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Uma igreja a ser reformada e purificada. Artigo de Enzo Bianchi

(Foto: Chuck Givens | Unsplash)

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05 Julho 2024

"Infelizmente, houve um longo silêncio sobre esse tema da reforma da Igreja desde Paulo VI, na crise pós-conciliar durante o pontificado de João Paulo II, quando um certo medo tomou conta da hierarquia e, pouco a pouco, a linguagem da restauração voltou à moda, substituindo a da reforma. Na encíclica Ut unum sint, João Paulo II atesta o vínculo entre renovação, conversão e reforma, mas essa declaração não é seguida por nenhum início de reforma da Igreja e da forma do papado. E aqueles são os anos em que quem pede a reforma da Igreja é visto com desconfiança, é marginalizado e silenciado nos espaços eclesiais oficiais", escreve o monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado em Vita Pastorale, julho de 2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O Sínodo se propôs a reformar a vida da Igreja e, portanto, é preciso refletir sobre essa exigência sempre presente em sua história. A Igreja é peregrina em direção ao Reino, sempre a ser reformada. Ecclesia semper reformanda: pode parecer uma fórmula da Igreja antiga, na realidade não é encontrada no grande debate da Reforma do século XVI nem nos séculos anteriores. Karl Barth a utiliza em uma conferência de 1947 e mais tarde a cita em sua Dogmática como um adágio atestado na vida da Igreja.

Na verdade, a Igreja sempre sentiu em seus membros o anseio para a conversão, para a reforma. Mas se, como observou Giuseppe Alberigo, "no primeiro milênio a reforma tem um significado essencialmente individual e espiritual, como conversão interior", no segundo milênio foi invocada como renovação da Igreja, de sua forma institucional, como um retorno à primitiva forma ecclesiae. Nesse sentido, Jean-Jacques von Allmen lia a Reforma como a epiclese do Pentecostes e da parusia: "Uma Reforma é um atendimento provisório da oração que a Igreja dirige a Deus para apressar o fim, a vinda do Senhor e do seu Reino. É um prelúdio para a ressurreição, para o juízo, para a vida eterna".

Portanto, a reforma da Igreja é um ato de obediência ao Espírito, ao "que o Espírito diz à Igreja": as sete cartas às sete Igrejas do Apocalipse não seriam justamente um convite à conversão e à reforma? E, no entanto, em Tertuliano (O véu das virgens 1.1) encontramos outra fórmula, que parece ser oposta, e que foi retomada por Blaise Pascal (Pensamentos, 440): "A Igreja nunca será reformada", uma fórmula que enfatiza a força da tradição, a continuidade que não prevê rupturas, a fidelidade ao passado.

É certo que a palavra "reforma" nunca desfrutou de boa reputação na Igreja Católica após o grande cisma do século XVI: a reforma era sobretudo aquela iniciada por Lutero, "a revolução protestante". Assim, o termo "reforma" aparece como título de um livro decisivo de Yves Congar, Vraie et fausse réforme dans l'Église (1950), e depois aparece duas vezes no decreto conciliar sobre a unidade da Igreja, o Unitatis redintegratio (1964). A desconfiança em relação ao termo é tão grande que o texto oficial em latim da encíclica Ecclesiam suam (1964), de Paulo VI, traduz a palavra italiana 'riforma' no manuscrito do papa com a palavra mais neutra renovatio. Desde o Vaticano II, o termo "reforma" foi reintroduzido no debate eclesial, embora raramente apareça nos textos do magistério papal. Com Francisco, no entanto, tornou-se um termo usado com frequência, aliás, programático do seu pontificado.

Mas o que pode indicar o termo "reforma"? No cristianismo, que é a recepção da revelação, é dada uma forma canônica, em vez de exemplar: a forma Evangelii, a forma da vida Jesus, a forma ecclesiae. A reforma é uma ação para trazer de volta à forma canônica o que foi obscurecido, ferido ou até mesmo perdido com o passar do tempo: é uma ação de conversão, de retorno. Esse movimento deve ser incessante, "até que o Senhor venha": precisamente em antecipação àquele dia da parusia, a Igreja, a esposa, deve se embelezar para o seu Esposo (cf. Ap 21,2), deve se reformar para estar de acordo com a forma na qual o Esposo a espera.

Mas o termo "reforma", especialmente no segundo milênio no Ocidente, teve o significado de um retorno à forma primitiva perdida ou muito criticada. A tradição cristã sempre olhou para os "sumários" dos Atos dos Apóstolos, nos quais a Igreja nascida do Pentecostes é apresentada como uma descrição da Igreja desejada pelo Senhor e moldada pelo Espírito Santo, portanto, como sua forma canônica em todos os tempos da história. A descrição da comunidade primitiva, com as quatro "notas" ou perseveranças, sempre inspirou a vida cristã. E no início do monaquismo, no século IV, fundadores monásticos como Pacômio e Basílio se referem a essa forma de Igreja. Evidentemente, é preciso reiterar que somente o Senhor Jesus pode reformar a Igreja, assim como somente Deus pode conceder o dom da conversão: "Aquele que te formou será também o teu reformador" (Santo Agostinho).

