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Manaus, uma cidade abandonada. Artigo de Sandoval Alves Rocha

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10 Junho 2024

O artigo é do padre jesuíta Sandoval Alves Rocha, doutor em Ciências Sociais pela PUC-Rio, mestre em Ciências Sociais pela Unisinos, bacharel em Teologia e bacharel em Filosofia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE/MG), atuante no Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (Sares), em Manaus, enviado ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

Eis o artigo.

Nos dias 3, 4 e 5 de junho, o Fórum das Águas do Amazonas e a organização Habitat para a Humanidade realizaram um conjunto de atividades que trouxeram à tona a realidade dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na cidade de Manaus. As atividades incluíam visitas a diversos bairros da cidade e audiência pública na ALEAM, com convocação dos poderes públicos fiscalizadores dos sistemas de água e esgoto. A empreitada terminou no dia 5 de junho, Dia do Meio Ambiente, com a realização de oficinas e palestras sobre a gestão dos recursos hídricos na capital amazonense.

O evento mobilizou vários movimentos sociais locais, além de representantes de comunidades e organizações dos bairros. Os atores presentes durante as atividades expressaram sua indignação pela situação precária vivida nas comunidades, não somente no que diz respeito ao saneamento, mas também outros serviços básicos como moradia, educação, saúde, trabalho e transporte. Os comunitários foram unânimes em destacar a ausência dos poderes públicos municipais, estaduais e federais, indicando que vivem em uma situação de abandono.

As visitas aos bairros e a escuta dos próprios moradores possibilitaram as instituições organizadoras romperem a “bolha de notícias” criada pelos principais meios de comunicações, permitindo o contato direto com a realidade dos comunitários e localidades pobres. A caminhada pelos bairros e as conversas coletivas mostraram que a realidade é bem diferente das propagandas produzidas pelas empresas e muito distinta dos discursos articulados por políticos profissionais interessados em votos.

As situações concretas presenciadas nas comunidades não deixam dúvidas sobre a gravidade da questão socioambiental que afeta Manaus e o abandono vivido diariamente pelos moradores das periferias da cidade. A falta de água potável em várias comunidades, a má qualidade do abastecimento e a poluição hídrica indicam que estamos distantes de uma situação eticamente aceitável, ambientalmente sustentável e socialmente justa. O sofrimento do povo e o descaso com a natureza tornaram-se situações normais perante a maioria dos políticos de plantão e dos poderes públicos estabelecidos.

A exploração operada pela empresa de saneamento Águas de Manaus produz um enriquecimento exponencial agradando os seus acionistas que vivem a milhares de quilômetros deste território, sem o menor interesse pela qualidade de vida da população. A falta de esgotamento sanitário indica que a política pública implantada na cidade não visa o bem da população, mas ao interesse da empresa que lucra excessivamente sem realizar os serviços para os quais é contratada.

O controle do abastecimento hídrico pela concessionária privada transforma os direitos à água e ao saneamento em privilégios daqueles que podem pagar as tarifas elevadas determinadas pela ganância do mercado. Sob esta lógica não existe solidariedade nem humanidade para quem não pode arcar com as faturas mensais. Para estas famílias existe somente a exclusão do sistema, representada pelo corte da ligação no pé da calcada, quando há calçada. As cobranças abusivas infligidas às famílias pobres representam saldos consolidados nos rendimentos da empresa. Ela que procura sem cessar estratégias de extorsão para continuar elevando o seu valor no mercado financeiro.

A ausência dos poderes públicos na audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Amazonas é um acontecimento simbólico. Ele representa a ausência dos poderes públicos nos territórios manauenses e amazônicos. Não querem ouvir o povo, nem as suas reclamações. Escondem-se atrás dos seus gabinetes aquartelados, longe da população, de seus gritos e das suas necessidades. O povo é obrigado a inventar suas próprias soluções. É abandonado nos momentos em que mais precisa. É traído por aqueles que prometeram tudo.

A privatização não é a solução! A solução só pode vir do próprio povo que se une para melhorar a sua situação. Este desejo de melhorar é que produz soluções alternativas, frente às receitas impostas de cima para baixo. Esta vontade de vencer é que produz experiências de autogestão em que a comunidade toma as rédeas nas mãos, administrando coletivamente os seus próprios recursos, sem se render às armadilhas da empresa capitalista.

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