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O que está em jogo para a América Latina e o Caribe na COP30, a primeira a ser realizada na Amazônia?

Foto: Antônio Scorza/COP30 | Agência Senado

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10 Novembro 2025

A região enfrenta desafios na ausência dos Estados Unidos e após a passagem do furacão Melissa. A sociedade civil exige um cronograma e um plano justo para a eliminação gradual dos combustíveis fósseis.

A reportagem é de Maria Mónica Monsalve S, publicada por El País, 10-11-2025.

A conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas retorna à América Latina e ao Caribe após 11 anos. Ela acontece na Amazônia, na cidade de Belém do Pará, Brasil. A COP30 também chega em um momento crítico para a região. É convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reavivou o debate climático após a retirada de Jair Bolsonaro desses fóruns internacionais, e é a última conferência sob os governos de Gabriel Boric (Chile) e Gustavo Petro (Colômbia), que defenderam a agenda climática. É também a primeira em que Claudia Sheinbaum, presidente do México e cientista climática, pode apresentar oficialmente suas políticas – na reunião anterior, a COP29, ela estava no cargo há apenas um mês. Na conferência, os latino-americanos e caribenhos também avaliarão sua força na ausência dos Estados Unidos – que solicitaram a retirada do Acordo de Paris – e chegarão com um precedente muito real: a passagem devastadora do furacão Melissa pelo Caribe, agravada pelas mudanças climáticas.

“A COP30 acontece em um momento decisivo”, afirma Jorge Villarreal Padilla, diretor de Política Climática da Iniciativa Climática do México. Diversos governos estão adotando a narrativa da soberania energética, e fica cada vez mais evidente que a região é impactada não apenas pela crise climática, mas também pela dívida e pela desigualdade. “O desafio é aumentar o financiamento para que possamos nos adaptar”, declara.

Isto é o que está em jogo para a América Latina e o Caribe na COP30:

Atrasado no cumprimento dos compromissos climáticos

Quando o Acordo de Paris foi assinado em 2015, estipulou-se que os países deveriam apresentar à ONU um plano para reduzir suas emissões com metas voluntárias, conhecidas como NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas). Esses compromissos deveriam ser atualizados a cada cinco anos. E embora a data ideal para a apresentação da terceira versão fosse o início de 2025, poucos países da região o fizeram — apenas 14 de 50, segundo a Climate Watch. A Colômbia apresentou o que chama de “versão declarativa”, uma espécie de rascunho com os principais elementos, e afirmou que terá sua versão final, com metas específicas, em dezembro. O Brasil, por sua vez, cumpriu sua obrigação um ano antes e, na COP de 2024, revelou que, até 2035, pretende reduzir suas emissões entre 59% e 67% em comparação com o que gerou em 2005.

O governo argentino, liderado pelo negacionista das mudanças climáticas Javier Milei, afirmou que apresentará seus compromissos durante a primeira semana da COP30, assim como o México.

Fraturas e uniões

A postura do presidente dos EUA, Donald Trump, em favor da promoção de combustíveis fósseis colocou a América Latina e o Caribe diante de uma escolha: unir-se a ele ou confrontá-lo. E, pelo menos na retórica, a maioria dos países optou pela segunda opção. Em agosto, após uma reunião de ministros e representantes de 22 países da América Latina e do Caribe no México, eles assinaram uma declaração deixando claro que uma transição para longe dos combustíveis fósseis, em consonância com o desenvolvimento sustentável, deve ser empreendida.

Apesar das contradições entre países, e até mesmo dentro dos próprios estados, para Alejandra López Carbajal, diretora de Diplomacia Climática do think tank Transforma, isso é um sinal de que um alinhamento está começando a surgir entre os vários blocos sob os quais a região negocia. Na COP28, há dois anos, foi alcançado, pela primeira vez, um acordo para “abandonar os combustíveis fósseis”, com uma transição “justa, ordenada e equitativa”. “O que nós, na América Latina, pelo menos a sociedade civil, esperamos”, afirma ela, “é que uma data e um cronograma sejam definidos para essa transição. Não de uma vez, mas progressivamente. Primeiro os países mais desenvolvidos e, depois, os menos desenvolvidos, que muitas vezes são historicamente menos responsáveis ​​pelas mudanças climáticas. Isso deve ser feito por tipo de combustível e economia. “Vou ser otimista. Temos a chance de sair desta COP em Belém com um roteiro mais claro sobre como fazer isso. O Brasil tem essa capacidade diplomática”, afirma.

O desafio é ainda maior. O próprio Brasil, anfitrião do evento, tem suas divisões internas, como explica Claudio Angelo, coordenador de Política Internacional do Observatório do Clima. “Somos dois países. Nos compromissos climáticos (NDCs), consta a intenção de avançar com um cronograma para a eliminação gradual dos combustíveis fósseis. Mas, no mês passado, o Brasil também concedeu novas licenças para exploração na Amazônia.”

Este último ponto demonstra como, paradoxalmente, os países também estão se distanciando. Durante a cúpula da Amazônia realizada em Bogotá, em agosto, o documento final não mencionou a reivindicação liderada pelos povos indígenas para interromper a extração de gás, petróleo e carvão na maior floresta tropical do mundo. Petro apoiou a medida — aliás, a Colômbia sediará a primeira conferência internacional sobre a eliminação gradual dos combustíveis fósseis em 2026. Mas Venezuela, Equador e Peru se opuseram. Lula, mais uma vez, argumentou que a atual exploração de hidrocarbonetos pode financiar "a transição energética de que o Brasil precisa".

Do Caribe, a sociedade civil chega à COP30 com uma mensagem unificada. Carolina Sánchez Naranjo, da Rede Caribenho Livre de Fósseis, que reúne organizações regionais e locais de 12 países (Belize, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, Bahamas, Panamá, República Dominicana, Santa Lúcia, Suriname e Venezuela), explica que, embora tenham menos visibilidade ou suas lideranças não façam tanto alarde, há preocupação com a chegada de projetos de hidrocarbonetos, especialmente em alto-mar. "A Guiana se tornou um petroestado em tempo recorde", afirmam.

No Panamá, o governo considerou a ideia de exploração marinha, e a República Dominicana está explorando alianças com a Guiana para explorar gás e petróleo. A Rede também pede à COP30 que estabeleça o Caribe como uma zona de exclusão de combustíveis fósseis. "Apoiamos fortemente as organizações amazônicas em sua proposta de zonas de vida", diz ela. "Começando por aquela floresta tropical, mas com a gente logo atrás, quase lado a lado."

Mas na COP30, a região também está jogando sua carta mais difícil de ganhar: dinheiro. Enquanto os países se reúnem para definir, entre outras coisas, como aumentar o financiamento climático para “pelo menos US$ 1,3 trilhão por ano até 2035”, Carola Mejía, coordenadora boliviana de Justiça Climática, Transições e Amazônia na Latindadd, destaca alguns números importantes: a América Latina e o Caribe recebem apenas 17% do financiamento climático global e, desse total, 81% são empréstimos. “Não estamos pedindo solidariedade ou caridade. Trata-se de reparações e justiça climática”, argumenta ela.

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