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46 brasileiros que viveram a infância no exílio após serem banidos pela ditadura militar revelam memórias

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13 Março 2025

Crianças e exílio: memórias de infâncias marcadas pela ditadura militar traz uma coletânea de depoimentos de filhas e filhos dos militantes e intelectuais de esquerda perseguidos, presos, torturados e assassinados pela ditadura militar no Brasil. São histórias inéditas, sensíveis, humanas e trágicas, depoimentos de 46 brasileiras e brasileiros que eram crianças durante a ditadura. As narrativas revelam como essas crianças levaram suas vidas longe do país de origem e como os militares as trataram naquele período.

Algumas foram trocadas por diplomatas que haviam sido capturados pela resistência armada na luta pela democracia. Outras nasceram em outros países e nem sequer tiveram a oportunidade de serem registradas nas embaixadas brasileiras como cidadãos nacionais; além daquelas que foram levadas para fora para não serem mortas ou desaparecidas, como seus pais.

Foto: divulgação

“Crianças e exílio é um livro impactante, que provocará um forte solavanco na história brasileira desse período sombrio e violento. São 46 textos de autores e autoras que hoje vivem no Brasil e também na França, Alemanha, Itália, Portugal e Estados Unidos, afinal, o Brasil ainda é um país estrangeiro para muitos deles. Hoje, deixam para trás um retiro maldito e inscrevem seus nomes na história do Brasil”, afirma o jornalista e escritor Eduardo Reina, que assina a introdução do livro.

A apresentação de capas é do jornalista Caco Barcellos. “Crianças e Exílio, em síntese, é um livro sobre odisseias individuais de pessoas que foram condenadas a viver sem pátria e que, unidas nesta obra, decidiram romper o silêncio sobre os segredos de sobrevivência nos ambientes de gente conservadora e de profunda de rejeição ideológica”, resume.

“O silenciamento que se impôs pela violência ditatorial reverberou nas famílias perseguidas que, para sua proteção e dos próximos, tiveram que exigir das crianças o sigilo de seus nomes e de seus pais, e esta marca do silêncio forçado atravessou grande período de suas vidas”, destaca Vera Vital Brasil, psicóloga, integrante do Coletivo RJ Memória, Verdade, Justiça e Reparação, que assina o prefácio da publicação.

“Este livro mantém viva a memória sobre um dos períodos mais cruéis e sangrentos da vida política do Brasil. Sob outro olhar traz à tona lembranças do arbítrio, perseguição, tortura, morte e suas consequências sobre os brasileiros e a sociedade” (Eduardo Reina, jornalista e escritor – introdução).

Rompendo o silêncio

As organizadoras do livro são as professoras Helena Dória Lucas de Oliveira e Nadejda Marques, que também estão entre as autoras. Elas relatam que muitas crianças que foram presas e torturadas não conseguiram escrever suas histórias, mas integram o grupo de crianças banidas pela ditadura, composto por 66 pessoas.

“Este livro é um resgate histórico. O exílio sempre foi romantizado, mas para nós foi uma violência sem igual. Mais uma atrocidade cometida pelos militares brasileiros durante a ditadura”, explica Nadejda.

Poucos conhecem a verdadeira história dessas crianças que sofreram perseguição, tortura psicológica e física e de todos os esforços desempenhados para se manterem vivas. “São histórias das crianças que nunca foram contadas. Tem gente que ainda tem medo de falar e não quer ter o nome publicizado”, adianta Helena.

Com o registro de suas histórias, essas pessoas são retiradas do silêncio e apagamento da censura e do medo. O exílio forçado dos pequenos se transformou num longo tempo congelado de vida, de isolamento da família, de parentes, do país e da vida cotidiana, principalmente para as crianças, como é possível sentir nos depoimentos descritos nesta obra.

Crianças subversivas, miniterroristas, apátridas, banidas

O degredo despertou sentimentos contraditórios de culpa, perda de sentidos e de referências. Era o Estado militar brasileiro que considerava essas crianças subversivas, miniterroristas, apátridas, banidas. Mas eram vítimas de um sistema totalitário que estavam simplesmente fugindo da morte, lutando pela vida, acompanhando suas famílias.

Evidente que toda a situação produziu consequências psicológicas nefastas em todos durante suas jornadas fora do chão brasileiro. Neste livro estão importantes registros com a mais crua e simples informação, fatos da vida desses pequenos cidadãos, considerados persona non grata pela ditadura.

As crianças viveram em muitos países. Escaparam das consequências sinistras de um golpe militar de estado no Brasil, mas vivenciaram e sofreram com as agruras de outros golpes na Argentina, no Chile, na Guiné Bissau. Imergiram em outras culturas, enfrentaram barreiras da língua, falta de um emprego, desilusões, inexistência dos pais e familiares, distância dos amigos.

Ficaram sem um governo para protegê-los. Mas se autoajudaram e juntas reconstruíram a vida no exterior. Algumas voltaram para um país que mal reconheciam ou desconheciam totalmente. Se reinventaram e são exemplo de persistência, lealdade ao Brasil, que os militares tanto pregavam e não praticaram.

Autores (pela ordem de aparição no livro)

Daniel Souza, Claudia Lamarca, Tatiana Piola, Nadejda Marques (coord.), Cybelle Mendes, Flavia Quintiliano Verri, Silvia Sette Whitaker Ferreira, Marta Nehring, Camila S. T. Bianchi, Ângela Telma Lucena Imperatrice, Adilson Oliveira Lucena, Denise Oliveira Lucena, Jana Eleonora Branco d’Avila, Dora A. Rodrigues Mukudai, Nadia Bambirra dos Santos, Guilherme Gitahy de Figueiredo, Andréa Curtiss Alvarenga, Marina Curtiss Alvarenga, Danilo Curtiss Alvarenga, Marcia Curi Vaz Galvão, Luis Carlos Max do Nascimento, Zuleide Aparecida do Nascimento, Isabella Thiago de Mello, Anacleto Julião de Paula Crêspo, Alexina Lúcia Calle de Paula, Álvaro Silveira Faleiros, Licia Maciel Hauer, Mirian T. Leonardo, Isabel Maria Gomes da Silva, Gregorio Gomes da Silva, Elisa Diniz Reis Vieira, Antônio Carlos Borges Cunha, Rogério Tosca, Natalia Trajber, Tamara Keller Soliz, Andiara Cobério Terena, Luciana Capiberibe, Camilo Capiberibe, Artionka Capiberibe, Ana Amélia de M. C. de Melo, Mario de Toledo Sader, André de Toledo Sader, Alexandre Guimarães Antunes, Antônio Dória Lucas de Oliveira, Helena Dória Lucas de Oliveira (coord.), Ñasaindy Barrett de Araújo.

Serviço

Crianças e exílio: memórias de infâncias marcadas pela ditadura militar
Editora: Carta Editora
Ano: 2025
344 páginas
R$ 85,00

Lançamento nacional: terça-feira, 18 de março, 19h, auditório da Faculdade de Educação da UFRGS, Av. Paulo Gama, s/n, prédio 12.201, sala 102, Porto Alegre.

Leia mais

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  • A esquerda e o golpe de 1964
  • 60 anos do golpe militar. Artigo de Frei Betto

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