Cabe à Igreja a escuta, a obediência, a resposta ao chamado, à palavra do Senhor, ao que o Espírito lhe diz. No Decreto sobre o Ecumenismo (UR), o Concílio dedica o parágrafo 6 à renovatio ecclesiae, afirmando claramente: "Toda a renovação da Igreja (renovatio ecclesiae) consiste essencialmente numa maior fidelidade à própria vocação. Esta é, sem dúvida, a razão do movimento para a unidade. A Igreja peregrina é chamada por Cristo a essa reforma perene (perennis reformatio). Como instituição humana e terrena, a Igreja necessita perpetuamente desta reforma".

Infelizmente, houve um longo silêncio sobre esse tema da reforma da Igreja desde Paulo VI, na crise pós-conciliar durante o pontificado de João Paulo II, quando um certo medo tomou conta da hierarquia e, pouco a pouco, a linguagem da restauração voltou à moda, substituindo a da reforma. Na encíclica Ut unum sint, João Paulo II atesta o vínculo entre renovação, conversão e reforma, mas essa declaração não é seguida por nenhum início de reforma da Igreja e da forma do papado. E aqueles são os anos em que quem pede a reforma da Igreja é visto com desconfiança, é marginalizado e silenciado nos espaços eclesiais oficiais.

Mas aqui está o inesperado: em 13 de março de 2013, Jorge Mario Bergoglio é eleito Papa e imediatamente se apresenta e é visto como um reformador. Ele declara que "o que a Igreja mais precisa neste momento histórico são as necessárias reformas", combinadas com a misericórdia. Assim, ele delineia a necessidade de reformas institucionais e de reforma do estilo da Igreja. Na Evangelii gaudium (2013), o texto programático de seu pontificado, retorna à reforma das estruturas da Igreja e pede uma conversão pastoral, seguindo o caminho traçado pelo Concílio. Ele fala de uma conversão do papado (forma do "ministério petrino"), das dioceses, das paróquias. E, acima de tudo, menciona a assunção da sinodalidade como uma mudança necessária no caminho da Igreja. Francisco iniciou a reforma da cúria romana, modificou o estilo do papado, quer implementar um estilo sinodal.

Agora, porém, nos perguntamos: a reforma fará avanços concretos ou continuará sendo apenas um anúncio? A reforma da cúria deve ser chamada pelo que é: "reorganização", não "reforma", o que exigiria bem outras mudanças e bem diferentes compreensões da relação entre ministério de Pedro e episcopado, entre cúria romana e episcopados, do próprio episcopado presente nos diferentes "povos" da humanidade. Por isso mesmo, no caminho ecumênico, se registram gestos corajosos do Papa e encontros entre as Igrejas, em um renovado empenho de diálogo, mas não parece haver nenhuma ação que apresse a comunhão visível.

Hoje, o ecumenismo ou é reforma das Igrejas ou nada mais que cordialidade entre as Igrejas. E a reforma de cada Igreja também precisa ser a escuta das outras Igrejas irmãs ou não é reforma. Se os temores identitários continuarem a prevalecer, os anseios de reforma se extinguirão. E nenhum syn-odós, nenhum caminhar juntos, será possível. O Papa Francisco, no entanto, mais uma vez precede e abre novos percursos ecumênicos. De fato, ele quis e aprovou a publicação de um texto que, retomando a Ut unum sint, faz propostas significativas de reforma do exercício do ministério petrino e sobre a sinodalidade com as Igrejas ortodoxas. Finalmente, depois de tanto silêncio, ficamos em ansiosa e orante expectativa! Sim, a Igreja, por ser instituição humana, deve ser reformada e purificada. O atual Sínodo é uma ação de reforma da Igreja solicitada pelo Espírito Santo pelo ressoar da palavra de Deus e dos sinais dos tempos. Será um Sínodo que dará início a uma reforma?

Francisco profeticamente deseja que sim e espera que o povo de Deus o siga por amor e fidelidade ao seu Senhor.

Leia mais

  • O Sínodo dos Especialistas
  • Carta aberta ao Papa Francisco sobre o Sínodo universal dos Bispos 2024
  • Para tornar possível a sinodalidade, o vinho novo está em odres velhos? Artigo de Consuelo Vélez
  • Instrumentum Laboris Sínodo 2021-24: “Abrir horizontes de esperança para o cumprimento da missão da Igreja”
  • Sínodo: um passo histórico. Artigo de Paul Zulehner
  • Liturgia nova em odres novos. Artigo de Goffredo Boselli
  • Uma Igreja sinodal e opção para mudanças
  • Papa Francisco: Sínodo sobre a Sinodalidade ‘verdadeiramente importante’ apesar de ser ‘de pouco interesse para o público em geral’
  • A história da sinodalidade: é mais velha do que você pensa. Artigo de John O’Malley
  • O fato e a tradição: a questão do ministério ordenado feminino. Artigo de Andrea Grillo
  • CEBs, Sinodalidade entre a busca do consenso e a profecia. Artigo de Marcelo Barros
  • Sobre o diaconato feminino: “transgressão pela vida”. Artigo de Marinella Perroni
  • A Assembleia Sinodal começa a decidir o que fazer daqui para frente
  • A conversão pastoral e a reforma eclesial
  • É um Sínodo!
  • “A pandemia expôs ainda mais que a instituição eclesial segue ancorada em linguagens, ideias e imagens do passado”. Entrevista com José Arregi
  • “O sínodo é como uma atualização do Vaticano II para o terceiro milênio”. Entrevista com Massimo Faggioli

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