apenas um parêntese e que a participação do povo de Deus na liturgia é uma ilusão ou até mesmo um abuso.

“A tradição orante da Igreja precisava de expressões renovadas.” Essas palavras do Papa Francisco são decisivas. Devemos recordar essas “novas expressões” como uma necessidade incontornável, sem permitir que alguém possa dispensá-las, por ideologia ou por conveniência. Isso poderá ser concedido excepcionalmente a alguns, apenas por razões especiais e somente pela autoridade territorial competente. Mas não poderá mais ser concebível um “duplex ordo” universal em nível litúrgico, no qual sobreviva em vigor, de modo universal, precisamente aquele rito que a reforma quis superar, enriquecer e reformar.

Se esse problema não for resolvido, falar de formação litúrgica correrá o risco de se tornar uma expressão equívoca, como infelizmente já ocorre não só em alguns manuais, mas também em algumas dioceses, pela irresponsabilidade de teólogos e de pastores.

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